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A letra “P” – Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso

 

08/12/2009

Autor e Coautor(es)
Mirian Chaves Carneiro
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BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais

Sulamita Nagem Dias Lima

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Leitura e escrita de texto
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Valorizar a língua como veículo de comunicação e expressão das pessoas e dos povos.
• Dominar o mecanismo e os recursos do sistema de representação escrita, compreendendo suas funções.
• Interessar-se pela leitura e escrita como fontes de informação, aprendizagem, lazer e arte.
• Desenvolver estratégias de compreensão e fluência na leitura.
• Usar espaço para separar palavras, sem aglutiná-las ou separá-las de forma indevida. Sentido e posicionamento da escrita na página
• Usar a escrita no sentido correto (da esquerda para a direita, de cima para baixo).
• Utilizar adequadamente ponto (e letra maiúscula no início das frases), ponto
de interrogação, vírgula e parágrafo na escrita de textos.

Duração das atividades
Aproximadamente 50 minutos; 01 aula.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há necessidade de conhecimentos prévios para discussão deste assunto.

Estratégias e recursos da aula

As estratégias a serem utilizadas são:
- aula interativa.
- leitura de texto
-produção de texto

1º passo:

a) O professor propõe uma discussão sobre o novo alfabeto a partir das regras da nova ortografia, destacando: Quais são as letras que agora, oficialmente, fazem parte do nosso alfabeto?

b) Propor que os alunos identifiquem situações de escrita no cotidiano da vida deles o uso das letras: W Y K .

c) O professor lança o desafio: Seria possível escrever um texto com todas as palavras iniciadas pela mesma letra?


2º passo:

a) O professor apresenta o texto abaixo e propõe a leitura do mesmo.

A letra “P” – Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.
Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. – Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai – proferiu Pedro Paulo – pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando…
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar… Para parar preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto pararei.

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080214034756AA48oMH


b) A partir da leitura, o professor discute:

- O que acharam do texto?
- Qual é o assunto do texto?
- Que título você daria ao texto?

3º Passo:

a) O professor lança mais um desafio: cada aluno vai fazer uma lista com palavras que começam a mesma letra do seu nome.

b) A partir da lista e utilizando outras palavras que for se lembrando, o aluno vai criar um texto onde todas as palavras começam com a primeira letra do seu nome.

c) Socialização dos textos escritos e organização de uma exposição dos mesmos na sala de aula.

Recursos Complementares

- O livro: De letra em letra, Bartolomeu Campos de Queirós, SP: Editora Moderna, 2004, é uma boa sugestão porque apresenta versos, cada um deles com palavras iniciadas por uma letra do alfabeto.

Avaliação

O desempenho dos alunos durante a aula, a realização das tarefas propostas como a criação de um pequeno texto iniciado apenas com a letra inicial do nome do aluno, as observações e intervenções do professor, a auto - avaliação do professor e do aluno serão elementos essenciais para verificar se as competências previstas para a aula foram ou não desenvolvidas pelos alunos.

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