O aluno aprenderá a imitar e classificar os animais.

Importante trabalhar a contextualização da espécie animal de acordo com a realidade dos alunos.
Apresentar animais domésticos como: cachorro, gato;
Apresentar animais selvagens como: leão, touro;
Mas trabalhar como?
Sugerimos questionamentos relacionados aos animais a serem apresentados como:
Podemos criar animais selvagens em casa?
Como devemos tratar os animais selvagens?
Temos que nos prevenir em relação ao acesso aos animais selvagens?
Quem tem animais em casa? Seu animal é de grande porte ou pequeno porte?
Ele coloca medo nas pessoas?
Entre outros questionamentos, que, de acordo com as respostas, os alunos poderão trazer informações mais ricas possibilitandos maior fluência na conversa.
Agora, a fim de atender a especificidade do aluno surdo torna-se importante professor:

- articular simultaneamente às questões apresentadas, formas visuais, como figuras dos animais discutidos;

- oportunizar papel e lápis como forma de comunicação, como também, gestos que expressem o significado das palavras, assim todos estarão envolvidos nesta conversa informal.
Dica: Não podemos esquecer que muitas pessoas surdas fazem leitura labial; isto nos dá maior liberdade para expressarmos através da linguagem falada.

As estratégias utilizadas serão:
- Duas tiras de jornal (para representar um rabo);
- Figuras de animais.
Atividade 1: Imitando o elefante

Figura 1: Disponível em http://www.oconsolador.com.br/5/espiritismoparacriancas.gif  
acesso em 30.10.2009.

Formação: em circulo.
Descrição da Atividade: O professor combinará com os alunos os sinais que eles gesticularão imitando o elefante:
primeiro sinal: com as duas mãos fechadas e uma frente a outra tocando o nariz, referenciará a tromba do elefante;

segundo sinal: as mãos ficarão como conchas, nas orelhas, imitando assim a orelha do elefante;

terceiro sinal: as crianças ficarão com as pernas semiflexionadas, com as mãos apoiadas nas coxas, demonstrando assim o peso do elefante.

Em circulo, o professor escolherá um aluno para começar, e este executará o gesto relacionado ao primeiro sinal, para o colega ao lado, que por sua vez, executará o segundo sinal para o seguinte e este executará o terceiro sinal para o próximo que estará ao lado, que começará novamente com o primeiro sinal e assim sucessivamente. As seqüências deverão ser mantidas.
As crianças que errarem o sinal relativo a sua vez deverão se colocar na posição agachada.
A brincadeira deverá ter continuidade até o momento que o professor achar adequado.

Sugestão: podemos mediante acordos com os alunos colocar algumas normas como:
- serão aceitos somente os gestos como forma de comunicação;
- qualquer fala indevida o aluno deverá posicionar-se agachado
Normas estas entre outras que lhe convir professor, de acordo com a realidade da sua turma.

Mas lembre- se:
- oriente o aluno ouvinte para que quando quiser falar com o colega surdo, se ele não estiver prestando atenção em você, acene para ele ou toque, levemente, em seu braço;
- que gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial.
- se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a criança surda tiver dificuldade em entender, ela o avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.

Atividade 2: Arranca o rabo do Dragão

Formação: duas equipes; alunos dispostos em colunas, segurando na cintura do colega da frente, uma coluna de frente para a outra.

Material: pedaço de jornal de 3 cm de largura por 40cm de comprimento,(representação de um rabo de animal).

Descrição da Atividade: o ultimo aluno cada coluna de posse do “rabo de animal”, prenderá este no short ou calça, atrás do seu corpo.
O primeiro de cada coluna deverá tentar impedir que qualquer criança da equipe adversária roube o rabo de sua coluna ( isto é, do ultimo aluno da sua coluna).
Toda a coluna deverá seguir o movimento do primeiro, não podendo nenhum dos alunos sair da coluna para poder conseguir roubar o rabo da coluna adversária.
O professor finaliza a brincadeira quando uma das equipes conseguir pegar primeiro o rabo do dragão.

Sugestão: poderá dar continuidade à brincadeira pelo tempo que achar necessário, isto é, tempo este que observe o envolvimento e motivação dos alunos participantes e, para isso poderá alternar tanto os primeiros como os últimos alunos de cada coluna, possibilitando a todos, experiências diferenciadas.

Agora se atente ao fato de que:
- se o aluno surdo ocupar a posição no primeiro lugar na coluna, este, necessitará de apoio do colega que encontrar-se atrás dele, segurando na sua cintura;
- se o aluno surdo ocupar a posição no ultimo luga r da coluna, a situação torna-se mais cômoda, tanto para ele como para a equipe, pois ele terá somente a função de acompanhar o deslocamento da coluna mediante a postura de segurar na cintura do seu colega da frente, assim conseguirá sentir a movimentação do colega através da sensibilidade tátil. Concorda professor?

Mas que tipo de apoio?
- orientação mediante pressão tátil na cintura do colega surdo:
Ex:pressão tátil na cintura do lado direito: para deslocar-se lateralmente para a direita;
pressão tátil na cintura do lado esquerdo: para deslocar-se lateralmente para a esquerda;
pressão tátil na cintura com as duas mãos: para deslocar-se para frente;
Enfim, combine previamente os códigos a serem utilizados para esta situação!

Agora, vale ressaltar que estes procedimentos apresentados acima poderão ser adotados também aos alunos ouvintes, pois muitas vezes as crianças apresentam dificuldades em atender as solicitações mediante somente explanação da atividade. O nível de entendimento influencia no desenvolvimento da brincadeira.

Atividade 3: No zoológico

Figura 2: Disponível em http://biorege.weblog.com.pt/arquivo/bichos_desenho.jpg

acesso em 30.10.09.

Formação: a vontade na sala no espaço.
Material: figuras de animais (importante selecionar duas figuras iguais para cada tipo de animal).
Descrição da Atividade: o professor distribuirá uma figura de animal para cada aluno (lembrando que o professor deverá distribuir as figuras aos pares de animais, ex: dois cachorros, duas galinhas, etc.).
Ao sinal do professor cada aluno deverá executar no centro da quadra a representação, de acordo com o animal recebido, sem emitir som, somente executando gestos representativos relacionados ao animal, na intenção de achar o seu par, (ex. Cachorro com cachorro, gato com gato, etc.).
Sugestão: Para dar continuidade à brincadeira o professor poderá juntar novamente as figuras e redistribuí-las ao grupo, assim os alunos terão oportunidade de vivenciar movimentos diversificados, facilitando a incorporação de conceitos e significados.

Relacionando os animais

O Professor poderá usar o laboratório de informática para desenvolver um Objeto de Aprendizagem (OA).
Este OA tem como objetivo trabalhar a classificação da espécie animal.
Ah! Professor! Lembre-se!
Conhecer o material previamente só trará benefícios diante do processo ensino- aprendizagem, portanto organize-se, assim poderá avaliar a aceitação e receptividade dos alunos para com a atividade.

Dica: Interessante trabalhar com o OA antes da aula.

Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/11180
acesso em 30.10.09.

A avaliação deverá ser efetuada em todos os momentos da aula, levando a criança a identificar sua função diante da atividade, como também o nível de entendimento e realização dos movimentos.