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O que muda na língua: Aspectos culturais da Reforma Ortográfica

 

01/12/2009

Autor y Coautor(es)
ANA GRAZIELA CABRAL
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Edna Maria Santana Magalhães

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Ensino Médio Língua Portuguesa Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens
Ensino Médio Língua Portuguesa Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Espera-se que o aluno possa ao fim desta proposta de trabalho:

- Reconhecer as mudanças que ocorreram na Língua Portuguesa após o Acordo Ortográfico.


- Considerar as influências culturais que distanciam o Português de Portugal do Português do Brasil.


- Tornar-se mais crítico em relação ao uso e manifestação da língua Portuguesa.


- Identificar características intrínsecas e extrínsecas ao texto, apreendendo-o coerentemente.


- produzir um artigo de opinião.

Duração das atividades
9 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

É importante que os alunos saibam de antemão em que consiste o Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa e principalmente que ele, como o próprio nome diz, prevê apenas modificações na esfera ortográfica da língua e não no âmbito da língua falada.

Estratégias e recursos da aula

1ª AULA

Símbolo da Reforma Ortográfica


Professor, o objetivo desta proposta de aula é mais ousado do que somente apontar as mudanças ocorridas após o Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa instaurado em 2009. Mais que isso, pretende-se demonstrar que, embora a justificativa para a instauração do Acordo seja uma certa unificação da Língua Portuguesa entre os paises de expressão portuguesa, isso é um tanto incoerente, já que as diferenças culturais entre os países são muito grandes.

No entanto, tome cuidado, professor, para não nortear a aula de forma que os alunos pensem que devem ser contra ou a favor do Acordo. Não é esse o nosso objetivo. O que se espera dessa aula é que os alunos construam uma visão mais crítica sobre a utilidade e eficácia do acordo, que poderia ter sido muito mais profundo, para promover a unificação das nações que utilizam o Português.

Comece apresentando os países que têm o Português como língua oficial e que assinaram o acordo. São eles: Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe e Brasil. Como o próprio nome diz, o acordo promove alterações exclusivamente ortográficas na língua, sendo que a língua falada em nada foi modificada.

Em seguida, passe para os alunos a sequência de vídeos (1ª e 2ª parte) que mostra em detalhes as mudanças mais significativas que aconteceram com o acordo.


http://www.youtube.com/watch?v=TdBeQlFT73c - acesso em 14/10/09 – 1ª parte do Guia de Reforma Ortográfica de Língua Portuguesa.


http://www.youtube.com/watch?v=-zaDgLmLyfc - acesso em 14/10/09 – 2ª parte do Guia de Reforma Ortográfica de Língua Portuguesa.


Professor, aproveite os vídeos para explicar detalhadamente as mudanças que ocorreram na língua. Tire dúvidas, levante questionamentos. É interessante que durante a execução do vídeo ele seja pausado várias vezes para que as informações nele contidas sejam bem aproveitadas.

Há como complemento outros vídeos que podem ser passados consecutivamente a esses, como:


- http://www.youtube.com/watch?v=9eJADJXCLxM - acesso em 14/10/09 – Vídeo que fala sobre a reforma.


- http://www.youtube.com/watch?v=6nci-Pfw4mM – acesso em 14/10/09. – O que mudou com a Reforma Ortográfica?

Após instigar os alunos com os vídeos, peça a eles que escrevam um parágrafo em resumo a tudo o que o ouviram. Nesse parágrafo também deverá manifestar uma opinião rápida dos alunos em relação ao que viram. A socialização do que escreveram pode ser feita imediatamente, para fechar esse debate inicial. Depois recolha o que escreveram e faça correções, sugira modificações tanto a nível gramatical quanto conceitual. Os alunos deverão fazer a reescrita definitiva do parágrafo no caderno, após as suas observações, professor.

2ª AULA – 3 aulas de 50 minutos.

Professor, agora que os alunos já se situaram em relação aos pormenores da Reforma Ortográfica, mostre a eles o vídeo em que Dad Squarisi e Márcio Cotrim fazem um comentário sobre a reforma ortográfica.

http://www.youtube.com/watch?v=BY0Md_ZLgjM - acesso em 14/10/09 – (parte 1)

http://www.youtube.com/watch?v=TQLcnhjBHrI - acesso em 14/10/09 – (parte 2)

Nesses vídeos são colocados em discussão alguns temas, como o fato de a Reforma Ortográfica não ser eficiente para unificar a língua e as nações que a usam, como se propôs, além dos custos que irá acarretar, já que será necessário substituir livros e dicionários antigos e discute-se ainda o fato de que a reforma poderia ter realizado maiores mudanças.
Passe ainda o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=WAM-N9a8iNA - acesso em 14/10/09 – que mostra uma reportagem exibida no Jornal Nacional sobre as vantagens e desvantagens da reforma Ortográfica.


E por último mostre a eles o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=vNg_WtJgvgs - acesso em 14/10/09 – que mostra uma entrevista com o Prof. Sérgio Nogueira, também apresentando características da reforma ortográfica.

Agora, professor, com a classe em círculo, promova um debate em que sejam discutidos os elementos comentados nos vídeos. Durante o debate procure identificar e orientar o discurso dos alunos que não estejam embasados em argumentos sólidos, tais como: “O acordo não ajudou em nada, é uma perda de tempo!”, “Mudar pra que, se todos já sabíamos como utilizar a língua?”. É preciso que os argumentos sejam bem fundamentados, caso contrário, ajude-os na construção de uma opinião sobre o assunto. É importante que, nesta etapa da aula, haja uma participação efetiva de todos os alunos.


Após o debate, entregue uma folha aos alunos com a seguinte pergunta: O que você acha da Reforma Ortográfica?
Deixe que os alunos saiam ao pátio e escolham, cada aluno, duas pessoas para fazer essa pergunta. Eles deverão anotar as respostas e voltar à sala de aula. É importante os entrevistados não sejam os mesmo, e que se recorra aos vários setores da escola, como cantina ou refeitório, secretaria, sala dos professores, diretoria, portaria, ou mesmo alunos de outras salas. Assim as respostas serão bem heterogenias.


Já na sala de aula, cada aluno deverá ler sua pesquisa. Enquanto leem, vá anotando no quadro essência de cada resposta, professor, para que no final seja montado um panorama das opiniões dos entrevistados, o que dará espaço para mais uma boa conversa.


Em seguida, os alunos poderão fazer cartazes colocando as opiniões dos entrevistados, talvez até em dados mais estatísticos, dizendo que de X entrevistados, XX são a favor da Reforma Ortográfica. Ajude-os a processar esses dados, professor. O cartaz pode ter como título: “O que a nossa escola pensa sobre a Reforma Ortográfica?” e deve ser exposto em um local de boa visibilidade na escola.

3ª AULA

Nesta aula, professor, apresente o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=U0r2O_QdMmY - (acesso em 14/10/09 - que trata das diferenças culturais existentes entre o Português do Brasil e o Português de Portugal.


Em seguida mostre a eles o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=2c7i-ljcOs8 - acesso em 14/10/09 – feito em Portugal, que fala do Acordo Ortográfico sob o olhar dos portugueses. Vê-se a dificuldade dos portugueses em se acostumar ao uso de palavras com as quais não estavam acostumados, como ótimo, ao invés de optimo, ação ao invés de acção / correto ao invés de correcto, entre outras. Aliás, as mudanças serão mais profundas no léxico de Portugal.

Agora, professor, apresente a eles o texto “Em além mar se fala diferente” que se encontra no link http://entresseio.blogspot.com/2007/04/em-alm-mar-se-fala-de-outro-jeito-iii.html - acesso em 13/10/09.

Na mesma linha desse texto, temos também essa sequência:

Quando se fala do “Bucha e o Estica” fala-se da dupla “O Gordo e o magro”; “Os três Estarolas” são “Os três Patetas”.
“Ula-Ula” não é dança e sim “correria”.
Se você quer esconder a calvície não usará uma “peruca” mas um “capachinho”. “Nalga” é “nádega”, uma “nalgada” quer dizer um “tapa ou um chute na bunda”.
As belas raparigas portuguesas não usam “calcinhas” e sim “cuecas”.
“Bonde é chamado de “elétrico”, “trem” é comboio”, uma “charrete” é um “trem”.
Uma “faxineira diarista” é uma “mulher a dias”.
Nunca chame um cozinheiro de “paneleiro” ou “panasca”, você arrumará uma briga dos diabos por ter chamado o cozinheiro de “veado”. É ofensa grave!
Pastelaria é o bar da esquina ou uma casa de doces e não tem pastel, aliás, não sei se em Portugal há o pastel salgado, quem souber me informe. Pastel em Portugal é doce. Pastel de Belém, experimente e verá que delícia.
Quem aluga uma “casa sem móveis”, aluga uma “casa nas paredes”.
Lá avião não “decola” e sim “descola”, e não “aterrisa” e sim “aterra”.
“Casa de banho” é o ap osento “sanitário”, “ banheiro” é o salva-vidas” na praia, e na praia ninguém usa “sunga” e si m “calção de banho”.
“Sanita” é o “vaso sanitário” e “autoclismo” é a “des cargar” e quem conserta é o “picheleiro” e não o “encanador”.

“Fila” é “bicha”, não vá pen sar besteira quando ver uma placa “Entre na bicha”.

“Há olhos que de merda se enamoram” é uma expr essão que soa pesada e ofensiva, mas significa o mesmo que o nosso: “Quem ama o feio, bonito lhe parece”.

Lá um homem não “faz a barba” e sim “desfaz a barba”.

“Camisa” tanto de homem como de mulher é “camisola”.

“Fato”, não confundi r com “facto” (antes da reforma), é “ter no”, “roupa”. “Fato d e banho” é “maiô”.

“Casal” nada tem a ver com um homem e uma mulher, é um “sítio” ou uma “pequena propriedade agrícola”, não uma “fazenda” que é uma “herdade”.

Se te chamam de “cabrão”, estão te chamando de “corno”.

“Se calhar” é uma expressão muito ouvida, significa “se ocorrer, se der”.

No natal as crianças não recebem presentes do “Papai-Noel” e sim do “Pai-Natal”.

“Ônibus” se for urbano é “autocarro”; se rodoviário é “camionete”, e em Angola é “machimbombo”.

Em Portugal nos escritórios não há “grampeadores” e sim “agrafadores” que usam “agrafos” para “agrafar”.

Quando você der uma informação e te responderem “ocapa”, querem dizer “ok”.

No futebol o “goleiro” é chamado de “guarda-redes”, a “bola” de “pelota” e o “gol” de “golo”.

“Moço” e “moça” devem ser sempre “rapaz” e “rapariga”.

“Tempos de outra senhora” refere-se a “Antes da revolução de 25 de abril de 1974”, a data em que foi derrubada a ditadura em Portugal.

Algumas palavras têm apenas uma pequena diferença:

“brócolos” é “brócolis”;

“camião” é “caminhão”;

“desenhador” é “desenhista”;

“carta de condução” é “carteira de motorista”;

“desodorizante” é “desodorante”;

“desporto” é “esporte”;

“equipa” é equipe” e “metropolitano” é o mesmo que o nosso “metrô”.

Agora, professor, valendo-se dos vídeos e dos textos, converse com os alunos sobre os abismos que podem separar a realidade de uma nação de outra (tendo com exemplo Brasil e Portugal, nem falamos em Angola e outros países) em relação ao uso de uma língua unificada. Pergunte a eles: será que as modificações propostas pelo acordo ortográfico são suficientes para unificar esses países? E as diferenças culturais, territoriais, não influenciam nesse contexto? A reforma pode ser pensada, portanto, como um recurso para AMENIZAR as diferenças entre uma nação e outra, mas não promover a unificação. Até porque, até dentro dos limites do território brasileiro, encontraremos divergências na língua: no sul fala-se guri para mencionar o garoto; no nordeste a mandioca é macaxeira e as diferenças se seguem.


Por último, ainda nesta aula, caso seja necessário, apresente a eles algumas charges e tirinhas referentes à Reforma Ortográfica e peça que eles expliquem a ironia contida nos textos. {Acessos aos textos abaixo em 17/10/2009}

4ª AULA

Como próximo passo, professor, sugere-se uma atividade com a tradução de um texto literário em Português de P ortugal, para que os próprios alunos possam identificar diferenças entre ela e a tradução em Português do Brasil. Sugere-se o uso do primeiro e segundo capítulos de “Uma agulha no palheiro”, de J.D. Salinger, (SALINGER, J.D. Uma agulha no palheiro. Trad. João Palma Ferreira. Lisboa: Edcép “Livr os do Brasil”, 2000) , que se encontra no link:

http://www.scribd.com/doc/4896230/O-Apanhador-no-Campo-de-Centeio-J-D-Salinger- (acesso em 13/10/09).

Essa é uma tradução portuguesa que proporcionará ao aluno a apreciação de várias palavras totalmente diferentes do nosso uso comum. Isso o levará a concluir que, apesar da tentativa de unificação do português, a língua usada em Portugal por vezes parece tão estranha que não a reconhecemos como Língua Portuguesa. Outro aspecto que certamente os alunos perceberão é o tom sério com que o português é geralmente empregado em Portugal. Isso se torna perceptível se compararmos a tradução de um texto literário Português e um Brasileiro. O tom empregado na tradução brasileira será sempre mais casual e informal, independente das características do texto.

Procure fazer essas leituras em sala. Deixe que os alunos se revezem na leitura e que eles mesmos apontem os pontos diferentes no texto que marcam a Língua Portuguesa de Portugal. Dedique a eles o máximo de autonomia e participação nessa proposta de leitura, para que ela se torne mais atrativa.

5ª AULA


Professor, finalmente após todos os passos seguidos, destine essa aula para que os alunos produzam um artigo de opinião. Faça uma seleção com os alunos dos textos mais interessantes sobre a temática discutida e os publique no jornal da escola/blogs/páginas de internet. Para tanto, é fundamental que eles saibam como construir esse formato de texto de forma coerente. Vejamos:


- Inicialmente eles terão que apresentar de forma geral o tema sobre o qual se desenvolverá o artigo.


- Em seguida, parte-se para o desenvolvimento, em que se fala mais detalhadamente sobre o tema. Então, apresenta-se uma tese e os argumentos que defendam essa tese e demonstram a opinião de quem cria o texto.


- Por último faz-se a conclusão, que é uma síntese do desenvolvimento e a apresentação de conclusões, mostrando claramente a opinião pessoal acerca do tema, neste caso, sobre a reforma ortográfica.


É importante que o aluno defina esses tópicos em forma de esquema antes de começar a elaborar o texto, para que ele não se perca n o decorrer da produção.


Após concluído, o texto os alunos devem trocá-los entre si (dois ou três leitores por texto) para que sejam levantadas sugestões sobre a forma (estrutura gamatical e adequação à proposta de texto) e de conteúdo (discuta com autoria o tema proposto e de forma coerente). Deixe que levem os textos para casa e redijam quantas versões forem necessárias para se chegar ao texto 'ideal'.  Só depois disso, a produção escrita deve ser entregue a você professor para que realize uma leitura prévia e dê as sugestões pertinentes. O ideal é que entre esta aula e a próxima haja um inervalo de, pelo menos, dois dias para que os alunos elaborem seu texto, entreguem-no a você e haja um tempo para a sua leitura. Defina isso de acordo com a sua rotina e disponibilidade para realizar a leitura desses textos.


6ª AULA


Nesta 6ª aula, você deve devolver a produção dos alunos, professor. É interessante que, antes de reescrever o texto, eles o compartilhem novamente com os colegas. Dedique um momento da aula para a leitura e comentários sobre alguns textos. Esse momento é importante, pois muitas vezes alguns equívocos cometidos durante a produção são recorrentes nos textos de vários alunos. Essa socialização é benéfica para que os comentários gerais possam influenciar a produção individual.

Ent ão, os alunos poderão ficar com o texto para fazer a reescrita, baseados no que ouviram e nos comentários escritos feitos pelo professor no texto. Disponibilize o tempo que for necessário para a redação final dos textos.


7ª AULA


Na última aula é o momento da entrega definitiva dos textos, destinados à publicação no jorn al ou Blog da escola. P rofessor, dê voz aos alunos que não tiveram oportunidade de socializar os seus textos na aula anterior. Esse momento é fundamental para o desenvolvimen to da proposta.


Por último, para concluir a aula, peça aos alunos que se expre ssem oralmente faland o sobre o que aprenderam com a sequência de aulas. Deixe que eles manifestem euforia ou insatisfação em suas falas e an ote todas as informações que achar pertinentes sobre a avaliação deles. Lembre-se que ouvir seu aluno é fundamental, já que ele é o principal agente no processo de transmissão/ aquisição do conhecimento. As aulas seguintes devem ser usadas por você para sistematizar os principais pontos expressos por seus alunos nesta aula e para você revisar/trabalhar pontos gramaticais e questões temáticas em que os alunos demonstram fragilidade.

Recursos Complementares

http://www.youtube.com/watch?v=TQLcnhjBHrI - acesso em 14/10/09 - uma reforma que não uniformiza a língua como se propôs, e vai nos custar muito caro. Jogar livros antigos para a fogueira, de uma reforma que poderia ter sido mais aprofundada.


http://www.youtube.com/watch?v=TdBeQlFT73c - acesso em 14/10/09 – 1ª parte do guia de Reforma Ortográfica de Língua Portuguesa

http://www.youtube.com/watch?v=-zaDgLmLyfc - acesso em 14/10/09 – 2ª parte do guia de Reforma Ortográfica de Língua Portuguesa

http://www.youtube.com/watch?v=9eJADJXCLxM - acesso em 14/10/09 – Vídeo básico sobre a reforma. Crianças falando

http://www.youtube.com/watch?v=U0r2O_QdMmY - acesso em 14/10/09 – acesso em 14/09/09 - Português do Brasil e Português de Portugal – diferenças culturais

http://www.youtube.com/watch?v=WAM-N9a8iNA - acesso em 14/10/09 - Reportagem exibida no Jornal Nacional sobre as vantagens e desvantagens da Reforma Ortográfica

http://www.youtube.com/watch?v=vNg_WtJgvgs - acesso em 14/10/09 – Entrevista com o Prof. Sérgio Nogueira sobre a reforma ortográfica.
http://www.youtube.com/watch?v=2c7i-ljcOs8 - acesso em 14/10/09 – Acordo Ortográfico sob o olhar dos portugueses.

Avaliação

Professor, a proposta escrita ao final permite que o aluno seja avaliado em relação a sua compreensão sobre o tema trabalhado, a sua capacidade de extrapolá-lo e de associá-lo ao cotidiano de forma coerente. Permite ainda avaliar a capacidade que o aluno tem de argumentar e expressar sua opinião. Portanto, busca-se desenvolver autoria. O aluno que conseguiu fazer um texto com princípios autorais demonstra ter desenvolvido excelentes nível em habilidades de leitura e de escrita, porque ele necessita de operar com os textos empregando recursos mais complexos de leitura (relacionar/inferir/extrapolar/proposição).

Em termos de atitude, avalie a autonomia de cada aluno em relação às propostas que lhe são apresentadas, observando se ele participou de forma satisfatória das discussões propostas.

Nunca se esqueça de que o aluno precisa avaliar o seu aprendizado e saber detectar em que precisa ou não de aperfeiçoar a sua competência leitora e produtora de textos. Além disso, ele deve ser concebido como um parceiro do seu trabalho, apontando em que pontos e grau a proposta de trabalho feita por você foi significativa para o processo de ensino e aprendizagem dele. Incentive-o a se avaliar e a avaliar o trabalho proposto por você.

Opinión de quien visitó

Quatro estrelas 8 calificaciones

  • Cinco estrelas 7/8 - 87,5%
  • Quatro estrelas 1/8 - 12,5%
  • Três estrelas 0/8 - 0%
  • Duas estrelas 0/8 - 0%
  • Uma estrela 0/8 - 0%

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