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JORNAL
Edição 37 - Inglês no Fundamental
09/04/2010
 
ou

Professora de arte utiliza novas tecnologias em suas aulas

O trabalho de Marília como arte/educadora já foi premiado.

O trabalho de Marília como arte/educadora já foi premiado.

Autor:Arquivo pessoal


Com licenciatura plena em artes plásticas, Marília Schmitt Fernandes é arte/educadora e artista plástica com 28 anos de atuação no magistério, em Canoas, cidade na zona metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Há 25 anos leciona na Escola Municipal de Ensino Fundamental Arthur Pereira de Vargas.

Atuando sempre em escolas da rede municipal, seu trabalho já obteve reconhecimento. Em 2001, ela obteve o 1º lugar no II Prêmio Arte na Escola Cidadã, com o projeto O Grito na Adolescência, desenvolvido com alunos de 7ª e 8ª séries. Em 2003, recebeu o IV Prêmio Arte na Escola Cidadã - Instituto Arte na Escola (SP), com o projeto Além dos limites do olhar ... um corpo inteiro que sente sem parar . E em 2006, foi contemplada com o Prêmio Victor Cívita Educador Nota 10 em Arte, com o projeto Agora nós sabemos o que é Arte Contemporânea.

Em 2008, Marília participou do projeto AprenDI, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), coordenado pela professora Maria Cristina Biazus. “Produzimos vídeos usando a tecnologia disponível aos alunos, com turmas de 8ª série e alguns resultados estão expostos em nosso blog”, relata. Segundo ela, os alunos participaram ativamente do projeto que chamou de Digitalizando Lembranças. “Eles mostravam-se interessados em todas as aulas, o que facilitou todo o processo de ensinar e aprender”, explica.

Em 2010, Marília está dando aulas para alunos de 7º, 8º e 9º anos (6ª, 7ª e 8ª séries) do ensino fundamental. Ela também irá trabalhar com as tecnologias nas aulas de arte. “Estou planejando um projeto baseado na proposta do artista austríaco Hundertwasser e as cinco peles: a epiderme, o vestuário, a casa, a identidade social, e o meio global.” A cada bimestre suas aulas terão um foco especial, a partir do qual buscarão a contextualização das situações problema trazidas pelos alunos, sempre valorizando as diversas possibilidades de linguagens artísticas e as associando ao uso das novas tecnologias.

Ela apresentou a proposta de trabalho no primeiro dia de aula e desafiou os alunos a pensarem sobre o que gostariam de pesquisar durante as aulas a respeito do tema Corpo. Surgiram assuntos como sexualidade (preconceito pela opção), racismo, padrões de beleza, e paraplegia. “Estamos pesquisando e produzindo imagens a partir disto, associando a produções artísticas de artistas brasileiros. Distribuímos pequenos desenhos pela escola chamando a atenção dos outros alunos sobre o assunto. Modéstia a parte, o trabalho está ficando lindo!"

Ela criou uma sala de aula virtual com o cadastro dos alunos, utilizando a ferramenta tecnológica glogster . “Assim poderemos interagir, além de criarmos glogs sobre as temáticas em questão, usando todas os recursos oferecidos no ambiente do site”, explica. Marília adianta que os estudantes têm participação ativa no trabalho, pois terão que criar seus próprios glogs dentro do tema Epiderme. De acordo com ela, seus glogs funcionam como uma “nutrição estética” para os estudantes”.

(Fátima Schenini)

Conheça os glogs da professora Marília:

http://mariliasf.edu.glogster.com/ciber-arte/

http://mariliasf.edu.glogster.com/o-corpo-na-arte/

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