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SOLIDARIEDADE: ISTO TAMBÉM SE APRENDE NA ESCOLA!

 

15/11/2009

Autor e Coautor(es)
Fátima Rezende Naves Dias
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Gláucia Costa Abdala Diniz; Marta Regina Alves Pereira; Liliane dos Guimarães Alvim Nunes; Lucianna Ribeiro de Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Solidariedade
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1- Pensar sobre suas próprias ações e as de outras pessoas numa perspectiva ética e solidária.
2- Considerar jeitos de ser e de pensar de outras pessoas, buscando colocar-se no lugar do outro.

Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula

Momentos da aula:

1° Momento: O professor deverá convidar os alunos para ouvir com atenção a história que será lida por ele em voz alta: O Rato e a Ratoeira

O rato e a ratoeira

A vida daquele rato de cor cinza e pêlos eriçados era muito boa.

A fazenda em que morava tinha de tudo que ele sempre sonhou; mas um dia, um choque.

Andando curiosamente, como sempre fazia, o rato descobriu uma ratoeira armada, escondida ardilosamente no caminho que ele costumava seguir diariamente.

Nervoso com a descoberta, ele não perdeu tempo, tinha que avisar aos amigos.

Logo chegou ao galinheiro e encontrou sua conhecida de tempos, uma grande e gorda galinha, que calmamente, chocando seus ovos ouviu a história do rato, e depois disse :
- Ora seu rato, isso não me preocupa, mas escute um conselho, tenha cuidado agora, ela foi posta para lhe capturar.

O rato ficou mais assustado ainda, e foi contar sobre a ratoeira ao porco. Este, que se banhava numa farta lama, depois de ouvir, piscou os olhos e disse :

- Sou muito grande, mas você é pequeno, cuidado, seu rato, sua vida corre perigo.

O rato pensou, pensou e pensou, então resolveu ir até a sua amiga vaca, queria lhe contar sobre a ratoeira.

- Uma ratoeira é pequenininha, não é ? Falou a vaca.

-É, mas armada, é um perigo para todos. Que faremos?

A vaca, despreocupada, disse:

- Seu rato, vá para casa, e tenha cuidado, uma ratoeira para o seu tamanho é mortal.

O rato cinza de pêlos eriçados, voltou triste e cuidadoso, seus amigos de nada lhe serviram, agora teria que ter um cuidado redobrado, quem sabe não haveria outras ratoeiras espalhadas pela fazenda.

Mas, durante aquela noite, a ratoeira disparou, pegando uma vítima. A mulher do fazendeiro correu e sem se perceber foi picada por uma cobra que estava presa, mas era venenosa.

Quando soube, o fazendeiro levou a esposa para o hospital e esta conseguiu sobreviver.

No outro dia, a mulher já voltava para casa, mas tinha muita febre e o médico receitou-lhe uma boa canja, então lá se foi a dona galinha para o forno e seus ovos para a geladeira.

Com a melhora da esposa, o que não faltava na fazenda era visitas, e o fazendeiro resolveu matar o porco, para fazer um bom torresmo e ter uma carne boa para servir aos amigos visitantes.

Foi o fim do seu porco.

Com duas semanas a esposa do fazendeiro estava de novo boa, e para comemorar, de tão feliz que estava, resolveu dar uma grande festa.

Foi a vez da vaca, que serviu bem como assado de festejo.

Quanto ao rato cinza de pêlos eriçados, este continuou na fazenda, sentia falta dos amigos, pensava neles com saudades, mas estava alegre, pois a partir daquela data, o fazendeiro nunca mais quis pôr na fazenda ratoeira alguma.

Bérgson Frota
Escritor

FONTE: HTTP://DIARIODONORDESTE.GLOBO.COM/MATERIA.ASP?CODIGO=555175

2º Momento: Após a leitura, é chegado o momento de conversar com os alunos sobre a história, colocando questões que possibilitam o pensar: O que acharam da história? Se vocês pudessem se colocar no lugar do rato, o que imaginam que sentiriam? Fariam algo diferente do que ele fez? O que acharam da atitude de seus amigos animais? Os conselhos dados por eles ao rato de fato expressaram consideração pelo amigo? O que pensam acerca da fala do rato ao referir-se à ratoeira: “-É, mas armada, é um perigo para todos. Que faremos?” Que outro final poderia ser dado para essa história? O que ela nos ensina no convívio com as pessoas? Vocês já viveram situações parecidas com esta em suas vidas e que queiram compartilhar com o grupo? E na escola?

3º Momento: Em seguida, o professor deverá propor aos alunos a criação de uma peça teatral baseada na história. A esc olha dos personagens deverá ser feita pelos próprios alunos. São eles: rato, galinha, porco, vaca, cobra, fazendeiro, mulher do fazendeiro, médico, os visitantes e o narrador. (Professor, é importante estar atento ao processo de escolha dos alunos, fazendo as mediações/intervenções necessárias para garantir a comunicação respeitosa entre eles). O professor e os alunos deverão definir o cenário, o figurino, as cenas, os horários para ensaio, a proposta de texto, ilustração e confecção dos convites para a peça teatral. Com a colaboração/participação ativa do professor, estas tarefas deverão ser distribuídas entre todos os alunos.

4º Momento: Apresentação da peça teatral: “O RATO E A RATOEIRA” para os pais e toda a comunidade escolar. Após a apresentação, abre-se espaço para uma conversa com a platéia sobre experiências exitosas de solidariedade na convivência com as outras pessoas nos vários espaços sociais.

Recursos Complementares

 
Professor, para ampliar as discussões acerca do tema “Solidariedade” você poderá utilizar o vídeo intitulado: O problema não é meu, acessando o sítio http://www.youtube.com/watch?v=WptmkPe8AmU

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica.

Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos momentos de debate e dramatização da história.

Avaliação dos alunos pelo professor: Envolvimento e participação dos alunos nos vários momentos da aula. Respeito aos momentos de fala e escuta e às opiniões dos colegas. Cumprimento e responsabilidade dos alunos em relação às tarefas atribuídas/assumidas por cada um. O professor deverá verificar se os alunos foram capazes de pensar sobre suas próprias ações e as de outras pessoas numa perspectiva ética e solidária; se conseguiram exercitar a descentralização de si mesmo, colocando-se no lugar de outros.

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