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Fundamentos do Basquetebol/Ensino Especial

 

02/12/2009

Autor e Coautor(es)
Edelvira de Castro Quintanilha Mastroianni
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SAO PAULO - SP Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

Edelvira de Castro Quintanilha Mastroianni; Marco G. B. Bularmaqui

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: esportes, jogos, lutas e ginásticas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Fundamentos do Basquetebol.

Duração das atividades
Aproximadamente 50 minutos; uma (1) aula.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Necessário somente um pequeno conhecimento sobre o esporte: basquetebol.
- Apresentar aos alunos: os elementos básicos de conhecimento da modalidade:
- significado do basquetebol;
- como se joga;
- quando iniciou no Brasil;
-benefícios da prática da modalidade
Professor: oriente e incentive os alunos a pesquisarem sobre a modalidade uma aula antes do desenvolvimento do conteúdo, assim poderá envolvê-los na aula e oferecer de forma mais objetiva os elementos básicos.
Mas claro, não deixe de trazer sua pesquisa também!!
Apresente de forma sucinta e deixe-os livres para questionar e discutirem sobre o assunto.
Indico abaixo um link que apresenta os dados que precisa. Acesse se tiver interesse!!!


Disponível em:
http://www.brasilescola.com/educacaofisica/basquetebol.htm  
acesso em: 19.10.2009.

Estratégias e recursos da aula

As estratégias utilizadas serão:
- Utilização da quadra ou pátio;
-Materiais:
- Uma bola
- Caixas ou cavaletes
- Sala de informática.

Atividade 1: Bola Errante.

Figura 1 Disponível em:
http://www.smartkids.com.br/conteudo/especiais/esportes/basquete/basquete.gif

acesso em: 14.10.09.

Formação: trios ou quartetos.

Material: uma bola por trio ou quarteto.

Descrição da Atividade: Um dos alunos inicia o jogo no centro do grupo (trio ou quarteto), os demais recebem uma bola que deve ser passada de um a outro, sem se deslocar com a bola na mão, evitando que o colega que está no centro assuma a posse da bola. Caso isso aconteça, o último que tocou a bola ocupa o lugar ao centro. O professor pode permitir o uso do drible (quicar a bola), ou estipular o número máximo de toques na bola.

Importante lembrar: é sabido que muitas vezes a escola tem dificuldade em oferecer recurso material básico para o desenvolvimento de atividades mais específicas como da modalidade aqui sugerida.
Mas nada impede professor que lance uma campanha de arrecadação de bolas (de plástico, basquete, vôlei...), à comunidade do entorno da escola.
Esta iniciativa contribuirá tanto na mobilização e valorização da comunidade no processo educacional como também no empenho e união dos alunos em estarem trabalhando na perspectiva de conseguirem maior número de bolas, que lhes trarão benefícios em termos de aprendizagem, possibilitando a você professor, melhores condições de trabalho.
Toda essa mobilização contribuirá e muito ao aluno cadeirante, hemiplégico, PC, seja qual for a deficiência apresentada, valorizar o trabalho comunitário e aos alunos andantes, a importância dos colegas deficientes neste trabalho, pois
A inclusão faz a força!!!
No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de socialização entre as pessoas, independente da presença ou não de deficiências.


Atividade 2: Bola à Torre

Formação: em circulo.

Material: uma caixa/cavalete; duas bolas.

Descrição da Atividade: No centro de um círculo, no chão, uma caixa/cavalete, e acima deste estará uma bola ou um pino, ou algo parecido, formando uma “ Torre”. Um ou mais aluno “guardará” a “Torre”. Os demais, em círculo, de posse de uma bola, jogarão esta entre si e tentarão atingir a Torre. O(s) guardião(ões), deslocando-se sobre a linha do círculo, onde se encontra a Torre, deverão desviar a bola lançada, com as mãos, o corpo ou os pés, na intenção de não deixá-la derrubar a torre. Quem atingir a torre substitui o guardião no limite do círculo.

Orientação ao professor: sugira e discuta com seus alunos alguns acordos, para o bom andamento da atividade, como:
- qualquer aluno poderá a qualquer momento lançar a bola ao alvo (Torre), com objetivo de atingi-lo;
- somente a bola será deslocada; os alunos deverão estar sempre na posição parada.

Tornar a Educação Física como uma prática emancipatória para deficientes físicos é um desafio posto aos atuais e futuros professores de Educação Física.

Algumas iniciativas importantes:
- discuta as dúvidas com a coordenação e com os colegas de trabalho quando receber uma criança com necessidades especiais;
- não reduza o aluno à sua deficiência. Apesar de ter características peculiares, ele tem personalidade, carrega uma história e muitas experiências que o tornam único;
-olhar, abraçar e reconhecer que as crianças com deficiência podem fazer muitas coisas, mesmo que seja de um jeito um pouco diferente dos demais alunos. Este é o melhor jeito do professor acolher seus alunos com necessidades especiais.


Atividade 3: Te mpestade de Bola à Ce sta

Figura 2 Disponível em: http://www.dyacor.com.br/BrincadeirasDeRua/Imagens_Brin/DiaaDia.jpg 
acesso em: 14.10.2009.

Formação: em circulo.

Material: bambolê, cesto, bolas.
Descrição da Atividade: O professor distribuirá os alunos em grupo ao redor de um suporte de cesta (poderá ser um aluno segurando um bambolê, ou um grande cesto) e cada aluno lançará a bola.
Na avaliação competitiva individual, pode-se determinar: o jogador que marcar maior número de cesta em um determinado tempo.

Em avaliação competitiva de grupos, o desafio pode ser medido:
- por um número de cestas determinado antes de iniciar a competição: ex: o grupo de conseguir fazer 20 cestas.
- por tempo: vence o grupo que marcar maior número de cestas no tempo determinado.
Observação: Ao redor do suporte para as cestas podem ser traçados círculos com diâmetro variando de 1 a 4 metros, para as crianças realizarem os arremessos de fora dessas marcas.


Sugestão: poderá colocar dentro do circulo, debaixo da cesta, dois jogadores para devolver as bolas, sendo que nenhum jogador pode pisar no círculo por ocasião do lançamento.


Dica: duas equipes podem jogar em uma mesma cesta.
Não esqueça professor:
- o trabalho em grupo torna a atividade mais interessante, pelo fato de oportunizar aos alunos iniciativas, como atribuir funções aos membros do grupo a fim de favorecer a equipe resultados positivos;
- O espírito competitivo existente nos deficientes físicos é geralmente alto, tanto pela própria vontade de vencer quanto de mostrar-se capaz.

Figura 3: Disponível em:
http://4.bp.blogspot.com/_Yy_TCgwBtPs/SA30t2-BPxI/AAAAAAAAAEY/l7OPEr7QkgA/s320/bola-de-basquete.jpg  
acesso em: 14.10.09.

Recursos Complementares

Recurso: O professor poderá marcar um horário na sala de vídeo antes da aula para apresentar aos alunos a importância da inclusão de alunos com necessidades especiais nas aulas direcionadas ao esporte, demonstrando também exemplos de atividade. O vídeo é curto e não tomará muito tempo da aula.

Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/8637
acesso em: 14.10.2009.

Avaliação

A avaliação ocorrerá no decorrer da aula, onde o professor identificará a dificuldade e avanços que possam ser apresentados pelos alunos, além de participação nas atividades.

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