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JORNAL
Edição 121 - Inovação e Criatividade na Escola
11/01/2016
 
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Educadora desenvolve projeto de controle do vetor da dengue

Para Fernanda, a proposta de intervenção educativa enriqueceu o aprendizado dos alunos

Para Fernanda, a proposta de intervenção educativa enriqueceu o aprendizado dos alunos

Autor:Arquivo da professora


Há quatro anos no magistério, Fernanda da Fonseca e Silva é professora de ciências na Escola Municipal Professor Washington Manoel de Souza, em Queimados (RJ). Com licenciatura em ciências biológicas, bacharelado em biomedicina e mestrado em ciências pelo programa Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ela desenvolve pelo menos um projeto pedagógico por ano, aliando sempre educação e saúde.

Em 2015, Fernanda implantou o projeto Intervenção Educativa no Controle do Aedes aegypti em duas turmas do sexto ano do ensino fundamental. Segundo ela, um bimestre do sexto ano é dedicado à abordagem da temática Água e Vida. “Estabelecer relações entre a água e a saúde, de modo a compreender a importância de evitar a contaminação e o acúmulo da água na prevenção de doenças, é um dos principais objetivos desse bimestre”, explica.

Para contextualizar o assunto, Fernanda apresentou, inicialmente, gravuras em tamanho ampliado para os alunos reconhecerem o mosquito e obter informações sobre seu ciclo de vida, doenças que transmite, sintomas, tratamento básico e prevenção. O projeto foi desenvolvido durante três semanas. Naquele período, além de assistir a vídeos sobre a dengue, os alunos foram incentivados a fotografar prováveis focos de proliferação do mosquito na escola, em suas próprias residências, praças e outros locais por ele frequentados. Cada estudante apresentou as imagens obtidas aos demais.

Uma lista foi elaborada com indicações de checagem para o controle do vetor nas residências, com base na campanha 10 Minutos contra a Dengue, da Fiocruz. “A proposta de intervenção educativa enriqueceu o aprendizado (de forma lúdica) e despertou uma consciência social mais crítica e ativa nos alunos”, destaca Fernanda. “Eles se mostraram mais preocupados com a saúde da família e da comunidade.” (Fátima Schenini)

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