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As Misturas

 

17/11/2009

Autor y Coautor(es)
MARIA ANTONIETA GONZAGA SILVA
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ambiente
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1) Identificar o que é uma mistura.

2) Identificar vários tipos de misturas.

3) Analisar por que encontramos na natureza mais misturas do que substâncias puras.

Duração das atividades
2 horas/aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Noções elementares sobre transformações de materiais, substâncias químicas e estados físicos.

Estratégias e recursos da aula
Introdução
Uma mistura reúne duas ou mais substâncias, sem que ocorram alterações nelas, mantendo-se, portanto, as características e propriedades das substâncias envolvidas. As misturas podem ser divididas em:

Mistura homogênea – é aquela que apresenta as mesmas propriedades em qualquer parte da sua extensão, apresenta apenas uma fase, é, portanto, monofásica.

Exemplo: água + álcool.

Mistura heterogênea – é aquela que não apresenta as mesmas propriedades em todas as partes de sua extensão. Apresentam duas ou mais fases, podendo ser: bifásica, trifásica ou polifásica.
Exemplo: água + óleo, bifásica.

Adaptado de: http://www.coladaweb.com/quimica/quimica-geral/misturas (consultado em 04/10/09, às 19h11min).

Estratégia

Na aula de hoje usaremos uma atividade experimental em que os próprios alunos farão suas misturas, entendendo assim como são as misturas que temos em nosso dia-a-dia, e percebendo que é mais fácil encontrarmos na Natureza misturas do que as substâncias puras.

Atividade Experimental – Fazendo Misturas
Professor, leve os alunos ao laboratório, divida-os em grupos de 4 ou 5 pessoas. Coloque nas mesas de cada grupo algumas substâncias que sabidamente não reagem entre si, como: água, açúcar, sal, sal grosso, óleo, grãos de soja ou feijão, talco, areia, álcool, pedrinhas, etc.
Entregue a cada grupo um béquer vazio, e peça que eles façam alguma mistura que queiram, observando e anotando tudo aquilo que acrescentarem na mistura.
Após as misturas de cada grupo estarem prontas, oriente os alunos a anotarem o que observam de suas misturas: homogênea? Heterogênea? Quantas fases? O que dissolveu e o que não dissolveu? Tem cheiro?

O que são as misturas
Após a realização da atividade experimental, comece relembrando com os alunos o que são as substâncias químicas, conceito previamente trabalhado em sala de aula. Relembre também que as substâncias estão em um determinado estado físico, que pode ser sólido, liquido ou gasoso.

O que são substâncias químicas?
Tudo o que está em nossa volta no mundo físico é feito de substâncias químicas.
(Com crianças menores é comum utilizarmos o termo material para denominar substâncias químicas.)
A terra em que pisamos, o ar que respiramos, os alimentos que ingerimos, os veículos que dirigimos, as casas onde moramos, todos contêm substâncias químicas. Os organismos vivos, como por exemplo, os seres humanos, os animais e as plantas, também são constituídos por substâncias.

Adaptado de: http://www.racconet.com.br/Edi%E7%E3o%206%20%20Subst%E2ncias%20qu%EDmicas.pdf (consultado em 04/10/09, às 19h28min).

As substâncias podem se apresentar em três estados físicos diferentes, que são: sólido, líquido e gasoso. A matéria no estado sólido apresenta forma e volume constantes, ou seja, não variam. Assim, se deixarmos um bloco de ferro sobre uma mesa, sua forma permanecerá a mesma. A matéria no estado líquido mantém seu volume constante. Sua forma, porém, não é constante, correspondendo àquela do recipiente que a contém. Por exemplo, se colocarmos água em um copo ela assume a forma do copo. Se virarmos a água do copo em um prato, ela assume a forma do prato, sem, contudo, mudar o seu volume. No estado gasoso, a matéria não apresenta nem volume nem forma constantes. Quando liberamos um gás que estava preso em um frasco, ele se espalha pelo ambiente. Podemos verificar esse fato com facilidade se pensarmos no vapor exalado pelos perfumes. Embora sejam líquidos, ele s evaporam muito rap idamente. Experimente abrir um frasco de p erfume e afastar-se alguns metros. Você logo sentirá seu cheiro, o que mostra que parte dele evaporou e se espalhou pelo ambiente.

Adaptado de: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/estados-fisicos-da-materia/estados-fisicos-da-materia-1.phpp (consultado em 04/10/09, às 19h38min).

Continue explorando o assunto da aula “misturas”, após relembrar com os alunos as substâncias químicas e seus estados físicos. Mas não se esqueça de sondar se os alunos realmente recordam o assunto, pedindo que eles falem suas impressões e lembranças sobre isso.

Raramente encontramos na natureza substâncias químicas isoladas. A água de uma fonte, por exemplo, por mais pura que possa parecer, apresenta sais minerais. O ar é também uma mistura de gases, como oxigênio, hidrogênio, gás carbônico, nitrogênio e outros. O leite é, na verdade, uma mistura de água, proteínas, gordura e outras substâncias. Dizemos que temos uma mistura quando há duas ou mais substâncias reunidas, sem que haja reações químicas entre elas. Assim, as substâncias mantêm suas propriedades e podem ser separadas por algum processo.

Professor, neste momento, dê alguns exemplos de misturas conhecidas pelos alunos e peça que eles dêem outros exemplos. Cite para eles alguns exemplos de misturas em todos os estados físicos, para que não pensem apenas em misturas no estado líquido.

Alguém sabe nos contar outros exemplos de mistura?

Respostas possíveis:
- Água com açúcar.
- Água com sal.
- Água com areia.
Muito bem, estes são mesmo exemplos bons de misturas que vemos em nosso dia-a-dia. Mas será que só existem misturas assim, líquidas?

Algumas respostas possíveis:
- Acho que sim, pois só dá para misturar as substâncias se elas estiverem líquidas.
- Não, porque o ar não é líquido e é mistura.
- Acho que só pode haver mistura líquida ou gasosa.
As misturas podem ser gasosas, líquidas e até sólidas. Já sabemos que o ar é uma mistura de vários gases. Sabemos também vários exemplos de misturas líquidas, que vocês mesmos exemplificaram. E temos também misturas conhecidas de sólidos. Exemplo é o granito, que com certeza todos conhecem, pois costuma compor fachadas de prédios, bancadas de pias de cozinha, pisos em casas e apartamentos, dentre outras aplicações. O granito é composto por três minerais distintos, que se misturam: a mica, o quartzo e o feldspato. É por isso que podemos notar no granito alguns pontos de cores diferentes, que representam estes minerais.
Outro exemplo de mistura sólida é o vidro, que contém substâncias químicas diferentes: dióxido de silício, carbonato de sódio e carbonato de cálcio. Estas substâncias são misturadas e levadas ao forno a uma temperatura de mais de 1000ºC, quando então dão origem ao vidro.
Agora nós vamos conhecer um pouco mais sobre as misturas.

Tipos de misturas

Após a atividade experimental e as discussões realizadas, explique aos alunos que podemos ter tipos diferentes de misturas, de acordo com o que podemos ver, relembrando com a turma as observações realizadas durante a atividade experimental.

Pessoal, já sabemos então o que são as misturas. Agora vamos falar sobre os tipos de misturas que podemos encontrar. Se colocarmos um pouco de sal na água e mexermos, o sal dissolverá na água e não notaremos sua presença. Dizemos, então, que temos uma mistura homogênea, pois não é possível distinguir as substâncias misturadas.
Se colocarmos um pouco de talco na água, notaremos que ele flutua, mantendo-se na superfície. Se acrescentarmos areia, ela afunda na água. Nestes dois exemplos, podemos facilmente perceber a presença dos vários componentes da mis tura. Dizemos, então, que temos uma mistura heterogênea.
A s misturas heterogêneas apresentam fases distintas. Por exemplo, uma mistura de água e pequenos pedaços de ferro é uma mistura heterogênea em que se percebem nitidamente duas fases, ou seja, dois componentes distintos: a água e o ferro. Dizemos então que esta é uma mistura bifásica. Há misturas trifásicas, tetrafásicas, etc.

Cofecção de Relatório Científico

Professor, para avaliar a construção de conhecimentos dos seus alunos, organize a confecção de relatórios científicos sobre a atividade experimental realizada:

MODELO PARA UM RELATÓRIO CIENTÍFICO

Primeiro Autor, Segundo Autor, Terceiro Autor, etc
Ciência da Computação, Faculdade de Computação, Universidade de Santo Amaro,
SP, Brasil
primeiro@provedor.br, segundo@provedor.br, terceiro@provedor.br

INTRODUÇÃO

Este texto tem a finalidade de ser uma base para a apresentação de um relatório científico. Apresenta o que deverá conter em cada item básico da redação do trabalho.
Deve conter no mínimo duas idéias.
Anunciar o assunto a ser desenvolvido.
Pode-se delimitar, situá-lo no tempo/espaço, mostrar importância, justificar escolha, definir termos, indicar documentos consultados. Embasamento teórico: teoria de base.
Anunciar as partes do desenvolvimento.
Dirá “o que” e “como” será o desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO
Seguindo a mesma metodologia apresentada no ModeloArtigo.doc, os trabalhos não terão aqui limite de páginas (dependerá do assunto), contendo: Capa, Folha de rosto, Sumário, Introdução, Materiais e métodos, Resultados, Discussão, Conclusões, Agradecimentos, e Referências Bibliográficas.
A apresentação da pesquisa:
Capa contendo: entidade, título, autor(res), orientador, local e data. Se recebeu apoio (bolsa) de alguma entidade durante o desenvolvimento do trabalho, fazer referência aqui.
Objetivos e justificativa: Tema, Delimitação do tema: especificação, limitação geográfica e temporal; Objetivos gerais e específicos.
O assunto é dividido em partes para maior clareza e facilitar a análise. Esta divisão pode ser apresentada opondo as idéias, comparando-as, hierarquizando-as.
É aqui que o tema é discutido, são apresentados os trabalhos correlatos (estado da arte), provas, argumentos, demonstrações.

RESULTADOS
Este item apresenta o estudo prático (experimento), contendo a sua metodologia: método de abordagem, método de procedimento, técnicas: descrição, como será aplicado, codificação e tabulação e o foco escolhido para a análise (delimitação do Universo).
São apresentados os tipos de amostragem: caracterização e seleção; tratamento estatístico: modelo de experimento, nível de significância, variáveis controladas, medidas, testes de hipóteses (supor a verdade ou explicação que se busca: por dedução, por experiência: alargar a experiência, variar, inverter, estudo de casos) e resultados obtidos deste estudo (indução – argumentos e premissas -- e dedução de complementam), bem como as considerações referentes a eles.

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
Aqui deverá conter a síntese interpretativa dos principais argumentos do desenvolvimento. (Conclusões e inferências – concluir algo a partir de certos dados antecedentes – extensão do conhecimento.)
O ponto de vista do pesquisador, até aqui não revelado.
Os aspectos do tema discutido que deveriam ser mais aprofundados em pesquisas posteriores (trabalhos futuros).

AGRADECIMENTOS
Os trabalhos poderão conter os agradecimentos julgados necessários, colocado no final do texto, antes da lista de referências.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Este item dá seriedade e rigor científico à pesquisa

Retirado de: htt p://www.ufrrj.br/inst itutos/it/deng/kalil/D ownloads/IT_102/Modelo %20de%20relatorio%20cientifico.pdf (consultado em 15/09/09, às 23h50 min).

Avaliação

Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula. Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.
Organize junto aos alunos a confecção de relatórios sobre o que fizeram na atividade experimental. Para tanto, oriente-os sobre a forma correta de se fazer um relatório, com introdução, materiais e métodos, resultados esperados, resultados obtidos e conclusão. Isso vai ajudá-los a compreender aspectos relevantes sobre o que aprenderam, além de orientá-los sobre relatórios científicos, focando a visão deles para os experimentos e como observar de forma crítica o que estão experimentando.
Professor, no item Estratégias e Recursos da Aula há um modelo para a confecção de relatórios científicos, para melhor orientá-lo. Entretanto, com seus alunos, deixe que eles registrem através de desenhos ou textos sem um roteiro prévio de acordo com o nível de desenvolvimento da turma.

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