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Reescrita de Provérbios -

 

07/12/2009

Autor e Coautor(es)
Soymara Vieira Emiliao
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MESQUITA - RJ E M LOURDES FERREIRA DE CAMPOS

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Papel da interação entre alunos
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de texto
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Conhecer o gênero "Provérbios"

Capacitar  para a   confrontação, aguçamento e exclusão de enunciados.

Desenvolver a escrita e sua capacidade interpretativa .

Duração das atividades
1 aula - 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Ter participado das sequências didáticas estabelecidas na aula "Provérbio como caminho alfabetizador"
Estratégias e recursos da aula

Fazer uma leitura da lista de provérbios elaborado pela turma, na aula " Provérbio como caminho alfabetizador".

Segue uma lista dos provérbios de A a Z,  do Brasil inteiro. Esse material pode enriquecer a aula. Apresente a relação e peça que eles leiam  e marquem de azul os provérbios conhecidos e de amarelo, os desconhecidos. Pode-se pedir para que circule aqueles que não foram possiveis de serem  compreendidos. Estes podem ser socializados para se chegar a uma conclusão no grupo. Alguns dos provérbios podem ser escolhidos para uma pesquisa em casa, sobre a sua real significação.

A
A andorinha salvou o rei leão.

A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.

A amar e a rezar ninguém se pode obrigar.

A bom entendedor meia palavra basta.

A bom gato, bom rato.

A cavalo dado não se olham os dentes.

A concha é que sabe o calor da panela.

A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

A curiosidade matou o gato.

A fé é a força da vida.

A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha.

A grandes males, grandes remédios.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

A justiça tarda, mas não falha.

A lua não fica cheia em um dia.

A melhor espiga é para o pior porco.

A mentira tem pernas curtas.

A morte não espera.

A mulher quer-se pequena como a sardinha.

A má erva depressa nasce e tarde envelhece.

A necessidade ensina a lebre a correr.

A necessidade faz a lei.

A noite é boa conselheira.

A ocasião faz o ladrão.

A palavra é prata, o silêncio é ouro.

A palavras loucas, orelhas moucas.

A perna não faz o que o joelho quer.

A pior roda é a que mais chia.

A

 B
Bom filho à casa torna.

Barriga cheia, companhia desfeita.

Barriga cheia, pé na areia.

Bastante sabe quem não sabe, se calar sabe.

Boi ladrão não amanhece em roça.

Boi sonso, chifrada certa.

Batendo ferro é que se fica ferreiro.

Beleza não se põe a mesa.

C
Cada cabeça, uma sentença.

Cada leitão em sua teta.

Cada louco com sua mania.

Cada macaco no seu galho.

Cada ovelha com sua parelha.

Cada qual canta como lhe ajuda a garganta.

Cada qual com seu igual.

Cada qual sabe onde lhe doem os calos.

Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.

Cada um dá o que tem.

Cada um por si, Deus por todos.

Cada um puxa a brasa para a sua sardinha.

Caiu na rede é peixe.

Caiu no saco é gato.

Caminho começado é meio andado.

Candeia que vai à frente alumia duas vezes.

Cão que late não morde.

Casa arrombada , tranca na porta.

Casa de ferreiro, espeto de pau

Casa de ferreiro, espeto de salgueiro.

Casa o filho quando quiseres, a filha quando puderes.

Casa onde não há pão, todos brigam e ninguém tem razão.

Casa onde não entra sol, entra o médico.

Casa-te e verás: perdes o sono e mal dormirás.

D
Da discussão nasce a luz.

De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.

De algodão velho não se faz bom pano.

De boas intenções o inferno está cheio.

De boi manso me guarde Deus, que de bravo me guardo eu.

De casa de gato não sai farto o rato.

De graça só relógio trabalha, e assim mesmo quer corda.

De graça, até tapa na cara.

De graça só se dá bom dia.

De grão em grão a galinha enche o papo

De janeiro a janeiro o dinheiro é do banqueiro.

De médico, poeta e louco, todo mundo tem um pouco.

De pensar morreu um burro.

De pequenino é que se torce o pepino.

De tostão em tostão vai-se ao milhão.

Defunto rico, defunto chorado.

 E
É de pequenino que se torce o pepino

É mais facil voce com uma arma na mão do que dentro de um caixão

É errando que se aprende.

É leve o fardo no ombro alheio.

É mais fácil prometer do que dar.

É melhor andar a pé do que montar em burro magro.

É melhor não soltar rojão antes do tempo.

É melhor prevenir do q ue remediar.

É na sela que o burro conhece o cavaleiro.

É nos tempos maus que se conhecem os bons amigos.

É preciso ver para crer.

Em casa onde não há pão, até as migalhas vão.

Em boca fechada não entra mosca.

Em briga de marido e mulher não se mete a colher.

Em casa de enforcado, não fales em corda.

Em casa de ferreiro, espeto de pau.

Em caso de necessidade, casa a freira com o frade.

Em lagoa com piranha,jacaré nada de costas.

Em pé de pobre é que o sapato aperta.

Em tempo de guerra, mentira é como terra.

Em tempo de guerra, não se limpam armas.

Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira.

Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

Em terra de saci, calça jeans cabem dois.

Em traseira de mula e dianteira de frade ninguém se fie.

 F
Fia-te na Virgem e não corras.

Fia-te no diabo e morre virgem

Faboloso é o teu folhoso

Falar é fácil, fazer é que é difícil.

Falar sem pensar é atirar sem apontar.

Faz mais quem quer do que quem pode.

Filho de onça já nasce pintado.

Filho de peixe, peixinho é.

Filho de peixe sabe nadar.

Freiras e frieiras, é coçá-las e deixá-las. feio e feia se amam

 G
Gato escaldado de água fria tem medo.

Gato escaldado tem medo de água fria.

Generoso como ninguém é aquele que nada tem.

Grande gabador, pequeno fazedor.

Grande nau grande tormenta

Grão a grão, enche a galinha ao papo

Guarda de comer não guardes que fazer.

Guarda te do homem que não fala e do cão que não ladra.

H
Há males que vem para o bem.

Há sempre um chinelo velho para um pé doente.

Homem sem dinheiro é um violão sem cordas.

Homem pequenino, ou velhaco ou bom dançarino.

Homem prevenido vale por dois

Hora de morrer não tem retardo.

Hora de trabalhar pernas pro ar que ninguem é de ferro.


 L
Laranja madura na beira da estrada está azeda ou tem maribondo.

Ladrão de tostão, ladrão de milhão.

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

Laranja: de manha ouro, à tarde é prata, de noite mata.

Lava mais água suja do que mulher asseada.

Leite de vaca não mata bezerro.

 M
Macaco senta no toco para ver o rabo dos outros

Macaco velho não mete a mão em cumbuca.

Madruga e verás, trabalha e terás

Mais anda quem tem bom vento do que quem muito rema.

Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.

Mais fácil acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.

Mais fácil é o burro perguntar do que o sábio responder.< /p>

Mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no céu.

Mais vale burro vivo do que sábio morto.

Mais vale não dizer nada, que nada dizer

Mais vale amigo na praca, que dinheiro da caixa

 N
Nada como um dia depois do outro.

Não adianta gritar por São Bento, depois que a cobra mordeu.

Não censure dor alheia quem nunca dores sentiu.

Não chore sobre o leite derramado.

Não conte com o ovo na barriga da galinha

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.

Não dá quem tem, dá quem quer bem

Não dê o peixe,ensine a pescar.

Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam.

Não faça marola.

Não há bem que sempre dure, nem mal que sempre se ature.

Não há domingo sem missa, nem segunda sem preguiça.

Não há duas sem três

Não há regra sem exceção, nem mulher sem senão.

Não há rosas sem espinhos.

Não se amarra cachorro com lingüiça.

Não te metas a comprar o que não podes pagar

Não é com palha que se apaga o fogo.

Não é o mel para a boca do asno.

Não é o sol que faz a sombra.

Não há bacorinho sem seu S. Martinho.

Não há fome que não dê em fartura.

Não se ensinam novos truques a velhos cachorros.

Nem sempre galinha, nem sempre sardinha

Nem sempre o diabo é tão feio quanto o pintam.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

Nem todo dia se como pão quente.

Nem tudo o que balança cai.

Nem tudo que reluz é ouro.

Nenhuma fruta cai longe do pé.

 O
O barato sai caro.

O boi é que sofre, o carro é que geme.

O carro não anda adiante dos bois.

O castigo anda a cavalo.

O feitiço costuma virar contra o feiticeiro.

O fim coroa a obra.

O homem propõe e Deus dispõe.

O hábito não faz o monge.

O lobo perde o pelo mas não o vício.

O medo é mau companheiro.

O mundo é dos espertos.

O prometido é devido.

O que arde cura, o que aperta segura.

O que chega fácil parte fácil.

O que guarda sua boca, conserva a sua alma.

O que os olhos não vêem o coração não sente.

O que é do homem o bicho não come.

O saber não ocupa lugar.

O seguro morreu de velho.

O sol nasce para todos, a lua para quem merece.

O uso do cachimbo faz a boca torta.

Os fins justificam os meios .

Obra apressada , obra estragada.

 P
Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera

Paga o justo pelo pecador.

Palavra de rei não volta atrás.

Palavras não enchem barriga.

Palavra s, leva-as o vento.

Pancada de amor não dói.

Panela que muitos mexem foi sempre mal temperada.

Papagaio come o milho, periquito leva a fama.

Para amigo urso, abraço de tamanduá.

Para baixo, todos os santos ajudam.

Para bom entendedor meia palavra basta.

Para bom entendedor, um risco quer dizer Francisco.

Para bom mestre não há má ferramenta.

Para grandes males, grandes remédios.

Para quem está se afogando, jacaré é tronco.

Para quem está perdido, qualquer mato é caminho.

 Q
Quando a abadessa é careca, as freiras são pouco encabeladas.

Quando a barriga está cheia, toda goiaba tem bicho.

Quando a esmola é demais, o santo desconfia.

Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.

Quando a cabeça não pensa, o corpo padece.

Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga.

Quando o dinheiro fala, tudo cala.

Quando o gato está fora os ratos se divertem.

Quando o mal é da nação, nem a poder de sabão.

Quando o pobre come frango, um dos dois está doente.

Quando pobre come vitela, um dos dois está doente.

Quando um burro fala o outro baixa as orelhas.

Quem descansa a perna não descansa o coração.

Quando um não quer, dois não brigam.

Quanto mais alto, maior é a queda.

Quanto mais beata, mais coirata.

Quanto mais jogas, menos te drogas.

Quanto mais se vive, mais se aprende.

Quem ama o feio, bonito lhe parece.

Quem sai na chuva é para se molhar.

Quem ao moinho vai, enfarinhado sai.

Quem aqui faz, aqui mesmo paga.

Quem avisa amigo é.

Quem bem ouve, bem responde.

Quem boa cama faz, nela se deita.

Quem brinca com fogo se queima.

Quem cala consente.

Quem canta seus males espanta.

Quem casa não pensa, quem pensa não casa.

Quem casa, quer casa.

Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

Quem com ferro mata, com ferro morre.

Quem com os cães se deita, com pulgas se levanta.

Quem conta um conto aumenta um ponto.

Quem corre por gosto não cansa.

Quem dá aos pobres empresta a Deus.

Quem dá o que tem a mais não é obrigado.

Quem daqui não é e aqui não mora, tolo é se não se vai embora.

Quem de longe acena, de perto se condena.

Quem desdenha quer comprar.

Quem diz o que quer, o uve o que não quer.

Quem é bom já nasce feito.

Quem é vivo sempre aparece.

Quem espera desespera.

R
Rapadura é doce mas não é mole não.

Ri melhor quem ri por último.

Ri-se o roto do esfarrapado e o sujo do mal lavado.

Rico pega o carro e sai; pobre sai e o carro pega.

Rico quando coça a cabeça tem problemas; pobre quando coça a cabeça tem piolhos.

Rico quando corre é atleta; pobre quando corre é ladrão.

Roma não se fez num só dia.

Roupa suja lava-se em casa.

Rararara não se ri.

 S
Saco vazio não fica em pé.

Santo de casa não faz milagre.

Se a barba significasse respeito, bodes não teriam chifres.

Se fracassar da primeira vez, tente, tente, tente novamente.

Se o sapato não apertar, use-o.

Se queres ser bom juiz, ouve o que cada um diz.

Sinal na perna, mulher de taberna.

Sinal no braço, mulher de desembaraço.

T
Tal pai, tal filho.

T amanho não é docum ento.

Tantas vezes vai o cântaro à fonte que deixa lá a asa.

Tanto vai o cão ao mo inho que um dia lá deixa o focinho.

Tanto vai o balde à bica que um dia lá fica.

Tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta.

Tempo é dinheiro.

Toda geração ridiculariza a moda antiga mas segue fielmente a nova.

Todos os caminhos vão dar a Roma.

Toma lá dá cá.

 U
Uma andorinha só não faz verão.

Uma imagem vale por mil palavras.

Uma mão lava a outra, ambas lavam o rosto.

Um dia é da caça, outro do caçador.

Um homem prevenido vale por dois.

Um mal nunca anda só.

Um tostão economizado é um tostão ganho.

Urubu quando está infeliz cai de costas e quebra o nariz.


V
Vale mais prevenir que remediar, mas é melhor remediar

Vale mais pão duro que figo maduro

Vale mais um pássaro na mão que dois voando

Vem a ventura a quem procura.

Vingar é lamber frio o que outro cozinhou quente demais.

Vintém poupado, vintém ganho.

Viúva rica com um olho chora, com o outro repenica.

Vozes de burro não chegam ao céu.

Vão-se os anéis, fiquem os dedos.

Vão-se os gatos, folgam os ratos.

Vê quem pisas na subida, porque irás encontrá-los na descida.

Vê-se pela aragem quem vai na carruagem.

 Z
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.

Zela pela sua alma o que guarda sua boca, mas o que muito abre os lábios traz perturbação.

Compartilhar a idéia da construção de um livro com reescrita de provérbios a ser doado para a biblioteca da escola.

Diividir a turma em duplas produtivas,com níveis próximos e complementares de leitura e escrita.

Realizar um sorteio de um provérbio por dupla.

Solicitar que cada dupla leia seu provérbio e apresente sua explicação sobre o ditado popular. Ajude-os a transformar a idéia, transmitida na oralidade em uma frase a ser registrada, destacando as diferenças entre as duas formas de comunicação.

Em seguida ,distribua uma folha onde conste espaço para a cópia do provérbio, espaço para uma ilustração e espaço para a reescrita da dupla .

Ex.

DITADO POPULAR
REESCRITA DO DITADO:
ILUSTRAÇÃO

Circule entre as duplas, ajudando-os a registrar no papel a idéia que havia compartilhado com a turma  e fazendo as  intervenções sobre adequações gramaticais e regularidades ortográficas

Após o registro, peça que façam uma ilustração adequada ao texto produzido.

Recursos Complementares

Papeis para sorteio
Folha específica para registro da idéia

Avaliação

Ao término da seqüência de atividades, a avaliação se dará observando se, nas interações cotidianas, as crianças avançaram em suas hipóteses de escrita, ampliando seus conhecimentos sobre provérbios e sua capacidade de interpretação textual.

Opinião de quem acessou

Cinco estrelas 1 classificações

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Opiniões

  • David, Colégio estadual Duque de CAxias , Paraná - disse:
    Daviddarli@gmail.com

    22/08/2011

    Cinco estrelas

    excelente trabalho.


Sem classificação.
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