25/11/2009
Maria de Fátima dos Santos Galvão
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Matemática | Geometria |
Analisar o processo de rotação.
Executar a rotação de pontos
Obter a verdadeira grandeza de retas genéricas
Atualmente, o planejamento de grande parte das atividades sobre o conteúdo de geometria descritiva procure explorar os recursos interativos da geometria dinâmica. No entanto, nessa sugestão de aula, propomos deixar um pouco de lado o laboratório de informática e emprestar um aspecto mais lúdico ao estudo dos métodos descritivos.
Dentre todos os métodos, a rotação talvez seja a mais fácil de compreender, posto que o movimento de pontos girando em torno de um eixo integra nosso cotidiano em várias situações, como, por exemplo:
- nas pás dos liquidificadores que preparam nossos sucos e vitaminas.
- Nas hélices dos ventiladores que ajudam a nos refrescar nos dias quentes.
- Nas hélices dos helicópteros cada vez mais freqüentes nos céus dos grandes centros urbanos.
Assim, o tratamento dado ao estudo da rotação, enquanto método descritivo, resume-se, praticamente, a formalizar uma noção que os alunos, intuitivamente, já possuem.
Embora, em alguns casos, seja necessária mais de uma rotação para solucionar a questão, sugerimos que sejam abordadas apenas as situações que requeiram a rotação em torno de apenas um eixo (de topo ou vertical) para a conclusão do problema.
O professor, ao iniciar a aula, deverá dividir a turma em pequenos grupos (não mais de 3 integrantes) e deverá entregar a cada equipe um os seguintes materiais:
- Uma haste de madeira ou plástico (canudos e palitos de churrasco prestam-se muito bem a esse fim).
- Um pedaço de barbante ou corda fina, com aproximadamente 50 cm de comprimento.
- Um grão de feijão ou uma pedra pequena
- Uma folha de papel A3, para construção da épura.
A sala de aula deverá ser arrumada de modo que os alunos possam utilizar as mesas como referência de plano horizontal de projeção e a parede como referência ao plano vertical, não devendo a atividade prática ocupar mais que um tempo de aula ( 50 minutos).
Obs.: Parede e chão constituirão apenas referências para o trabalho, devendo o professor estar atento para evitar danos à pintura ou ao mobiliário da escola.
Cada grupo deverá ocupar uma mesa para realizar o exercício proposto, que consistirá em investigar quais tipos de reta podem ter a sua posição relativa ao sistema alterada – mudando de classificação – por meio do emprego da rotação de um ponto, descrita em um plano sempre paralelo a um dos planos de projeção. Os pontos que definem as retas serão representados pelas pontas do barbante: uma delas atada ao grão de feijão e outra à haste ou canudo. Esta última extremidade desempenhará o papel do ponto “aprisionado” pelo eixo(haste), no intuito de simplificar ao máximo a operação. Todas as variações identificadas deverão ser registradas em épura, evidenciando-se os casos em que a utilização do método permitiu a obtenção de projeções em V.G..
Para evitar dispersão e brincadeiras inadequadas com o material, cada grupo deverá seguir um roteiro de atividades previamente preparado pelo docente, que poderá, a seu critério, estabelecer as tarefas que cada membro deverá desempenhar no trabalho.
Na etapa seguinte, o professor passará a analisar com a turma os resultados obtidos na pesquisa e a propriedade no registro das informações. Além disso, deverá associar os elementos utilizados na atividade prática aos entes geométricos que estruturam o método da rotação.
Analisados todos os aspectos do processo, o professor poderá, concluir a aula propondo a realização de exercícios onde os alunos deverão, por meio da aplicação de apenas uma rotação, obter a verdadeira grandeza de retas representadas em épura.
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