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Projeto morcego - Por que os morcegos ficam pendurados de cabeça para baixo?

 

09/11/2009

Autor e Coautor(es)
Graça Regina Franco da Silva Reis
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RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Conhecer detalhes sobre a vida dos morcegos
Organizar informações utilizando gráficos, tabelas, resumos, tópicos e desenhos
Apresentar-se oralmente utilizando as informações adquiridas

Duração das atividades
1 aula de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Esta aula é indicada para alunos(as) a partir do 3° ano do Ensino Fundamental e deve ser ministrada após a aula de Língua Portuguesa - "Projeto morcego – conto africano - produção de texto"

Estratégias e recursos da aula

Distribuir um grupo de perguntas que eles deverão responder depois de ler o texto (fazer uma leitura dirigida).

Em seguida, apresentar o texto abaixo dando um para cada grupo.


Todo mundo sabe o que é um morcego, mas não dá para negar que esses animais ainda são pouco conhecidos pelas pessoas: ainda hoje há quem diga que eles são vampiros de verdade ou ratos velhos que criaram asas – dois grandes mitos. Sem falar que muita gente garante que os morcegos se alimentam apenas de sangue, quando, na verdade, a grande maioria das espécies prefere comer frutas, folhas, néctar e pólen de flores, pequenos vertebrados, insetos... Porém, se há algo que todas as pessoas sabem sobre os morcegos é que eles ficam pendurados de cabeça para baixo em árvores, forros de telhados ou cavernas. Mas por que será que fazem isso?
A resposta tem a ver com o fato d e os morcegos serem os únicos mamíferos que voam. Durante a sua evolução, ao longo de aproximadamente 50 milhões de anos, diversas estruturas do seu corpo se modificaram, adaptando esses animais ao hábito de voar. A posição de “cabeça para baixo”, por exemplo, facilita a saída para o voo. Os morcegos se desprendem do local onde estão – seja um galho, uma rocha ou um forro de telhado –, abrem as asas, planam, e em seguida, batem as asas.
Para que esses animais possam ficar de cabeça para baixo por longos períodos, houve a rotação em 180 graus dos seus membros inferiores: isto é, as plantas dos pés desses animais se voltaram para frente. A circulação do sangue pelo corpo também foi modificada: artérias e veias apresentam válvulas que, ao serem contraídas de forma rítmica, fazem o sangue circular para cima, o que garante que todos os órgãos do corpo desse animal recebam oxigênio de maneira igual, mesmo quando ele está de cabeça para baixo. Além disso, os tendões – cordões fibrosos que se ligam aos ossos e músculos e têm a função de flexionar as articulações – permitem que os morcegos prendam-se firmemente pelas garras dos pés a qualquer lugar que desejem e mantenham o equilíbrio do corpo.
Uma curiosidade: é comum encontrar esses animais mortos, pendurados de cabeça para baixo, em seus abrigos. Tudo porque a musculatura e a força imposta pelos tendões permanece mesmo após a morte! É também nessa posição que as mamães-morcego têm seus filhotes. Porém, vale lembrar que esses animais podem ficar em repouso de “cabeça para cima” ou na horizontal. A maioria também não voa a partir do chão: precisa escalar um substrato – uma rocha, uma parede ou um tronco de árvore, por exemplo – para então alçar voos. Esses animais são, de fato, surpreendentes. Até quando não estão de cabeça para baixo. Você não acha?
Fonte: Susi Missel Pacheco,
Fundação SAUVER e Laboratório de Mastozoologia,
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Retirado de: http://cienciahoje.uol.com.br/53025

Discussão a respeito das descobertas – cada grupo poderá ler suas respostas (montadas a partir das perguntas utilizadas para dirigir a leitura) e comparar com as respostas dos outros grupos para que a turma possa, numa próxima etapa, elaborar textos únicos para as descobertas feitas.

Com o auxílio de gravuras levadas p elos alunos (o professor pode pedir anteriormente) , levadas pelo professor, ou pesq uisadas na sala de Informática da escola, pedir que todos elaborem desenhos sobre morcegos.
Apresentar outros materiais a respeito dos morceg os (sugestões)
http://cienciahoje.uol.com.br/65505
http://www.morcegolivre.vet.br/morcegos1.html
http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI1552687-EI8410,00.html

Deixar que os grupos organizem – elaborem textos, gráficos, tabelas, desenhos, notícias -  outras informações descobertas sobre morcegos.
Montar um mural com as descobertas.
Com o mural pronto, as crianças podem convidar outras turmas e dar aulas sobre suas descobertas a respeito dos morcegos.

Recursos Complementares

Esta aula faz parte de um projeto chamado “Projeto morcego” que é composto das seguintes aulas:

Projeto morcego – conto africano - produção de texto
Projeto morcego – conto africano - escrita de autobiografia
Projeto morcego - Por que os morcegos ficam pendurados de cabeça para baixo?
Projeto morcego – contos africanos – a “descoberta” de um continente
Projeto morcego - o texto literário e o texto informativo
Projeto morcego – conto africano – brincando com verbos

Avaliação

A cada passo da atividade, os alunos deverão ser observados e avaliados na sua relação com o seu grupo e com as aprendizagens que se apresentam. Os registros de cada grupo, as discussões para a elaboração de um texto único, a transformação das informações em gráficos, tabelas e tópicos também deverão ser analisados, pois demonstram a capacidade de síntese de cada um.
Por último, o professor deverá avaliar a apresentação oral dos alunos.

É sempre importante, também, um processo de autoavaliação ao final da atividade, onde os alunos, oralmente, ou por escrito, possam repensar sua participação na atividade e as aprendizagens que foram mais significativas.

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