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Fazer comparações: será que é sempre ruim?

 

01/12/2009

Autor e Coautor(es)
Gláucia Costa Abdala Diniz
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Fátima Rezende Naves Dias; Marta Regina Alves Pereira;Liliane dos Guimarães Alvim Nunes; Lucianna Ribeiro de Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

1. Compreender que as comparações também podem ser importantes no processo de aprendizagem e nas relações com os outros.
2. Identificar e analisar situações em que comparar é bom e necessário e outras em que é ruim e prejudicial às pessoas.

Duração das atividades
Duas aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula

Comentários para o professor: Professor, as comparações, as analogias servem para nos despertar para novas possibilidades, na medida em que desenvolvemos a capacidade de perceber semelhanças e/ou diferenças entre pessoas e objetos e de estabelecer relações entre eles. Há diferenças sutis entre os dois processos, sendo que a comparação implica em relações de semelhanças e diferenças estabelecidas entre dois objetos ou pessoas. Já a analogia refere-se à identificação das semelhanças entre dois objetos genericamente diferentes. Estabelecemos uma analogia entre dois textos, por exemplo, para dizer o que os aproxima um do outro; se quisermos dizer também o que os separa, mesmo na sua eventual similitude, fazemos uma comparação. Assim, o que é comum aos dois processos é a identificação de correspondências entre dois objetos ou pessoas.


Momentos da aula:

1º Momento: O professor inicia a aula com a seguinte problematização: Comparar coisas e pessoas será que é sempre ruim? Abrir espaço para que os alunos expressem o que pensam acerca disto. Em seguida, comentar que há um texto em que uma criança também se interessou em pensar sobre esta questão e que este será entregue a cada aluno para que o leia e, posteriormente, discuta com todo o grupo.

                            COMPARAR SEMPRE... SERÁ QUE É LEGAL?                                                           

                                                               Gislaine Cristina Pavini

Hoje voltei da escola muito pensativo. Minha professora Lia havia dito para o Beto que não era para ele fazer tantas analogias em relação às pessoas, pois elas não são todas iguais. Fiquei, então, com muita curiosidade de saber o que era fazer analogias e ela me explicou que é fazer comparações, relacionar coisas ou pessoas. Daí entendi por que ela havia falado isso para o Beto, pois outro dia eu fiz um desenho super bonito de uma paisagem e ele disse que eu havia copiado o da Bruna. Mas não era verdade... Eu criei o meu desenho com a minha própria imaginação.
Agora o que me deixou mesmo encucado foi que a Dona Lia disse que fazer analogias, comparações, pode também ser muito importante. Ela continuou a aula, mas não explicou o porquê. Eu fiquei sem entender. Afinal, a Dona Lia não tinha dito antes para o Beto que ele não deveria comparar tanto as pessoas?
Cheguei em casa ainda pensando, pensando... Foi então que lembrei de um dia em que estava estudando para a prova de geografia. Eu não conseguia saber qual era o lado leste, mas logo lembrei que a Dona Lia falou que sempre que eu estivesse sentado na carteira da escola, a mão direita seria o lado leste. Depois disso, sempre que tenho dúvida em relação aos pontos cardeais, eu olho para a minha mão direita e fico sabendo qual é a direção leste. Usar a mão para saber qual é o lado correto é fazer uma analogia.
Acho que fazer analogias pode ser ruim quando comparamos sempre as pessoas, esquecendo que cada uma tem seu modo de agir, mas pode também ser al go bom quando queremos ver semelhanças entre coisas ou quando relaci onamos uma coisa a outra para poder de scobrir coisas novas . Mas, até agora ainda não consegui pensar outro exemplo de uma situação em que seja bom usar uma analogia. Exemplo, exemplo, exemplo... Nossa! Será que todo exemplo é uma analogia?!

(Professor, a referência bibliográfica deste texto é a seguinte: OLIVEIRA, P. R. de. Um Mundo de Histórias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004, p. 101).


2º Momento: Na sequência, o professor destaca a última parte do texto: Exemplo, exemplo, exemplo... Nossa! Será que todo exemplo é uma analogia?! e solicita aos alunos que citem exemplos de situações vivenciadas no contexto escolar, em que é bom fazer comparações e outras em que isto não é bom, analisando-as em que medida são favoráveis ou desfavoráveis para a aprendizagem e para o relacionamento entre eles.

(O professor poderá esclarecer de forma breve e objetiva a diferença entre comparação e analogia. Nos exemplos trazidos pelos alunos, o professor deverá estar atento no sentido de garantir que eles compreendam que fazer comparações implica julgamento, juízo de valor, e que isto deve ser tratado de forma ética, respeitosa e solidária).

3º Momento: Para enriquecer a aula e ampliar o entendimento e as discussões acerca de se fazer comparações, analogias, o professor deverá comentar que estes processos também estão presentes em outras situações sociais, o que pode ser exemplificado pelo vídeo “Analogias” que irão assistir a seguir, acessando o sitio http://www.youtube.com/watch?v=6nIIgb5dLd8. Neste vídeo as logomarcas são apresentadas de forma que o receptor se remete facilmente aos respectivos produtos sempre que as vê, mesmo que de forma inconsciente.

Analogias

4º momento: Para finalizar, professor e alunos deverão elaborar um texto coletivo bem criativo, original, sobre fazer comparações, analogias a partir dos debates e dos exemplos citados e discutidos pelos alunos. Este texto poderá ser socializado com alunos de outras turmas, como forma de compartilhar novos conhecimentos adquiridos acerca da temática desenvolvida.

Recursos Complementares

Referência Bibliográfica:

OLIVEIRA, P. R. de. Um Mundo de Histórias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica.


Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e coletiva nos diferentes momentos da aula.


Avaliação dos alunos pelo professor: Envolvimento e participação dos alunos durante a aula. Respeito aos momentos de fala e escuta e às opiniões dos colegas. O professor deverá verificar se os alunos foram capazes de: compreender que as comparações também podem ser importantes para a aprendizagem e para as relações interpessoais; identificar situações em que fazer comparações é bom e necessário e outras em que é prejudicial às pessoas; colaborar com a produção coletiva do texto.

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