30/11/2009
Maria Cristina Weitzel Tavela
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo | Língua Portuguesa | Análise linguística |
Ensino Médio | Língua Portuguesa | Produção, leitura, análise e reflexão sobre linguagens |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Análise linguística: léxico e redes semânticas |
- Compreender a importância dos sinais não-verbais no fenômeno comunicacional
- Entendê-los como parte de uma construção cultural específica
Pergunte aos alunos quais formas de comunicação eles conhecem (provavelmente, a maioria responderá que conhece apenas a fala e o texto). Depois, chame a atenção para as três imagens abaixo: pergunte se eles compreendem o significado de cada uma delas. Em seguida, pergunte como eles conseguem discernir o conteúdo expresso em cada uma delas.
Professor:
Nas três imagens abaixo, encontra-se um gesto semelhante com o polegar; entretanto, pequenas diferenças de inclinação ou mesmo diferenças quanto ao contexto, expressam um significado diferente. Na primeira imagem, os carros passando ao fundo faz com que se torne patente o pedido de carona e não, por exemplo, uma expressão de "tudo bem"; na segunda, um dedo em riste na direção do receptor nos indica um sinal de aprovação, de "tudo bem"; na terceira, o polegar bem posicionado para baixo é sinal de que algo não vai bem.
Leve-os a considerar, entretanto, que o significado de cada gesto deste tipo pode variar de cultura para cultura. O polegar para baixo, por exemplo, na Antiguidade romana, gesticulado pelo imperador, significava que um derrotado na arena deveria receber a pena capital, ou seja, a morte.
Peça aos alunos que observem a seguinte imagem. Mesmo sem nada escrito, dá para entender o significado do gesto, uma vez que sabemos que no jogo de futebol o cartão vermelho mostrado pelo juiz indica que um jogador deve deixar o campo, ou seja, sair do jogo. Leve-os a considerar, no entanto, que, assim como a língua escrita ou falada, trata-se de uma convenção: o cartão vermelho ou gesto do árbitro por si só nada expressam.
As três placas seguintes são placas de trânsito. A última é facilmente reconhecível para os moradores das cidades - indica uma lombada ou quebra-molas, como também é conhecida. A segunda, menos comum, indica animais saltitantes na pista, pelo que é fácil deduzir, pois, além da representação de um animal tipicamente associado ao pulo, essa placa fica às margens de locais onde se sabe habitado por esse tipo de animal. A primeira, no entanto, parece ser uma obra de humor, mas estão presentes elementos verossímeis: o formato, a cor amarela, os desenhos pretos estilizados. Peça aos alunos, então, levando em consideração todo o conteúdo até agora discutido, além dos elementos da placa (um furacão e uma pessoa correndo), para dar o significado da placa.
ETAPA 2:
TRABALHANDO AS PLACAS E O SINAL DE TRÂNSITO
Mostre aos alunos a seguinte imagem. Peça-lhes para dizer o seu significado. Pergunte o que os levaram a essa resposta (que os carros podem passar). Leve-os a refletir, então, que a linguagem não-verbal, assim como qualquer linguagem, é uma convenção. Leve-os a perceber que essa linguagem, comum no dia-a-dia, é bastante eficiente, porque transmite uma idéia de modo rápido e que independe de alfabetização e da língua em a pessoa se expressa. Por isso, um mesmo símbolo por ter o mesmo significado em qualquer língua, em qualquer lugar.< /p>
ETAPA 3
TRABALHANDO AS PROIBIÇÕES
Professor:
Pergunte aos alunos que as placas abaixo têm em comum. Todas elas proíbem algo: a primeira proíbe estacionar e parar, a segunda, o uso do celular, a terceira, fumar naquela área específica. Após respondido, leve-os a considerar como uma faixa vermelha transpassada ao símbolo do que se deseja proibir ganhou conhecimento generalizado de proibição. Ela ultrapassou o contexto do trânsito, passando a ser usada em restaurantes, escolas e até igrejas.
Peça aos alunos para montarem “placas” contendo regras para os alunos do colégio. Eles podem consultar o próprio regimento da escola, escolher uma norma e ilustrá-la.
Por exemplo: se a escola proíbe o uso de boné, eles podem desenhar uma placa com um boné transpassado por uma faixa vermelha, como a placa “proibido o uso de celular”, porém com um boné no lugar do celular.
Será interessante pedir uma colaboração do professor de artes, que poderá ensinar aos alunos algumas técnicas para montar a placa.
Depois pregue esses trabalhos pelo colégio, de modo que outros alunos leiam e cumpram as regras escolares.
Quatro estrelas 2 classificações
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31/03/2011
Cinco estrelasMuito legal,estava trabalhando com meus alunos esta semana, sobre as regras escolares e amei encontrar mais esses recursos para enriquecer minha aula.
07/04/2010
Quatro estrelasClassifico a aula como excelente, pois osrecursos são muito interessante para o tema em questão porque permite ao aluno construir os conceitos a parir de códigos que estão presentes no seu cotidiano. O que facilita a sua compreensão.