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GERMINAÇÃO DE SEMENTES

 

29/10/2009

Autor y Coautor(es)
MARIA ANTONIETA GONZAGA SILVA
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Vida e ambiente
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Ciências Naturais Terra como espaço para a vida
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• A função das sementes na produção de novas espécies descendentes de plantas angiospermas e como ocorre a germinação;
• Os estágios da germinação e as necessidades da semente para germinar;
• A importância da germinação das sementes para a perpetuação das espécies de plantas angiospermas.

Duração das atividades
2 horas/aula em momentos alternados
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para melhor compreensão do processo de produção de novas plantas a partir da germinação de sementes é importante que os alunos estejam familiarizados com a anatomia vegetal (raiz, caule, folha, flor, fruto e semente) bem como a função das flores na reprodução dos vegetais, produzindo frutos e sementes.

Estratégias e recursos da aula

Introdução
Para o desenvolvimento desta aula, apresentamos algumas informações que poderão ajudá-lo(a) na realização das atividades propostas. Embora a observação do processo de germinação seja uma prática comum nos anos iniciais de escolarização, geralmente ela é realizada em condições artificializadas em que muitas vezes acaba sendo compreendida de forma destorcida pelos alunos.
A maioria das plantas reproduz-se por meio de sementes. Em geral, os frutos guardam as sementes em seu interior, protegendo-as. Estrutura de propagação das plantas, a semente origina-se do óvulo fecundado, sendo a unidade reprodutiva que dá início a uma nova geração. Os cientistas dão nomes diferentes a cada uma das partes que compõem a estrutura de uma semente. O tegumento é a casca que reveste a semente e protege suas partes internas. O cotilédone é a reserva nutritiva da semente que alimenta a nova planta até que as raízes se formem. Do embrião nasce a nova planta. Ele é o início da vida. Assim, o surgimento das sementes é de importância vital para o sucesso evolutivo das plantas terrestres. A ruptura da semente pelo embrião é chamada germinação. O primeiro passo para a germinação é a embebição, provocada pela absorção de água com o consequente aumento de volume interno e rompimento do tegumento. Ao romper-se o tegumento permite o crescimento do embrião para o meio exterior. A raiz primária, primeira estrutura da nova  planta, penetra na terra, enquanto se desenvolve o caule e as folhas jovens.
As condições para a germinação da semente são:
• A semente estar completamente desenvolvida e madura; estar completa, com todas as suas partes essenciais perfeitamente constituídas;
• A água é o fator que desencadeia o processo de embebição, que vai permitir o início da respiração;
• O solo deve ser devidamente arejado para que, com o início do processo respiratório, se inicie a germinação;
• Todos os processos biológicos são condicionados pela temperatura e cada espécie tem uma temperatura ideal para que suas sementes germinem;
• Algumas sementes têm a sua germinação influenciada pela presença ou ausência de luz.

A disseminação de frutos e sementes é um fenômeno extremamente desejável e necessário para a preservação da espécie que, quanto mais variado e vasto seja o seu habitat, melhores condições de sobrevivência terão.
A disseminação é feita através de diversos agentes, que são: Vento, Água, Animais, Homem.

Fonte: ADAPTADO DE: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/semente/semente.php - CONSULTADO EM 08/09/2009, ÀS 14H26MIN).


Estratégia
Através de uma atividade experimental pretendemos que os alunos observem a estrutura interna de uma semente e os diferentes estágios do processo de germinação. Utilizamos a atividade experimental e a observação porque elas desenvolvem a percepção sensorial dos alunos permitindo-lhes investigar fatos por meio de experiências diretas.

Desenvolvimento

A atividade proposta para esta aula, tanto pode ser realizada em sala de aula como em um laboratório.
Professor, num primeiro momento, recorde com os alunos sobre a reprodução dos vegetais, a polinização, até chegar à formação da semente.
- Olá turma, vamos relembrar como acontece a reprodução das plantas? A flor é o órgão reprodutivo de muitas plantas. Nela estão o androceu e o gineceu, parte masculina e feminina de uma planta.
- Quem se lembra as partes de compõem o androceu? E o gineceu?
- Onde mesmo ficam os óvulos? E o pólen?

O androceu produz grãos de pólen, e o gineceu produz óvulos.
Os grãos de pólen ficam na antera e os óvulos dentro do ovário da flor.Essas e outras perguntas ajudarão os alunos a recordarem os conhecimentos prévios necessários ao desenvolvimento desta aula. Ainda através do diálogo é importante retomar como se dá a polinização.
- Como os grãos de pólen fecundam os óvulos?
- Como acontece a polinização?
- Pela polinização, os grãos de pólen são transportados do androceu de uma flor para o gineceu de outra flor, e cada grão de pólen vai fecundar um óvulo. Esta fecundação originará o embrião. E a partir daí, o que será que acontece? O restante desta história será investigado em nossa aula de hoje.

Reforce a importância da semente no processo de produção de novas plantas. Peça-lhes que falem sobre frutos e sementes que conheçam e investigue se são capazes de explicar como, através de sementes, nascem novas plantas. Veja a seguir algumas perguntas que podem estimular a discussão e a partir daí você pode organizar um quadro de registro que informe o que foi discutido.
- Quem gostaria de dizer o nome de um fruto ou fruta que conheça?
- Ele(a) possui muitas ou poucas sementes?
- Onde estas sementes se encontram no fruto?
- Será que a quantidade de sementes de um fruto está relacionada à maior ou menor capacidade de a planta reproduzir?
- Que tipo de curiosidade você tem em relação à reprodução das plantas?

Questões como essas, permitem que você faça um levantamento das concepções prévias de seus alunos, bem como o seu interesse maior ou menor em relação ao assunto em estudo.
Para esta aula serão necessárias algumas sementes, que você pode escolher entre aquelas de mais fácil acesso e que sejam conhecidas pelos alunos. As sementes também podem ser trazidas pelas próprias crianças, se solicitadas anteriormente. Cada aluno receberá uma semente para que ele mesmo possa ver as partes que a compõem.
- Vou entregar a cada um de vocês uma semente. Abra-a cuidadosamente para ver o que existe dentro dela. Os alunos devem ser alertados para não danificar as estruturas internas da semente ao abri-las. É necessário que o embrião não seja danificado para que ele possa observá-lo. Enquanto os alunos abrem as sementes, você deverá ajudá-los a identificar as suas partes nomeando-as. Para isso, utilize as informações contidas na introdução da aula. Peça que, em duplas, desenhem a semente que receberam, indicando as suas partes.
Neste momento você poderá apresentar-lhes o desenho de uma semente aberta com as suas partes internas identificadas.
Vejam nesta figura uma semente e suas partes. Ela é composta de casca, uma reserva nutritiva para o embrião se manter até germinar completamente, além do próprio embrião. Este, como vai formar uma nova planta, já possui uma estrutura que originará a raiz (radícula) e o caule (caulículo).

Fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/semente/semente.php (CONSULTADO EM 08/09/2009, ÀS 14H17MIN).

Estimule os alunos a compararem as sementes observadas com a semente da ilustração.
- Elas possuem as mesmas partes?
- Em quê as sementes são semelhantes?
- Em quê são diferentes?
- Todas as sementes observadas possuem reservas nutritivas?
- Foi possível localizá-las?

Feita essa discussão é importante que os alunos compreendam que as sementes variam de tamanho, cor, formato, entre outras diferenças observadas, mas que todas elas devem possuir um embrião para que possam germinar. Apresente também as informações sistematizadas que se encontram na introdução da aula.


Até aqui, os alunos investigaram as estruturas que compõem uma semente e suas funções. Dando prosseguimento a esse trabalho, vamos montar um experimento que lh es permita acompanhar e observar os diferentes estágios da germinação de uma semente. Para isso, entregue a cada um duas sementes (feijão, alpiste, ervilha, ou qualquer outra que escolher). Entregue também um copinho descartável com um pouco de terra. Oriente os alunos a plantarem as sementes que receberam, lembrando-os de afofar a terra e umedecer.
- Peguem o copinho, umedeçam a terra e a afofem. Coloquem sobre a terra a semente e deixem seus copinhos, devidamente nomeados, num local fresco. Vocês observarão por alguns dias este experimento, até que nossas sementes germinem. Mãos à obra, garotada!
- Por que umedecemos a terra e afofamos?

Verifique se está claro para as crianças que a água e a terra fofa são necessárias para que a semente inicie o processo de germinação, a embebição, e para que possa respirar.

Entregue aos alunos um texto sobre sementes, peça que leiam e retome com eles a importância das sementes, como acontece a germinação, como é formada a semente, deixando que eles imaginem como acontecerá a germinação das sementes que plantaram. Peça que cada aluno escreva os resultados esperados do plantio que fez, com base no que aprenderam sobre a germinação.

Sugestão de texto sobre germinação:

Mas o que é mesmo uma semente?

As sementes possuem reservas nutritivas necessárias ao desenvolvimento da planta durante o início da germinação, por isso são tão importantes. Elas têm uma casca, em geral dura, certa quantidade de reservas nutritivas e um embrião.
As sementes podem parecer secas, sem vida, mas não o são. Enquanto o processo de germinação não se inicia, o embrião dentro da semente tem uma atividade muito pequena, o suficiente apenas para manter-se vivo. A casca da semente protege o embrião do ressecamento, das baixas e altas temperaturas. Quando a semente chega em um lugar com boas condições de luz, temperatura e umidade, ela finalmente começa a germinar. As reservas nutritivas servem de alimento para o embrião quando ele está começando a se desenvolver.
A germinação inicia-se com a absorção de água pela semente, que incha. Logo depois começa a crescer uma pequena raiz. Em seguida, as folhas e o caule da futura planta começam a se desenvolver, ainda utilizando as reservas da semente.
O desenvolvimento das folhas e das raízes começa a dar autonomia para a jovem plantinha, que já não conta mais com as reservas da semente.

Fonte: Construindo Consciências: ciências. 5ª série / APEC – Ação e Pesquisa em Educação em Ciências. 2ª edição. p. 45. São Paulo: Scipione, 2006.

Fonte: http://www.portalobjetivo.com.br/colegio/temas_estudos/30.asp?s=junior2 (CONSULTADO EM 08/09/2009, ÀS 14H14MIN).

Acompanhamento da germinação
Por alguns dias, deixe que os alunos acompanhem a germinação das sementes que plantaram, pedindo que anotem o que tem sido observado durante o processo. Após a germinação estar completa, peça que eles comparem os resultados esperados com os resultados obtidos.

Avaliação

Inicialmente gostaria de evidenciar que durante o desenrolar da aula em diferentes momentos os alunos podem ser avaliados: quando emitem suas opiniões e ouvem as opiniões dos colegas, quando demonstram facilidade e ou dificuldade para realizar determinadas tarefas durante a atividade experimental, quando mostram estar atentos e interessados ao que está sendo proposto. Como parte desse processo, proponha aos alunos que em duplas, ou trios, montem um cartaz mostrando tudo que foi observado durante a germinação de suas sementes, ilustrando com desenhos as suas descrições. Peça que cada grupo apresente para a turma seu trabalho.

Opinión de quien visitó

Quatro estrelas 3 calificaciones

  • Cinco estrelas 2/3 - 66,67%
  • Quatro estrelas 0/3 - 0%
  • Três estrelas 1/3 - 33,33%
  • Duas estrelas 0/3 - 0%
  • Uma estrela 0/3 - 0%

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Opiniones

  • Daniel, UFSC , Santa Catarina - dijo:
    daniel@ccb.ufsc.br

    06/09/2013

    Três estrelas

    O endosperma de angiospermas NÃO é n (haploide) como mostrado na primeira figura, ele em geral é 3n (triploide), e não há motivo para chamá-lo de primário.


  • Katia Rejane Costa da Silva, EREM Arquipélago Fernando de Noronha , Pernambuco - dijo:
    katinharejane@hotmail.com

    10/08/2013

    Cinco estrelas

    Adorei seu planejamento, ultimamente estou preparando minhas aulas por aqui. Obrigada, por nos ajudar.


  • amanda, voto , São Paulo - dijo:
    amanda.florr@hotmail.com

    20/05/2012

    Cinco estrelas

    eu achei muito legal


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