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Visitante espacial Ensino especial

 

06/11/2009

Autor e Coautor(es)
Elmio Pagy Felipe dos Reis
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BRASILIA - DF CAIC UNESCO

Marco G. B. Burlamaqui

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: conhecimentos sobre o corpo
Ensino Médio Educação Física Ginástica: Projetos de formação dos alunos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

exigências da linguagem  oral

respeito as dificuldades do outro

Duração das atividades
2 aula (de 50 minutos)
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Nenhum conhecimento prévio precisa ser trabalhado

Estratégias e recursos da aula

Estratégia:

Se a atividade for realizada fora do pátio: colocar a turma em formato de círculo ou semi-círculo, sentados no chão.

Se a atividade for realizada em recinto fechado, sala de aula, por exemplo: afastar as carteiras em formato de meia lua.

Destacar um aluno, previamente, para receber as orientações necessárias, antes de começar a atividade

Recurso:

caixa de fósforo grande, com rótulo e cheia de palitos que poderá ser substituida por

Apito, caixa de ferramentas (vazia), um saleiro, um celular, uma lanterna, um tabuleiro de damas, um tabuleiro de xadrez

1a Atividade:

Com os alunos sentados, na quadra de esportes ou num ambiente fechado e grande, em formato de círculo ou semi- círculo, proponha a seguinte situação: Dois alunos serão colocados no meio da roda, em pé, um de costas para o outro, sem poderem se desvirar. Um aluno será o humano e o outro será um visitante espacial. O aluno humano terá a incumbência de explicar ao visitante espacial como funciona uma série de objetos terrestres. Como não há contato visual com as explicações “manuais”, a tarefa não será fácil. Recomendo iniciar com uma caixa de fósforos.

Professor, ao iniciar a atividade, combine com o aluno que será o visitante espacial de abrir a caixa de fósforos, seguindo a orientação do aluno terrestre, mas de forma que o rótulo e os palitos fiquem virados para baixo. Oriente o aluno a obedecer mas sempre de forma meio atrapalhada, por exemplo: se o "terrestre" disse: empurre pelo centro da caixa, busque uma forma incorreta de obedecer ao comando (colocar aqui uma ilustração do aluno com uma caixa de fósforo empurrando-a de cima para baixo, no lado em que se risca o palito, e qu ando não houver outra alternativa para esse comando, obedecer de forma ríspida para que a parte interna da caixa de fósforo seja empurrada de maneira ríspida, com força, prejudicando naturalmente, a informação do "terrestre". Quando por fim esse se dará conta de que para que o visitante espacial compreenda, serão necessárias informações muito detalhadas. A necessidade de uma boa comunicação assalta a turma desde a primeira atividade, aumentando a interação dos participantes e melhorando a preocupação deles para acabar com as interferências causadas pela falta de contato visual.

Dica 2

Os alunos especiais precisam de estímulos adequados às suas necessidades para que a aula não seja nem fácil e nem por demais difícil, justamente para evitar que se sinta minimizado ou que o professor  se fruste e torne a aula desinteressante ao resto da turma.

Estímulos diversos fazem com que seja criado um sentimento de ajuda mútua e percepção das facilidades e dificuldades de todos da turma, aumentando o vínculo

emocional entre os integrantes.

Se os alunos são especiais: procure objetos de conhecimento comum de todos eles e maiores . Se são alunos incluidos, a atividade poderá ser feita a partir da caixa de fósforo e em seguido com alguns dos objetos sugeridos, dando assim a oportunidade de que todos participem e a seu tempo, compreendam a brincadeira.

Se você trabalha com um aluno incluido numa sala regular,  você tem nessa brincadeira uma ótima oportunidade para chamar a atenção de todos para a dificuldade que o colega tem em entender as brincadeiras ou mesmo o que se está querendo falar.

Se vc trabalha numa escola de ensino especial, utilize muitos objetos simples e repita a brincadeira trocando de duplas para que todos participem como marciano e como o terrestre.

debate

Ao final da aula, nos últimos 20 minutos, propor à turma um debate em torno da problemática de olhar prestando atenção em quem está falando, justamente para minimizar os ruídos causados pela má comunicação.

Alguns questionamentos que poderão ser feitos:

- porque os fósforos caíram?

- a explicação não estava boa?

- aonde o colega "humano" falhou?

- Qual situação nós vivemos em que a comunicação é importante?

- De quem é a falha, neste caso?

 - Sempre que você explica uma situação para alguem, ou escreve, toma cuidado com as palavras para se fazer entender?

Recursos Complementares
Avaliação

poderá ser feita de duas formas:

No ensino especial

1 - Estimulando um debate sobre o assunto, imediatamente após as atividades: avalia-se o nível de colocações dos alunos

No ensino inclusivo ou regurar:

1 - Colocando algumas situações problemas para que os alunos descrevam a melhor forma de resolvê-las

2 - Estimulando um debate sobre o assunto, imediatamente após as atividades

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