29/10/2009
Marco G. B. Burlamaqui
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Educação Física | Atitudes, conceitos e procedimentos: conhecimentos sobre o corpo |
Ensino Fundamental Final | Educação Física | Atitudes, conceitos e procedimentos: atividades rítmicas e expressivas |
Ensino Médio | Educação Física | Jogos: Projetos de formação dos alunos |
Ensino Médio | Educação Física | Ginástica: Projetos de formação dos alunos |
Equilíbrio
força
Tempo de reação
Recursos:
-Um "cavalo" formado por três troncos roliços de madeira: dois afixados no chão, na vertical e um sobre os anteriores. A uma altura máxima de 1 metro na horizontal - lembrando que ela dependerá da altura dos alunos que vc estiver trabalhando.
- Lixa grossa e fina de madeira.-manteiga, óleo, azeite, graxa
- almofadas tipo médias ou pequenas em número suficiente para as duplas que se pretende formar.
- serragem, sacos com espumas, almofadões ou algum outro material que amenize o impacto e proteja a queda durante a atividade.
Estratégias:
Reunir a turma no pátio onde o material já estará disponível para que a turma monte.
Dividir os alunos em duplas, tomando o cuidado para que os tamanhos, tipos de dificuldades sejam proporcionais.
Se for um aluno especial incluído no ensino regular, o professor deverá ter ainda um cuidado grande para que a movimentação natural dos alunos do "regular" não atrapalhem nem contribuam para prejudicar as dificuldades do aluno incluido.
1a Atividade:
As madeiras devem ser untadas com produto escorregadio, tal como , manteiga, óleo, azeite ou graxa ou mesmo, se preferir, para não sujar as roupas, lixar o tronco até que este esteja bem liso para dificultar a aderência e dificultar a permanência do aluno sobre o tronco. O chão em volta do cavalo deve ser forrado com algum material que amorteça a queda dos alunos, podem ser :várias almofadas ou sacos empilhados, de forma que realmente evite que os alunos se machuquem ao cair.
Feito o cavalo, as crianças sobem nele
A brincadeira “Cavalo-de-pau” consiste em fazer com que as duplas montem no "cavalo" cada um com duas almofadas, ou seja: uma em cada mão. Em duplas e com travesseiros na mão, confrontam-se. Ganha o jogo aquela que não cair do cavalo.
2a atividade:
Nesta atividade, os alunos voltam a se colocar em duplas, desta vez escolhidos por eles, para subir novamente de dois em dois no cavalo, usando apenas uma das mãos. Todos os cuidados descritos na atividade 1 deverão ser respeitados, vencendo a dupla que conseguir ficar por mais tempo em cima do cavalo.
3a atividade
Agora, a atividade consiste em solicitar primeiro as duplas com maior pontuação, "vencedoras" das etapas anteriores, que subam no cavalo deitados, sem os travesseiros e sem poder descolar o tronco do "cavalo".
4a atividade
Fazer com que as duplas subam de olhos vendados e sem travesseiros, apenas com as mãos, protegendo o rosto para evitar aranhões, são formas de motivar a aula e prolongar a interação.
Fonte: http://capoeiralencodeseda.org.br/cavalo-de-pau/
Em se tratando de alunos especiais, considerar os seguintes aspectos:
Locomoção: Se o aluno especial for uma pessoa com difículdade de locomoção, o professor deverá, mesmo que com ajuda de outros professores , colocar-se ao lado, quase que abraçando o aluno para que este possa ter o equilíbrio necessário para participar da brincadeira.
Campo visual: se o campo visual do aluno especial é baixo, ou o professor perceber a dificuldade do aluno em interagir de maneira positiva na aula, devido a baixa qualidade na visão, estratégias para minimizar as dificuldades com aluno regular devem ser colocadas, tais como: o adversário ficará com uma das mão amarradas, ou terá os olhos vendados, ou simplesmente, a cada 3 ataques de um, o aluno regular só poderá revidar uma vez. A forma da estratégia segue o grau de dificuldade apresentado pelo aluno especial.
Motivação: caso o aluno especial, principalmente, seja uma pessoa desmotivada, sem muita iniciativa, o professor compensará essa dificuldade aumentando o grau de dificuldade dos oponentes para ele ter vantagem clara e iniciar a brincadeira. Conforme o jogo segue, as diferenças tenderão a ficar menores.
É importantíssimo que as diferenças existam sempre, pois se a turma for equiparada, os jogo tornar-se-irá de sinteressante ao aluno especial, pela própria condição físico-mental, e poderá gerar até mesmo certa antipatia pelas aulas futuras.
Professor, com relação ao quisito segurança, esteja sempre atento ao que se passa durante o jogo. Pode ser que o aluno especial tenha menos rapidez de se levantar depois da queda do cavalo do que o restante dos alunos, ou que ele não saiba cair de forma a não se machucar. Com tantas variantes, é necessário que conheça bem a turma, suas particularidades e não coloque em risco a saúde de qualquer um que esteja envolvido na atividade.
A avaliação será feita pelo interesse dos alunos durante a atividade.
Você poderá também utilizar uma das atividades propostas para testar o grau de evolução daqueles que participaram.
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