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Os Sentidos

 

15/11/2009

Autor y Coautor(es)
MARIA ANTONIETA GONZAGA SILVA
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Lízia Maria Porto Ramos

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ciências Naturais Ser humano e saúde
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

* Como perceber o ambiente através dos órgãos dos sentidos.
* Entender a importância dos sentidos.
* Localizar cada órgão de sentido.
* Lições de cidadania, ao respeitar as diferenças entre as pessoas.

Duração das atividades
2 horas/aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Noções elementares sobre os órgãos dos sentidos, ou seja, concepções prévias.

Estratégias e recursos da aula

INTRODUÇÃO
A capacidade que temos de distinguir diferentes estímulos provenientes do exterior, como luz, som, cheiro, gosto, percepções táteis e de dor, decorre da existência, em nosso cérebro, de centros específicos que transformam os estímulos nervosos em "noção" de visão, de audição, de odor entre outros. Isso só acontece porque estruturas aperfeiçoadas existentes na periferia do nosso corpo recebem os estímulos externos; em seguida nervos locais conduzem impulsos nervosos provocados por esses estímulos ao cérebro; e, finalmente, no cérebro, esses impulsos são "processados" (como dados em um computador), resultando na capacidade de distinguir percepções diversas.
Para a percepção de qualquer um dos cinco sentidos básicos funcionam sempre três setores fundamentais:
Receptores: São estruturas ou órgãos especiais que recebem o estímulo exterior. Compreendem os olhos, os ouvidos, os corpúsculos sensoriais da pele e da língua, bem como as terminações nervosas livres da mucosa nasal, entre outras.
Condutores: São os nervos (ópticos, olfativos, acústicos etc.) que transmitem ao cérebro os impulsos nervosos nascidos do estímulo captado pelo receptor.
Transformadores: Compreendem as áreas específicas do córtex cerebral, cujos neurônios "interpretam" os impulsos nervosos como percepção de sentidos. Com todo este sistema bem montado, podemos distinguir o que é luz, do que é som, o que é gosto, do que é cheiro, o que é tato suave, do que é dor etc. Essa capacidade de distinguir estímulos ambientais de natureza diversa é o que chamamos de sensibilidade.

Retirado de: http://www.espacociencia.pe.gov.br/biologia/%C3%93rg%C3%A3os%20dos%20Sentidos.html (consultado em 13/10/09, às 17h45min).

ESTRATÉGIA
Nesta aula através de atividade experimental, serão usados materiais que permitam ao aluno estimular cada tipo de sentido: tato, paladar, visão, olfato e audição.

DESENVOLVIMENTO

Materiais necessários para a atividade experimental:
- venda para os olhos
- um rádio pequeno
- álcool
- café
- queijo parmesão
- pão de sal
- chocolate
- banana verde
- uma cartela vermelha, uma verde e uma amarela (cada uma com um tamanho diferente)
- alpiste num saquinho pequeno
- lixa grossa
- algodão
- uma caixa grande para guardar todos os materiais que serão usados durante o experimento.
- protetor auricular
- luvas de borracha ou de lã

Atividade Experimental

Professor, num primeiro momento, coloque os alunos dispostos em círculo na sala de aula ou em outro espaço adequado. Os alunos não devem ver os materiais que serão usados no experimento. Sorteie os alunos que participarão do experimento, sendo um para cada tipo de teste realizado (um total de 16 pessoas).

1ª) Percepção da Audição

Sorteie os primeiros três alunos, e tape os olhos do primeiro. Ligue o rádio com uma música num ponto mais afastado da sala. Peça que o aluno identifique a direção do som e se está perto ou longe dele. Repita o experimento com os outros dois alunos sorteados, modificando as distâncias e os locais em que o rádio será colocado.

2ª) Percepção do Olfato

Sorteie mais três alunos, e tape os olhos do primeiro. Pegue o álcool e aproxime do nariz do aluno, pedindo que ele identifique qual o material ali presente. Repita o experimento com os outros dois alunos sorteados, utilizando agora o café e o queijo parmesão, um para cada.

3ª) Percepção do Paladar
Sorteie mais três alunos, e tape os olhos do primeiro. Pegue o pão de sal e dê para que o aluno prove, pedindo que ele identifique qual o material ali presente. Repita o experimento com os outros dois alunos sorteados, utilizando agora o chocolate e a banana verde, um para cada.

4ª) Percepção da Visão

Sorteie mais três alunos, e mostre para cada um deles uma cartela colorida, a distâncias diferentes dos olhos. Peça que cada aluno identifique a cor de sua cartela, a qual distância ela está e qual o seu tamanho.

5ª) Percepção do Tato

Sorteie mais três alunos, e tape os olhos do primeiro. Pegue o saquinho de alpiste e entregue na mão do aluno, pedindo que ele identifique a textura do objeto. Repita o experimento com os outros dois alunos sorteados, utilizando agora a lixa grossa e o algodão, um para cada.

Professor, durante os experimentos, peça que cada aluno descreva para a turma as sensações que teve com cada objeto percebido, explicando como ele acha que conseguiu chegar às conclusões sobre os objetos.

Olá turma! Vamos ver o que os colegas sentiram em cada experimento de que participaram? Como conseguiram chegar às conclusões de que objetos estavam sendo sentidos?
- Eu escutei o som e consegui saber de onde ele estava vindo. Como ele estava mais baixo, imaginei que ele estava distante.
- Eu senti um cheiro de café e soube que era isso porque minha mãe faz café para a família todas as manhãs.
- Eu senti um gosto esquisito, como se estivesse apertando a minha língua, e por isso cuspi. Lembrei que outro dia comi uma banana verde e tinha este gosto estranho, logo imaginei que fosse isso.
- Eu enxerguei a cartela vermelha e notei que ela era menor que as outras e estava muito longe de mim.
- Eu senti que era algodão, pois era macio e fofinho, e minha mãe já usou em mim para limpar um machucado.

Definindo Conceitos
Pelas respostas de vocês, podemos perceber que sentimos o mundo à nossa volta através da nossa pele (tato), dos nossos ouvidos (audição), dos nossos olhos (visão), da nossa boca (paladar) e do nosso nariz (olfato). Assim, podemos nos proteger, como, por exemplo, quando ouvimos a buzina de um carro nos alertando que não devemos atravessar a rua, ou quando vemos as cores do sinal de trânsito, quando deixamos de comer alguma coisa estragada por percebermos através do gosto ou cheiro ruim, e quando não nos queimamos por sentir alguma superfície quente. Estes são os nossos sentidos, e devemos aos órgãos dos sentidos esta capacidade. Vocês já se imaginaram sem algum destes sentidos?

Neste momento professor, sugerimos que escolha um dos alunos e tape seus olhos, simulando ausência de visão.

Nosso colega agora está sem enxergar. O que será que ele está sentindo?
- Professor, como eu não estou enxergando, é preciso prestar mais atenção aos sons à minha volta, e utilizar o tato para não cair, não bater em nada e nem me machucar.
- É assim que agem muitas pessoas que não enxergam: elas compensam a ausência do sentido da visão com o aperfeiçoamento dos outros sentidos. Vocês sabiam que elas conseguem “ler com os dedos”? Isso é chamado braile, um tipo de recurso que os deficientes visuais utilizam através do tato para a leitura e escrita.

Agora, professor, escolha mais um aluno e tape seus ouvidos com um protetor auricular (este acessório pode ser adquirido em farmácias por um preço acessível). Peça aos outros colegas que falem com ele, percebendo sua dificuldade em escutar.

- Nosso outro colega agora está sem ouvir bem. Vamos perguntar para ele como está se sentindo?
- Mas professor, como vamos perguntar a ele, se ele não está escutando?
Boa pergunta: como vocês acham que vamos “falar” com ele?
- Vamos fazer mímica?

Neste momento, permita que os alunos brinquem com o colega “deficiente auditivo” usando a mímica. Após alguns minutos, converse com a turma sobre esta “mímica”.

Pessoal, esta mímica que os deficientes auditivos usam para se comunicar tem um nome especial: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Vamos aprender um pouco sobre isso?

Entregue para os alunos, impresso, o alfabeto de Libras, permitindo que eles reproduzam as letras e números representados no alfabeto. Com isso, eles estarão aprendendo lições de cidadania, como respeito pelas diferenças das outras pessoas, além de compreenderem um pouco esta linguagem que tem se tornado comum nos dias de hoje.

Retirado de: http://www.infoescola.com/portugues/lingua-brasileira-de-sinais-libras/ (consultado em 14/10/09, às 09h23min).

Professor, explique aos alunos que o nosso paladar, nossa capacidade de sentir os gostos dos alimentos está na nossa língua. É ela que “percebe” os diferentes sabores que conhecemos.

Professor, peça aos alunos para taparem o nariz e passe de um a um, o café ou o álcool utilizado na atividade experimental.

Vocês estão sentindo o cheiro do café e do álcool?
- Não!
Pois é, imaginem se nós não pudéssemos sentir os cheiros que nos cercam. É claro que não sentiríamos os cheiros ruins, mas também não poderíamos sentir os cheiros bons, como o perfume das flores, do sabonete e colônia, o cheiro dos alimentos na hora do almoço, dentre outros.
E agora vou escolher um aluno para colocar estas luvas. Vocês acham que ele sentirá da mesma forma a textura desta lixa e do algodão?
Sugestões de respostas:
- Acho que sim, pois minha mãe faz os serviços de casa usando luvas como esta.
- Na verdade, eu estou sentindo a forma da lixa, mas não se ela é áspera. O algodão eu não sinto que ele é fofinho.
Você, professor, pode dizer:
- Isso mesmo, quando colocamos as luvas, diminuímos a nossa capacidade de sentir através da pele, ou seja, pelo tato. Conseguimos perceber a forma dos objetos, mas não sua textura (aspereza ou maciez, por exemplo).

Então, o que aprendemos hoje?
- Os nossos sentidos são essenciais para conhecermos o mundo.
Na ausência de um deles, temos que utilizar de modo especial os outros para conseguirmos sentir o mundo. Não devemos apresentar nenhum tipo de preconceito contra as pessoas deficientes em algum sentido, porque como vimos, elas conseguem perceber o mundo de outras formas e devem ser respeitadas como são. Devemos respeitar as pessoas e suas diferenças, que não são melhores nem piores, apenas são diferentes.

Atividade - Os Sentidos

Avaliação

Temos insistido em nossas aulas que quando avaliamos nossos alunos em uma perspectiva formativa devemos estar atentos à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais. Por isso é importante estarmos atentos a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante a investigação, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula. Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados.
Entregue aos alunos para fazerem em casa a atividade sobre os órgãos dos sentidos (citada no item Estratégias e Recursos da Aula). Através da correção desta atividade, você, professor, será capaz de avaliar como seus alunos conseguiram construir conceitos e idéias acerca deste assunto.

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