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Mitos fazem parte das Relações Interpessoais

 

30/11/2009

Autor y Coautor(es)
Gláucia Costa Abdala Diniz
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Fátima Rezende Naves Dias; Marta Regina Alves Pereira; Liliane dos Guimarães Alvim Nunes; Lucianna Ribeiro de Lima

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1. Compreender e identificar mitos que interferem nas relações cotidianas, presentes nos diversos contextos sociais.
2. Refletir sobre alguns mitos que atrapalham o relacionamento escolar e reconhecer a necessidade de repensá-los a fim de fortalecer as relações interpessoais.

Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula
                   

Comentários para o professor: O mito é um conceito não definido de modo preciso e unânime, e não é exclusividade de povos primitivos, existindo em todos os tempos e culturas como componente indissociável da maneira humana de compreender a realidade. Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade, o enigmático, o desconhecido. Tem, portanto, caráter explicativo e/ou simbólico, profundamente relacionado com uma dada cultura e/ou religião. Até acontecimentos históricos podem se transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Pode ditar valores e comportamentos em uma sociedade. Assim, o mito não é mera ilusão ou fantasia, ele precisa ser examinado e refletido pois, caso contrário, crenças e estereótipos, costumes e hábitos passarão a ser considerados naturais, aceitos e justificados como algo imutável ou incontestável.
Segundo Krippner e Feinsteien (1988:35), os mitos são “...modelos através dos quais os seres humanos codificam e organizam suas percepções, sentimentos, pensamentos e atitudes... Todos criamos mitos baseados em fontes que se encontram dentro e fora de nós, e vivemos segundo estes mitos”. Dessa forma, os mitos geram convicções, orientam as nossas ações, o nosso conhecimento e formas de pensar, em um nível individual e coletivo. Trazemos, portanto, mitos pessoais e coletivos em relação a nós mesmos, às coisas, às pessoas, e em relação ao próprio fazer e pensar. Os mitos pessoais se associam a crenças e modelos que construímos, inconscientemente, em nossa própria história, mas não deixam de ser influenciados pelos mitos coletivos, isto é, crenças de uma cultura e de um grupo. Há mitos que nos mobilizam para o novo e outros que nos paralisam. Para transformar isto, é preciso dialogar com modelos e crenças paralisantes que se tornam obstáculos às relações com as pessoas e com o conhecimento. É necessário também ter acesso a outras possibilidades opostas àquelas que acreditamos, desenvolvendo novos modelos e crenças e ampliando o conhecimento e as formas de pensar e agir.

Professor, para ampliar as informações sobre ”Mitos”, você poderá ler artigos referentes ao tema, acessando os sítios http://www.mundojovem.pucrs.br/artigo-o-mito-nosso-de-cada-dia.php e http://pt.wikipedia.org/wiki/Mito

Momentos da aula:

1º Momento: O professor deverá informar que nesta aula estarão trabalhando com alguns mitos que interferem nas relações humanas. Assim, quem sabe dizer o que é mito? Após ouvir as opiniões dos alunos, o professor poderá fazer os devidos esclarecimentos acerca do que é mito. Para possibilitar maior compreensão por parte dos alunos, solicitar que dêem exemplos de mitos que conhecem. O professor poderá também apresentar outros como, por exemplo:
a) Chupar manga e tomar leite em seguida faz mal? (A crença sobre manga e leite teve origem na escravidão. Os senhores de engenho inventaram o mito para impedir que seus escravos consumissem as mangas da propriedade nem tomassem o seu leite. “São crendices que vêm de Portugal”, explica o doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP), Hernani Maia Costa. Daqueles tempos para cá, esse mito caiu no consenso popular e virou uma crença que permanece até os dias atuais).

b) Pode ou não dar um mergulho depois do almoço?Para quem tem dúvidas se pode ou não dar um mergulho depois do almoço, o especialista italiano Pietro Migliaccio explica que, ao comermos, estimulamos uma vasodilata ção na região do est ômago e do intestino. Essa atividade favor ece o maior fluxo de sangue, útil para o processo de absorção dos nutrientes. Por isso, depois de comer “é melhor evitar a imersã o em água fria, que i nduz a uma vasoconstrição imediata e sucessiva congestão, assim como a prática de esportes, pois o aumento da requisição de oxigênio no sangue, por parte dos músculos, entraria em competição com as necessidades do processo digestivo”, diz Migliaccio.


2º Momento: O professor deverá organizar os alunos em grupos e dizer que irão refletir agora sobre alguns mitos relativos ao relacionamento escolar e algumas perguntas/problematizações referentes a estes mitos. Cada grupo receberá um dos mitos escolhidos para discussão. São eles:

1º) Mito da harmonia perfeita: busca-se o ideal com a inexistência de impasses e conflitos na relação entre professores e alunos como também entre os alunos.
Problematização: O que vocês entendem por harmonia perfeita? Viver em harmonia significa não ter impasses e conflitos?

2º) Mito dos colegas unidos: espera-se que entre colegas jamais haja brigas ou manifestações de raiva, de ciúmes, de inveja.
Problematização: Será que é possível conviver com colegas sem haver brigas, raiva? Para vocês, o que significa união entre colegas? O que é preciso fazer para que ela aconteça?

3º) Mito de que quando se é amigo de alguém não se pode sentir raiva e irritação: sentir-se estranho e “errado” por vivenciar os sentimentos de raiva e irritação em relação às pessoas em determinadas situações.
Problematização: Há situações em que a raiva que sentimos de uma pessoa não é proporcional ao que ela fez? Vocês já vivenciaram algumas situações em que isto aconteceu? Como lidaram com elas?


Cada grupo deverá apresentar o mito e o que foi discutido em relação a ele. Ampliar o debate com as opiniões dos colegas.

3º Momento: Em seguida, o grupo como um todo, deverá identificar qual(is) o(s) mito(s) que mais tem atrapalhado as relações da turma (incluindo os professores) no cotidiano escolar e propor ações para favorecer um convívio grupal mais saudável e respeitoso, no sentido de ampliar os conhecimentos e buscar novas formas de pensar, de agir e de se relacionar com o outro.

Recursos Complementares

Professor, como complemento interessante e divertido para a aula, você poderá utilizar “jogos”, acessando os sítios http://www.discoverybrasil.com/web/cacadores-de-mitos/interativos "Mitos do descobrimento - Você é um bom caçador de mitos?" e/ou http://www.discoverybrasil.com/web/cacadores-de-mitos/Interativo_/ "Divirta-se: assista aos vídeos e responda se o mito será confirmado ou detonado". Para a realização destas atividades, o professor poderá realizar sua aula na sala de informática da escola.

Também como enriquecimento para a aula, poderão ser apresentados aos alunos os vídeos: "Caçadores de mitos: telefonar em dias de chuva, mata?" parte 1 acessando o sítio http://www.youtube.com/watch?v=yMendFMzyvY ; parte 2 acessando o sítio http://www.youtube.com/watch?v=GCgtppsyI0k&feature=related e parte 3, acessando o sítio http://www.youtube.com/watch?v=2PQLYqiWXus&NR=1

Referência Bibliográfica:

FEINSTEIN, D. & KRIPPNER, S. Mitologia Pessoal. São Paulo: Cultrix, 1988.

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica.


Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos diferentes momentos da aula.


Avaliação dos alunos pelo professor: Envolvimento e participação dos alunos nas discussões realizadas. Respeito aos momentos de fala e escuta e às opiniões dos colegas. Verificar em relação aos alunos a capacidade de compreender e identificar mitos que interferem nas relações interpessoais no contexto escolar.

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