O aluno poderá perceber e experimentar:

• Movimentos corporais associados ao subir;
• O subir como recurso ou necessidade para atingir um objetivo;
• Brincadeiras infantis que necessitem do elevar o corpo;
• Experimentar diferentes tipos de plano (baixo/alto);
• Associação de conceitos (trepar e carregar).

Ë importante a vivencia anterior de atividades que contenham elementos necessários que antecedem a seqüência pedagógica de atividades que envolvam o correr e o saltar. Sugerimos olhar as seguintes aulas no portal que também tratam do tema:

1.      Vamos Correr?

2.      O saltar e suas possibilidades: O salto vertical

3.      O saltar e suas possibilidades: Saltar para bem longe

1º Momento – Iniciar a aula fazendo a seguinte reflexão: Se lembram dessa figura?

Ø      Quando imaginamos uma situação ao olhar essa figura a primeira vez, verificamos também, a partir de uma brincadeira, a altura máxima de um “muro” que cada um de nós conseguiria pular (aula - O saltar e suas possibilidades: O salto vertical). Porém quando um muro se torna alto demais para pular, usando apenas o impulso das pernas, então torna-se necessário que usemos outros recursos para supera-lo. Quais são os recursos, utilizando apenas o nosso corpo, que podemos usar para superar esse muro? (escalar, trepar, subir, etc.).

Durante o nosso dia a dia, estamos sempre subindo e descendo das coisas, elevando o nosso corpo de um plano mais baixo para um plano mais alto e vice-versa, algumas vezes nem fazemos muito esforço ou prestamos atenção (ex: subir na calçada), outras vezes quando o obstáculo é maior, calculamos bem antes de fazer o mesmo trabalho, para evitar acidentes.

Atividade 01: “Pique Alturinha”

Ø      Vamos agora vivenciar uma brincadeira onde o procurar um plano mais alto e o subir estão presentes?

O jogo, como na maioria dos outros piques, existe um pegador tentando “pegar” todos os outros alunos. Porém esse pegador só pode pegar um colega se ele estiver no mesmo plano que esse aluno. Todos os aluno que estiverem sobre alguma coisa que lhes dê “altura”, estão automaticamente fora do alcance do pegador. Se o pegador alcançar alguém, antes que o fugitivo chegue a uma altura, essa pessoa alcançada se tornará o pegador no lugar do colega.

Após a vivência conduzir na seguinte reflexão:

·        Esperimentamos uma brincadeira onde o elavar o corpo a um plano mais alto era fundamental para todos. Pudemos explorar todo o local e experimentar diferentes maneiras de subir (erguer o corpo), em diferentes alturas e estruturas, algumas delas bem estáveis e outras nem tanto. No entanto, podemos ainda explorar outras formas de elevar o corpo do chão.

Atividade 02: “Uma carona, por favor!”

Imaginem que o nosso colega se acidentou e não pode se locomover. Precisamos transportar-lo de um lugar para outro urgentemente. De que maneiras isso pode ser feito?

• Nas costas, no colo, com os pés sobre os nossos pés, de cadeirinha (3 a 3), segurando as mãos e os pés (3 a 3), fazendo uma maca improvisada de mãos dadas (em grupos) etc. (Os alunos irão vivenciar todas as opções sugeridas)

Após a vivência conduzir na seguinte reflexão:

·        Vivenciamos uma nova experiência para elavar o corpo a um plano diferente do que estávamos inicialmente. No entanto, dessa vez tivemos menos trabalho ainda para fazê-lo, pois, foram os colegas que fizeram todo o trabalho. Tanto na primeira brincadeira como na segunda, nosso corpo mudou de um plano mais baixo para um plano mais alto, a diferença está em que da primeira vez nós nos elevamos – ativo na ação (subir) e na segunda vez nos elevaram – passivo na ação (carregar).

Atividade 03: “Corrida de Cavalinhos”

• Agora que experimentamos a mudança de plano (alto/baixo) de diferentes formas e até vivenciamos o elevar o corpo do chão ativa e passivamente, só falta vivenciarmos uma brincadeira que reúna o subir (elevar o corpo), correr, carregar (ser elevado) e o saltar.
• Em duplas, o professor poderá montar um pequeno circuito com obstáculos para que os alunos possam, seja por intermédio de uma corrida ou em uma simples vivência, percorrer em posição de “cavalinho” (um nas costas do outro). Depois de um determinado tempo ou rodada, os papéis se invertem.

http://www.flickr.com/photos/muni/163161281/

Discutir com a turma aspectos relacionados ao elevar o corpo (subir/carregar), suas possibilidades e co-relações com outros movimentos fundamentais como o salto e o correr.

Exemplo de perguntas:

Durante nossa aula, lhes dei alguns motivos para subir nas coisas, vocês conseguem me dizer agora motivos que fazem com que o homem eleve seu corpo sobre as coisas no decorrer de sua vida? Quais partes do nosso corpo nos ajudam a subir em locais mais difíceis? O subir é mais fácil em locais estáveis ou instáveis? O equilíbrio do corpo muda em locais com mais altura? Qual a sensação de experimentar uma atividade que une o correr, o saltar, o carregar e o subir, aliando-os a uma disputa? Qual foi a sensação, de ter o corpo elevado (ser carregado) pelos colegas? Qual foi a melhor forma de carregar o colega (de elevar o corpo do colega do chão)?

Além da discussão final, o professor deverá observar e analisar todo o processo de vivência e resgate da cultura popular envolvido nas brincadeiras, bem como o que diz respeito à integração, participação, desenvoltura, respeito às regras e cooperação durante as atividades e na execução dos movimentos, visando detectar se houve aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.