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Pronomes pessoais do caso oblíquo

 

29/10/2009

Autor e Coautor(es)
Isabella Fernandes Pessoa
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Professor Luiz Prazeres

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: organização estrutural dos enunciados
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Análise linguística
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: modos de organização dos discursos
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: variação linguística: modalidades, variedades, registros
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Análise linguística: processos de construção de significação
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Esta aula contribuirá para que o aluno compreenda melhor a função dos pronomes, termo linguístico também responsável para estabelecimento de coesão e coerência no texto. A incoerência de um texto, muitas vezes, deve-se à falta de coesão devido ao emprego inadequado de pronomes e outros elementos textuais. Os pronomes são um dos recursos utilizados para evitar a repetição de palavras em um texto, possibilitando maior leveza e prazer da leitura.

Duração das atividades
6 aulas de 50 minutos, incluindo a avaliação escrita.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O aluno já deverá saber o conceito de pronome, sua classificação e função textual.

Estratégias e recursos da aula

1ª aula:

O professor sugere que os alunos se sentem em duplas e façam o seguinte exercício.


Exercício

1 – Reescreva o texto a seguir, evitando repetições desnecessárias.
                                                                                           Penélope
                                                                                                                                                           Dalton Trevisan

Naquela rua mora um casal de velhos. A mulher espera o marido na varanda, tricoteia em sua cadeira de balanço. Quando o marido chega ao portão, a mulher está de pé, agulhas cruzadas na cestinha. O marido atravessa o pequeno jardim e, no limiar da porta, beija a mulher de olho fechado.
Sempre juntos, a lidar no quintal, o marido entre as couves, a mulher no canteiro de malvas. Pela janela da cozinha, os vizinhos podem ver que o marido enxuga a louça. No sábado, o marido e a mulher saem a passeio, a mulher, gorda, de olhos azuis e o marido, magro, de preto. No verão, a mulher usa um vestido branco, fora de moda; o marido ainda de preto. Mistério a sua vida; sabe-se vagamente, anos atrás, um desastre, os filhos mortos. Desertando casa, túmulo, bicho, o marido e a mulher mudam para Curitiba.
Só o marido e a mulher, sem cachorro, gato, passarinhos. Por vezes, na ausência do marido, a mulher traz um osso ao cão vagabundo que cheira o portão. Engorda uma galinha, logo se enternece, incapaz de matar a galinha. O marido desmancha o galinheiro e, no lugar, ergue-se caco feroz. Arranca a única roseira no canto do jardim. Nem a uma rosa concede o seu resto de amor.
Além do sábado, não saem de casa, o marido fumando cachimbo, a mulher trançando agulhas. Até o dia em que, abrindo a porta, de volta do passeio, acham no pé do marido e no pé da mulher uma carta. Ninguém escreve para o marido e para a mulher, parente ou amigo no mundo. O envelope azul, sem endereço. A mulher propõe queimar o envelope, já sofridos demais. Pessoa alguma pode fazer mal ao marido e a mulher, ele responde.
Não queima a carta, esquecida na mesa. O marido e a mulher sentam sob o abajur da sala, a mulher com o tricô, o marido com o jornal. A mulher baixa a cabeça, morde uma agulha, com a outra conta os pontos e, olhar perdido, reconta a linha. O marido, jornal dobrado no joelho, lê duas vezes cada frase. O cachimbo apaga, não o acende, ouvindo o seco bater das agulhas. Abre enfim a carta. Duas palavras, em letra recortada de jornal. Nada mais, data ou assinatura. Estende o papel à mulher que, depois de ler, olha o marido. A mulher se põe de pé, a carta na ponta dos dedos.

Fonte: http://www.releituras.com/daltontrevisan_penelope.asp (acesso em 12 de outubro de 2009). (Adaptado).

Em seguida, o professor fornecerá o texto original para as duplas e deve pedir para que os alunos observem bem as soluções escolhidas por eles e as escolhidas pelo autor e reflitam de que forma se pode evitar a repetição de palavras quando escrevemos. As reflexões deverão ser lidas pelas duplas em um segundo momento.


Exercício - Correção

1 – Reescreva o texto a seguir, fazendo a concordância verbal necessária.
                                                                                           Penélope
                                                                                                                                                           Dalton Trevisan

Naquela rua mora um casal de velhos. A mulher espera o marido na varanda, tricoteia em sua cadeira de balanço. Quando ele chega ao portão, ela está de pé, agulhas cruzadas na cestinha. Ele atravessa o pequeno jardim e, no limiar da porta, beija-a de olho fechado.

Sempre juntos, a lidar no quintal, ele entre as couves, ela no canteiro de malvas. Pela janela da cozinha, os vizinhos podem ver que o marido enxuga a louça. No sábado, saem a passeio, ela, gorda, de olhos azuis e ele, magro, de preto. No verão, a mulher usa um vestido branco, fora de moda; ele ainda de preto. Mistério a sua vida; sabe-se vagamente, anos atrás, um desastre, os filhos mortos. Desertando casa, túmulo, bicho, os velhos mudam-se para Curitiba.
Só os dois, sem cachorro, gato, passarinhos. Por vezes, na ausência do marido, ela traz um osso ao cão vagabu ndo que cheira o portão. Engorda uma galinha, logo se enternece, incapaz de mata-la. O homem desmancha o galinheiro e, no lugar, ergue-se caco feroz. Arranca a única roseira no canto do jardim. Nem a uma rosa concede o seu resto de amor.
Além do sábado, não saem de casa, o velho fumando cachimbo, a velha trançando agulhas. Até o dia em que, abrindo a porta, de volta do passeio, acham a seus pés uma carta. Ninguém lhes escreve, parente ou amigo no mundo. O envelope azul, sem endereço. A mulher propõe queimá-lo, já sofridos demais. Pessoa alguma lhes pode fazer mal, ele responde.
Não queima a carta, esquecida na mesa. Sentam-se sob o abajur da sala, ela com o tricô, ele com o jornal. A dona baixa a cabeça, morde uma agulha, com a outra conta os pontos e, olhar perdido, reconta a linha. O homem, jornal dobrado no joelho, lê duas vezes cada frase. O cachimbo apaga, não o acende, ouvindo o seco bater das agulhas. Abre enfim a carta. Duas palavras, em letra recortada de jornal. Nada mais, data ou assinatur a. Estende o papel à mulher que, depois de ler, olha-o. Ela se põe de pé, a carta na ponta dos dedos.
Fonte: http://www.releituras.com/daltontrevisan_penelope.asp (acesso em 12 de outubro de 2009).

Após a leitura das reflexões feitas pelas duplas, o professor fará a seguinte pergunta:


• Como os gramáticos chamam as palavras que substituem os nomes?

Assim que os alunos responderem a pergunta, o professor deverá introduzir a nomenclatura e o conceito de pronome.

- Pronome: é a palavra variável que identifica, na língua, os participantes da interlocução (1ª e 2ª pessoas discursivas) e os seres, eventos ou situações aos quais o discurso faz referência (3ª pessoa discursiva). Em termos de sua ocorrência, o pronome pode ocupar o lugar dos substantivos. Pode, também, acompanhá-los, antecedendo-os ou seguindo-os, de forma a explicitar a relação dos seres referidos pelos substantivos com as pessoas do discurso. Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.

2ª aula:

O professor deverá iniciar a aula falando sobre os pronomes pessoais, que fazem referência explícita e direta às pessoas do discurso. Para iniciar a aula, o professor levará algumas tiras e deixará que os alunos observem o material. As tiras poderão ser mostradas no retroprojetor. Seguem algumas sugestões:

1-
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Fonte: http://tiras-snoopy.blogspot.com/2006_09_01_archive.html (acessado em 12 de outubro de 2009)

2 –

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Fonte: http://tiras-snoopy.blogspot.com/2006/09/peanuts-1959-tira-240.html (acessado em 12 de outubro de 2009)

3 -

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Fonte: http http://tiras-snoopy.blogspot.com/2006/09/peanuts-1959-tira-237.html (acessado em 12 de outubro de 2009)

O professor deve mostrar que em cada tira os pronomes pessoais fazem referência a seres, identificam explicitamente as pessoas do discurso. Em seguida, deve apresentar aos alunos o quadro dos pronomes pessoais, permitindo, assim, uma melhor visualização da variação nas formas dos pronomes pessoais.
Segue sugestão:

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Durante a explicação do quadro, o professor diz que os pronomes pessoais do caso reto desempenham nas orações a função de sujeito e os pronomes pessoais do caso oblíquo são empregados na função de objeto direto ou objeto indireto. Os exemplos serão retirados das próprias tiras já apresentadas no início da aula.


3ª aula:

O professor irá propor que, com as mesmas duplas de alunos da aula anterior, os alunos deverão resolver alguns problemas de matemática, deixando claro que, para resolvê-los, também vão ter de resolver os problemas que os pronomes causam nos enunciados.

Exercício

1 – Leia e escreva a quem ou a que se referem os pronomes destacados.
a – No viveiro, Ana viu 48 tucanos e 37 colibris. Sua mãe lhe apontou mais 21 colibris e o primo dela, que é seu tio, mostrou-lhe m ais 10 tucanos. Quantos pássaros ela viu ao todo?
sua mãe: mãe da Ana

lhe apontou: apontou para Ana

primo dela: primo da mãe da Ana

seu tio: tio da Ana

mostrou-lhe: mostrou a Ana

ela viu: a Ana viu
Resposta: Ao todo, ela viu 116 pássaros.

b – Quando Vitória nasceu, sua mãe tinha 36 anos. Hoje ela tem 12 anos, então qual é a idade da mãe dela?
sua mãe: mãe da Vitória

ela tem: a Vitória tem

mãe dela: mãe da Vitória
Resposta: A mãe da Vitória tem hoje 48 anos.

c – Luisa resolveu montar um álbum de figurinhas. Ela chamou sua amiga Giulia para ajudá-la. Elas montaram o álbum com 98 figurinhas. Giulia trouxe 50 figurinhas e deu-as para Luisa. Quantas figurinhas Luisa tinha?
ela chamou: Luisa chamou

sua amiga: amiga de Luisa

para ajudá-la: ajudar a Luisa

Elas montaram: Luisa e a amiga

E deu-as para Luisa: deu as figurinhas para Luisa
Resposta: Luisa tinha 48 anos.

d – Dona Clotilde, mãe de João, presenteou-o no dia das crianças com um gatinho branco para iniciar uma criação. No seu aniversário seguinte, João já tinha 17 gatinhos: 13 deles eram filhos de macho preto que seu avô havia lhe dado no seu aniversário, e os demais do manchado que sua avó havia trazido da roça dela. Quantos gatinhos são filhos do manchado?
Presenteou-o: presenteou-o a João

seu aniversário: aniversário de João

13 deles: 13 gatinhosseu avô: avô de João

lhe dado: dado a João

sua avó: avó de João

roça dela: roça da avó de João
Resposta: 4 gatinhos são filhos do gatinho manchado

O objetivo dessa atividade é que o aluno perceba pelo contexto qual nome o pronome substitui. Ao pedir essa atividade, o professor desenvolverá a acuidade de leitura dos pronomes.
Em seguida, o professor deverá corrigir o exercício em sala, socializando as respostas. Em alguns problemas, a substituição dos pronomes é feita de forma mais direta, mas quase sempre precisando do auxílio de preposições. Durante a correção dos problemas, o professor deve enfatizar para os alunos as alterações produzidas pelas preposições, fazendo-os a perceber que às vezes usa-se a, outras da, outras para a etc.
Logo após essa atividade, o professor irá levar para a sala de aula artigos de revistas e/ou jornais, textos literários, anúncios publicitários e outros que envolvam pronomes. Esse material será dividido entre as duplas, para que percebam a relação entre o pronome e o ser substituído.
Como lição de casa, o professor solicitará que cada aluno cole em seu caderno artigos de revistas, jornais, tirinhas ou letras de músicas que apresentem pronomes oblíquos.

4ª aula:

O professor pergunta aos alunos se tiveram dificuldades em encontrar exemplos de pronomes oblíquos. O professor pergunta também qual dos casos foi mais difícil de encontrar. Em seguida, será feita a correção coletivamente. O professor deixa livre para quem quiser responder.
A seguir, o professor apresentará um quadro com as funções sintáticas dos pronomes pessoais do caso oblíquo. Segue sugestão.

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Para enriquecer ainda mais a exposição, o professor poderá sugerir que sejam dados mais exemplos retirados da atividade dada como lição de casa, já apresentados no início da aula. É uma boa ocasião, também, para repassar alguns conceitos gramaticais, tais como: adjunto nominal, adjunto adverbial, agente da passiva, complemento nominal, objeto direto e indireto.

5ª aula:

A classe será dividida com as mesmas duplas de alunos das aulas 1 e 3 para resolver o seguinte exercício.

Exercício1 –Leiam o texto a seguir e respondam em seu caderno.
                                                    Cem mil mulheres fazem abaixo-assinado contra declarações de Berlusconi

Quase cem mil mulheres na Itália part iciparam de um abaixo-assinado em protesto contra declarações do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, acusando-o de machismo.

Berlusconi disse durante um programa de televisão ao vivo que a política de oposição Rosy Bindi, de 58 anos, era "mais bonita que inteligente".

O premiê italiano alegou depois que seu comentário foi uma piada.
O correspondente da BBC em Roma Duncan Kennedy afirmou que Rosy Bindi é uma mulher de óculos e visual conservador. Ela era a convidada de um talk-show noturno da televisão italiana que discutia justamente o premiê Silvio Berlusconi.

Quando Berlusconi se juntou à discussão, ele lançou seu ataque contra a oposicionista, afirmando que ela era "mais bonita que inteligente", um comentário encarado como uma ironia que visava atingir a aparência e o intelecto da política.

Bindi, por sua vez, respondeu a Berlusconi que "não sou uma mulher à sua disposição", em uma referência aos recentes escândalos envolvendo o primeiro-ministro e mulheres mais jovens.

Os comentários de Berlusconi geraram tanta polêmica que agora, de acordo com Kennedy, 97 mil mulheres assinaram a petição contra o premiê italiano alegando que tinham sido ofendidas por seus comentários.

Uma senadora, Patrizia Bugnano, chamou o primeiro-ministro de "machista" e acrescentou que "alguém deveria dizer a Berlusconi que ele não é nenhum George Clooney".

                              Fonte: http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_1/2009/10/20/em_noticia_interna,id_sessao=1&id_noticia=132624/em_noticia_interna.shtml (acessado em 20 de outubro de 2009)


a) Qual a classe gramatical das palavras que estão em itálico e negrito?
São artigos.

b) Qual é a classe gramatical da palavra que está escrita em negrito?
É pronome.

Em seguida, o professor deverá corrigir coletivamente o exercício em sala. O professor poderá perguntar a eles como fizeram para verificar qual era a classe gramatical das palavras. É importante mostrar aos alunos que é sempre o contexto em que a palavra se encontra que determina sua classe.
Após a correção e discussão do exercício, o professor deverá dizer que uma das funções importantes de certos pronomes é de desempenhar uma certa impessoalidade um texto, de forma que tenha um maior poder de convencimento. Para exemplificar, o professor poderá levar para a sala artigos de opinião, editoriais, dissertações etc, em que o texto mantém uma interlocução mais abrangente, sem denominar o eu e o tu. Segue sugestão para ser apresentada aos alunos:

                                                                                                     Editorial de “O Globo” do dia 02 de abril de 1964:
                                                                       &nbs p;                             “Ressurge a Democracia”

Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Gr aças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.
Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.
As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal (...).

                                                     Fonte: http://acertodecontas.blog.br/politica/editorial-do-jornal-o-globo-de-2-de-abril-de-1964-celebrando-o-golpe-militar/ (acessado em 13 de outubro de 2009).

O texto transcrito é um editorial de jornal com característica de tentar convencer os leitores por meio do encadeamento de informações e argumentos. Para alcançar tal objetivo, o autor precisa criar uma estrutura discursiva mais genérica e, portanto, não poderá deixar explícitos o eu e o tu. É importante o professor mostrar aos alunos a presença dos pronomes no texto, bem como sua função.

Recursos Complementares

ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Gramática - Texto:análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2006.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva – Texto, reflexão e uso. São Paulo: Atual, 2004.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva – Texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 2005.
http://textos_legais.sites.uol.com.br/em_caso_de_despressurizacao.htm (acessado em 13 de outubro de 2009)
http://tiras-snoopy.blogspot.com/2006/09/peanuts-1959-tira-240.html (acessado em 12 de outubro de 2009)
http://tiras-snoopy.blogspot.com/2006_09_01_archive.html (acessado em 12 de outubro de 2009)
http http://tiras-snoopy.blogspot.com/2006/09/peanuts-1959-tira-237.html (acessado em 12 de outubro de 2009)
http://www.releituras.com/daltontrevisan_penelope.asp (acesso em 12 de outubro de 2009). Adptado para fins didáticos.

http://acertodecontas.blog.br/politica/editorial-do-jornal-o-globo-de-2-de-abril-de-1964-celebrando-o-golpe-militar/ (acessado em 13 de outubro de 2009).

http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_1/2009/10/20/em_noticia_interna,id_sessao=1&id_noticia=132624/em_noticia_interna.shtml (acessado em 20 de outubro de 2009)

http://textos_legais.sites.uol.com.br/em_caso_de_despressurizacao.htm (acessado em 13 de outubro de 2009)

Avaliação

A avaliação será feita da seguinte forma: será dado um texto ao aluno no qual ele deverá deixá-lo mais impessoal. No momento de avaliar o resultado da tarefa proposta o professor deverá verificar se eles foram capazes de eliminar a pessoalidade do texto provocada pelo uso constante de "você". Como exemplo, indicamos o texto disponível no site http://textos_legais.sites.uol.com.br/em_caso_de_despressurizacao.htm (acessado em 13 de outubro de 2009) para fazermos a avaliação dos alunos:

Opinião de quem acessou

Quatro estrelas 3 classificações

  • Cinco estrelas 2/3 - 66.67%
  • Quatro estrelas 1/3 - 33.33%
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Opiniões

  • IVONE, DRE-PARANÓA , Distrito Federal - disse:
    rechivone@hotmail.com

    30/10/2012

    Cinco estrelas

    SEMPRE QUE PRECISO DE UMA ATIVIDADE É AQUI QUE PROCURO, VOCÊS SUPERAM SEMPRE. OBRIGADA POR AJUDAREM TANTO!!


  • vania, prefeitura. sp , São Paulo - disse:
    gilvanha@gmail.com

    24/04/2011

    Cinco estrelas

    parabens


  • Maria Célia, E.E.C.Artur Borges , Mato Grosso - disse:
    profmariacelia@yahoo.com.br

    17/09/2010

    Quatro estrelas

    Gostei muito deste plano de aula, pois é uma forma dinâmica de trabalharmos os pronomes, assunto este muito importante, porém não muito amigo dos alunos.


Sem classificação.
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