01/12/2009
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Educação Infantil | Linguagem oral e escrita | Práticas de leitura |
Educação Infantil | Linguagem oral e escrita | Falar e escutar |
Educação Infantil | Linguagem oral e escrita | Práticas de escrita |
● Perceber-se no meio e parte dele;
● Compreender a diversidade sócio-cultural presente na sala de aula;
● Entender que todos têm capacidades, limitações e que são desafiados a superá-las ;
● Auxiliar no desenvolvimento do trabalho em equipe;
● Auxiliar na melhoria do convívio das criançasentre elas e na relação com os adultos , primando pelo respeito, a paciência e a cidadania.
“Considerar que as crianças são diferentes entre si, implica propiciar uma educação baseada em condições de aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos individuais, visando a ampliar e a enriquecer as capacidades de cada criança, considerando as como pessoas singulares e com características próprias. Individualizar a educação infantil, ao contrário do que se poderia supor, não é marcar e estigmatizar as crianças pelo que diferem, mas levar em conta suas singularidades, respeitando-as e valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultural.” (BRASIL/MEC. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 2008 p.32-33)
O professor poderá partir da questão de como a sala é diversa, como por exemplo, é formada por meninas e meninos; adultos e crianças etc. Para tanto, abordar temáticas como gênero e etnia devem respeitar o nível de conhecimento das crianças.
1º momento: Roda da conversa: a identidade da sala
● A sala de aula é o primeiro ambiente a ser explorado na perspectiva da diversidade. Nesse ambiente, pode-se na roda da conversa abordar quais as características físicas, pessoais e de origem de cada criança. Preocupando-se sempre em não tender a discussão para uma classificação das crianças;
● No entanto, pode ser necessário a apresentação por parte do professor das características básicas das pessoas. Assim, pode ele ser o primeiro a ser observado levantando as características físicas e pessoais;
● Depois de todas as crianças serem observadas e terem suas características apresentadas, o professor pode questionar por que ele tem determinada característica física, depois, pessoal, social etc. Do mesmo jeito cada criança pode pensar nas suas diferenças em relação a outra;
● É importante pois, ressaltar que nessa atividade o valor está nas diferenças. Por isso depois de levantadas, as diferenças serão junto às semelhanças compostas em uma identidade que será confeccionada a seguir.
HORA DE PRATICAR
✔ Após ter levantadas as características da turma vamos construir uma identidade simbólica, que apresente para visitante e demais colegas da escola o que faz dessa turma especial. Assim, em cartolina faremos uma cédula de identidade.
✔ Neste cartaz constará a denominação da turma, o nome de todas as crianças e do professor, o nome da escola e as características pessoais (entendidas aqui como específicas e por isso consideradas fundamentais no contexto de reconhecimento da diversidade). Ainda no cartaz, colar a foto da turma ou a foto individual em situação diferente do escolar. A impressão dos dedos dá lugar para a da mão, mais significativa do ponto de vista emotivo;
✔ Em seguida, afixar o cartaz na porta da sala.
2º momento: que cor sou?
● Na roda da conversa, a atividade seguinte consiste em secundarizar a questão da cor e apresentar as razões culturais e étnicas históricas da constituição do nosso país;
● Assim, de forma objetiva e simples perguntar às crianças quais são as suas cores. Depois de todas terem respondido, volta-se à primeira e diga a ela para ir até o centro do círculo onde está uma caixa. Ao abrir a caixa, a criança deverá retirar um papel ou outro material com a cor que disse ser. No entanto, dentro da caixa não há as cores designadas ao critério de raça. No interior dela existem apenas a cor verde, azul, laranja, roxo e outras. Cada criança pegará então a sua cor preferida;
● O professor explicará agora que não existe a diferença de cor. No entanto, as cores existem, mas não designa o que as pessoas são na sua essência;
● Mas por que existem as cores? Nesse momento o professor deve explicar de forma simples a crítica ao modelo tradicional de antropologia que criou critérios de definição de raças e que foram amplamente difundidos e utilizados para ações injustificáveis como guerras e outros;
● A definição de cor como característica não deve ser sobreposta as características pessoais, por isso, a cor de cada criança será aquela que escolher;
3º momento: as cores
● No momento anterior, cada criança escolheu uma cor. Agora vão pegar a respectiva cor em tinta. Para esse momento, a proposta é de apresentar o quanto é necessário a mistura das cores, que nenhuma se sobrepõe a outra e que todas estão sensíveis a se tornar outras;
● Por sua vez, depois de esgotadas as alternativas criadas pelas crianças em desenvolver novas tonalidades, o professor oferecerá o preto e o branco, enfatizando que ambos entram na atividade para viabilizar novas cores;
4º momento: problematizando a questão da cor
● Se a cor não é importante por que ela aparece no registro civil de nascimento? Essa pode ser uma situação de conflito das atividades. Por isso será apresentada nesse momento;
● O professor trará o doc umento e o apresenta rá em linhas gerais, depois, dirá às crianças que naquele documento diz a cor que ele tem. O professor diz, por exemplo, ser branco. No entanto, o professor escolheu no momento anterior da atividade a cor azul. E tem mais, quando ele nasceu sua mãe disse que ele era vermelho. E agora que cor é a do professor?
● O professor então explica que aquele documento tem a denominação de cor por ser um documento legal e que esse tipo de documento mantém essa informação ou por ser necessária para questões legais ou por que demora muito para ser aprovada a mudança;
● As crianças podem solicitar aos adultos ver seus documentos de registro.
● papel;
● lápis de cor;
● tintas;
● cartolina;
● foto da turma ou fotos das crianças.
A avaliação está embasada considerando o desenvolvimento integral da criança. Logo, o resultado esperado é de iniciar a criança nessa problemática, inclusive por ela viver sob a influência desse movimento.
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