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A COMUNICAÇÃO DE MASSAS E A ERA VARGAS

 

18/12/2009

Autor e Coautor(es)
Vânia Lúcia Lima Vieira de Mello
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Sulamita Nagem Dias Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo História Cidadania e cultura contemporânea
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Cidadania e participação
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Reconhecer as características da censura à produção cultural do país.
•Acessar novas informações que podem modificar a compreensão que tem do mundo à sua volta.
•Articular conhecimentos de modo mais significativo e abrangente
•Conhecer o papel dos meios de comunicação de massa, que hoje são um veículo importantíssimo de disseminação da cultura.
•Conhecer as influências do poder dos meios de comunicação na formação de nossa cultura.
•Analisar criticamente o papel dos meios de comunicação de massa na dinâmica cultural brasileira, reconhecendo sua responsabilidade social.

Duração das atividades
Aproximadamente 03 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Gênero textual - charge: estrutura, função e linguagem.

Estratégias e recursos da aula

Estratégias e recursos da aula:

-Aula dialogada
-Pesquisa
-Leitura de texto
-Charge

Desenvolvimento

1° Passo

a) O professor coloca no quadro o título: A ERA VARGAS e solicita que os alunos falem sobre o que sabem sobre esse assunto.

b) Após o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, o professor propõe a continuidade da discussão:
- O que vocês já ouviram ou sabem sobre o governo do Presidente Getúlio Vargas?
- Que época da história do Brasil, Vargas governou?

2º passo:

a) O professor apresenta o texto e faz a leitura oral.

RADIODIFUSÃO NA ERA VARGA

Apenas neste início de século XXI, o número de aparelhos de rádio no Brasil.
foi suplantado pelo de televisores, evidenciando a importância deste meio de comuni- cação na história brasileira, pois, foi a partir dele, que a política, legislação e progra-
mação dos atuais meios de comunicação, sobretudo a TV, nasceram e foram moldados.
A história da radiodifusão no Brasil, de sua inserção nos anos 1920 à perda de
hegemonia a partir da década de cinqüenta, coincide com a história política de Getú-
lio Vargas, de sua ascensão ao cenário político nacional no final da década de vinte à
sua morte em 1954. Assim, compreender os aspectos políticos, econômicos, publici-
tários e culturais da televisão, jornais, revistas e do próprio rádio, implica analisar a
trajetória do controle da radiodifusão na Era Vargas.

Maria de Lourdes dos SANTOS


http://docs.google.com/gview?a=v&q=cache:LHBXcvDAfJkJ:www.fclar.unesp.br/seer/index.php%3Fjournal%3Destudos%26page%3Darticle%26op%3Dview%26path%255B%255D%3D849%26path%255B%255D%3D707+meios+de+comunica%C3%A7ao+no+governo+vargas&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESgvGzrDPd4zkmi71d9aCg0quoU7ib7B4z6DEXcwp1Bq6Pu4DkD9emT_H3nuBDtQFxKRk1qAScD2omKDCoyW6Ocwzh1NyyLb2_zB7tihJREXuUJ-aWS2L2uD1CLv9A_OoaHBw2Lo&sig=AFQjCNHR_gzoHyVRAKGy6n0GfxVE9QUTmw

b) Propõe aos alunos que consultem o dicionário para saber o significado da palavra: RADIODIFUSÃO e discute com a turma o que encontraram. (“Emissão e transmissão de notícias ou de programas pela radiofonia”.)

c) Após a discussão do significado da palavra, o professor continua discutindo com a turma:
-Qual a relação da história da radiofonia no Brasil e o governo de Vargas?
- Qual foi o papel do rádio até o inicio do Séc-XXI no Brasil?

d) Para que os alunos possam assimilar melhor esta relação, o professor propõe uma pesquisa sobre o governo Vargas:

- Levantamentos das questões que eles querem saber sobre esse período da história do Brasil: à medida que os alunos vão formulando suas questões, o professor registra-as no quadro.
- Após o levantamento das questões da pesquisa, o professor problematiza: onde poderemos buscar essas respostas? Livros? Revista? Jornais? Internet?

e) A turma será dividida em grupos para a realização da pesquisa. Nesse momento é fundamental orientá-los sobre como vão responder as questões propostas.

f) Planejar a realização da pesquisa e o dia da socialização das informações.

g) Apresentar os resultados da pesquisas realizadas pelos grupos.

h) O professor faz uma aula expositiva sobre: o Estado Novo; a Constituição de 1937; o DIP e outros temas que julgar necessário.


3º passo:


a) O professor apresenta a charge de autoria de Belmonte e discute:
- Qual é a função de uma charge?
- Você conseguiu entender a mensagem desse texto?
- Qual o assunto dessa charge?
- Que recursos você usou para entender esse texto?

b) A partir da charge, o professor propõe a discussão do tema: A censura da imprensa.
- O que isso significa?
- Você já percebe u algum controle do governo sobre a imprensa brasileira? Quando? Que tipo de controle? Por que esse controle?

4º passo:

a) Apresentação do texto e a leitura oral pelo professor.

Contra o arb�trio, pela liberdade

Repress�o durante o Estado Novo de Vargas e censura imposta pelo governo militar foram alguns dos grandes desafios da imprensa brasileira no s�culo 20
DIRCEU FERNANDES LOPES, ESPECIAL PARA O JORNAL DA USP
Com um golpe de estado, em novembro de 1937, Getúlio Vargas assume plenos poderes: impõe uma nova Constituição e fecha o Poder Legislativo. Surge o Estado Novo. A Constituição de 1937 regulamenta a censura à imprensa, que seria exercida pelo estado por meio do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), estruturado em moldes.

Através de suas sucursais, os Departamentos de Imprensa e Propaganda (DEIPs), o DIP controlava a imprensa e emitia listas de assuntos proibidos.Normalmente havia um censor em cada jornal. A censura era total. O DIP e os DEIPs distribuíam material de propaganda do governo, destacando as qualidades do ditador. Outra atribuição desses órgãos era subornar jornalistas e os próprios donos de jornais. Durante a ditadura, muitos enriqueceram ilicitamente e os que se recusaram a colaborar tiveram seus meios de comunicação sumariamente fechados ou colocados sob a tutela do DIP.
Um dos setores mais atingidos pela censura foi o de caricaturas políticas, que permaneceu praticamente estagnado nos anos do autoritarismo. Destacou-se apenas o paulista Belmonte, com seu personagem Juca Pato, a própria imagem do sofrido cidadão classe média de São Paulo. Proibido de abordar problemas internos, Belmonte voltou-se à política internacional e notabilizou-se por seus ferrenhos ataques ao nazismo e ao fascismo, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial. Chegou a irritar Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler.

Contra o arb�trio, pela liberdade

Repress�o durante o Estado Novo de Vargas e censura imposta pelo governo militar foram alguns dos grandes desafios da imprensa brasileira no s�culo 20
DIRCEU FERNANDES LOPES, ESPECIAL PARA O JORNAL DA USP
Com um golpe de estado, em novembro de 1937, Getúlio Vargas assume plenos poderes: impõe uma nova Constituição e fecha o Poder Legislativo. Surge o Estado Novo. A Constituição de 1937 regulamenta a censura à imprensa, que seria exercida pelo estado por meio do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), estruturado em moldes.

Através de suas sucursais, os Departamentos de Imprensa e Propaganda (DEIPs), o DIP controlava a imprensa e emitia listas de assuntos proibidos.Normalmente havia um censor em cada jornal. A censura era total. O DIP e os DEIPs distribuíam material de propaganda do governo, destacando as qualidades do ditador. Outra atribuição desses órgãos era subornar jornalistas e os próprios donos de jornais. Durante a ditadura, muitos enriqueceram ilicitamente e os que se recusaram a colaborar tiveram seus meios de comunicação sumariamente fechados ou colocados sob a tutela do DIP.
Um dos setores mais atingidos pela censura foi o de caricaturas políticas, que permaneceu praticamente estagnado nos anos do autoritarismo. Destacou-se apenas o paulista Belmonte, com seu personagem Juca Pato, a própria imagem do sofrido cidadão classe média de São Paulo. Proibido de abordar problemas internos, Belmonte voltou-se à política internacional e notabilizou-se por seus ferrenhos ataques ao nazismo e ao fascismo, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial. Chegou a irritar Goebbels, ministro da Propaganda de Hitler.

www.usp.br/jorusp/arquivo/2008/jusp831/pag10.htm

b) Após a leitura oral, o professor volta a chamar atenção dos alunos sobre a charge e agora propõe que discutam a relação dela com o texto que a acompanha.

c) Dividir a sala em duplas e p ropor que, a partir d as discussões que realizaram, criem uma charge criticando a censura da imprensa.


d) Socialização das charges criadas pela turma.

Recursos Educacionais
www.usp.br/jorusp/arquivo/2008/jusp831/pag10.htm

Recursos Complementares

Como a comunidade vê a programação das emissoras publicas:
http://veja.abril.com.br/031203/p_138.html

Governo Vargas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Departamento_de_Imprensa_e_Propaganda

Avaliação

A participação e aprendizagem dos alunos serão avaliadas durante o desenrolar das atividades propostas.As idéias desenvolvidas durante as aulas serão avaliadas nas atitudes dos alunos nos trabalhos de grupos, nas discussões e na participação das interações em sala de aula. A leitura da charge e sua relação com o texto que a acompanha e a criação de uma outra charge serão instrumentos com o quais o professor poderá avaliar a aprendizagem dos alunos.

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