06/11/2009
Marco G. B. Burlamaqui
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Final | Educação Física | Atitudes, conceitos e procedimentos: conhecimentos sobre o corpo |
Ensino Médio | Educação Física | Ginástica: Projetos de formação dos alunos |
exigências da linguagem oral
respeito as dificuldades do outro
Nenhum conhecimento prévio precisa ser trabalhado
Estratégia:
Se a atividade for realizada fora do pátio: colocar a turma em formato de círculo ou semi-círculo, sentados no chão.
Se a atividade for realizada em recinto fechado, sala de aula, por exemplo: afastar as carteiras em formato de meia lua.
Destacar um aluno, previamente, para receber as orientações necessárias, antes de começar a atividade
Recurso:
caixa de fósforo grande, com rótulo e cheia de palitos que poderá ser substituida por
Apito, caixa de ferramentas (vazia), um saleiro, um celular, uma lanterna, um tabuleiro de damas, um tabuleiro de xadrez
Com os alunos sentados, na quadra de esportes ou num ambiente fechado e grande, em formato de círculo ou semi- círculo, proponha a seguinte situação: Dois alunos serão colocados no meio da roda, em pé, um de costas para o outro, sem poderem se desvirar. Um aluno será o humano e o outro será um visitante espacial. O aluno humano terá a incumbência de explicar ao visitante espacial como funciona uma série de objetos terrestres. Como não há contato visual com as explicações “manuais”, a tarefa não será fácil. Recomendo iniciar com uma caixa de fósforos.
Professor, ao iniciar a atividade, combine com o aluno que será o visitante espacial de abrir a caixa de fósforos, seguindo a orientação do aluno terrestre, mas de forma que o rótulo e os palitos fiquem virados para baixo. Oriente o aluno a obedecer mas sempre de forma meio atrapalhada, por exemplo: se o "terrestre" disse: empurre pelo centro da caixa, busque uma forma incorreta de obedecer ao comando (colocar aqui uma ilustração do aluno com uma caixa de fósforo empurrando-a de cima para baixo, no lado em que se risca o palito, e qu ando não houver outra alternativa para esse comando, obedecer de forma ríspida para que a parte interna da caixa de fósforo seja empurrada de maneira ríspida, com força, prejudicando naturalmente, a informação do "terrestre". Quando por fim esse se dará conta de que para que o visitante espacial compreenda, serão necessárias informações muito detalhadas. A necessidade de uma boa comunicação assalta a turma desde a primeira atividade, aumentando a interação dos participantes e melhorando a preocupação deles para acabar com as interferências causadas pela falta de contato visual.
Os alunos especiais precisam de estímulos adequados às suas necessidades para que a aula não seja nem fácil e nem por demais difícil, justamente para evitar que se sinta minimizado ou que o professor se fruste e torne a aula desinteressante ao resto da turma.
Estímulos diversos fazem com que seja criado um sentimento de ajuda mútua e percepção das facilidades e dificuldades de todos da turma, aumentando o vínculo
emocional entre os integrantes.
Se os alunos são especiais: procure objetos de conhecimento comum de todos eles e maiores . Se são alunos incluidos, a atividade poderá ser feita a partir da caixa de fósforo e em seguido com alguns dos objetos sugeridos, dando assim a oportunidade de que todos participem e a seu tempo, compreendam a brincadeira.
Se você trabalha com um aluno incluido numa sala regular, você tem nessa brincadeira uma ótima oportunidade para chamar a atenção de todos para a dificuldade que o colega tem em entender as brincadeiras ou mesmo o que se está querendo falar.
Se vc trabalha numa escola de ensino especial, utilize muitos objetos simples e repita a brincadeira trocando de duplas para que todos participem como marciano e como o terrestre.
Alguns questionamentos que poderão ser feitos:
- porque os fósforos caíram?
- a explicação não estava boa?
- aonde o colega "humano" falhou?
- Qual situação nós vivemos em que a comunicação é importante?
- De quem é a falha, neste caso?
- Sempre que você explica uma situação para alguem, ou escreve, toma cuidado com as palavras para se fazer entender?
http://www.elisabethsalgadoencontrandovoce.com/conversando_com_escola.htm
poderá ser feita de duas formas:
No ensino especial
1 - Estimulando um debate sobre o assunto, imediatamente após as atividades: avalia-se o nível de colocações dos alunos
No ensino inclusivo ou regurar:
1 - Colocando algumas situações problemas para que os alunos descrevam a melhor forma de resolvê-las
2 - Estimulando um debate sobre o assunto, imediatamente após as atividades
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