20/11/2009
Maria Cristina Weitzel Tavela
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos |
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa | Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos |
Esta aula tem o ojbetivo de fazer o aluno conhecer o gênero textual “diário de leitura” tanto nas habilidades de leitura quando na de produção
O aluno já deve possuir habilidades básicas de leitura e escrita.
Etapa 1:
A) Essa aula inclui a atividade de assistir a um documentário. Antes disso, divida a sala em dois grandes grupos.
Informe aos alunos que após assistir ao documentário, o grupo 1 fará um resumo e o grupo 2 fará uma avaliação. Para isso, peça aos alunos que ENQUANTO ASSISTEM AO FILME, FAÇAM ANOTAÇÕES, ou seja, as anotações serão feitas durante o filme, para produzir o texto depois.
B) Leve os alunos para a sala de vídeo ou sala com Internet. Assista ao curta “Ilha das Flores”, um documentário de Jorge Furtado.
http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=647&Exib=2769
C) Após assistir ao documentário, desenvolva, em sala com os alunos, as seguintes atividades:
- Peça ao grupo 1 que faça um breve resumo do documentário.
- Peça ao grupo 2 que faça uma avaliação do documentário: se gostaram, por que gostaram? O documentário provoca que tipo de reflexão? O que mais chama a atenção e por quê? Há partes que emocionam, que chocam? Que sensações você teve ao assistir ao documentário? Esse texto deve ser produzido em grupo, mas não precisa ser entregue. A atividade seguinte será baseada nele, mas será feita oralmente.
D) Após a elaboração do texto, peça aos alunos que desfaçam os grupos. Oralmente, peça aos alunos que leiam os textos. Ressalte a diferença que há entre um texto que APENAS RESUME a história e um texto que tem OPINIÃO DOS AUTORES. Após o desenvolvimento dessa atividade, faça, escrevendo no quadro, um paralelo com os alunos, mostrando a diferença entre resumir e avaliar/opinar.
Resumo: texto objetivo; é fiel ao conteúdo, se atendo a simplesmente informar os principais pontos, sem passar pela avaliação/opinião do autor.
Avaliação: texto subjetivo; inclui avaliação pessoal, passando pelas emoções do autor.
Etapa 2
Reproduza os textos abaixo para os alunos.
Faça a leitura em voz alta com os alunos (pode-se pedir a um aluno que leia em voz alta, ou revezar a leitura entre 3 ou 4 alunos, já que se trata de um texto pequeno.)
Leia atentamente os diários de leitura abaixo. O primeiro é duas alunas do Ensino Fundamental de uma Escola de Caxias do Sul (RS). O diário foi baseado na crônica “Mulher de um homem só”, de Martha Medeiros.
TEXTO 1
Ao lermos o título desta crônica, entendemos que a mulher fosse casada e vivesse com somente um homem, sendo fiel a ele em todos os sentidos. Mas com o decorrer da história, percebemos que o título tinha outro sentido e que se tratava de um problema de relacionamento entre casais, pois ele era um homem solitário, isolado de tudo e de todos. Entendemos também que, com o passar do tempo, a felicidade que ela não encontrava junto de seu marido, passou a procurá-la com outras pessoas.
Por um lado, concordamos com a atitude descrita da mulher, pois com muita paciência ela tentou ajudá-lo a mudar seu jeito de ser e agir, mas por outro lado, discordamos, pois as atitudes que ela teve mudaram totalmente a sua personalidade, passando a ser uma pessoa vulgar e abandonando de vez sua vida de casada.
Na realidade, não é a primeira vez que essa história acontece, vimos isso se repetir tanto em histórias de ficção como na vida real, em que as mulheres que não estão satisfeitas com seus companheiros procuram se satisfazer com qualquer outra pessoa.
A maneira com que foi relatada a crônica foi totalmente clara, pois lendo conseguimos ver uma diferença entre as interpretações do título com o decorrer da história, obtendo duas idéias diferentes.
Percebemos que muitas vezes não prestamos muita atenção ao que as pessoas realmente querem nos dizer, passando, assim, a nos conscientizar de que devemos estar mais atentos ao que realmente querem nos dizer.
Vimos que foi explicado como era a vida do casal e co mo o homem a ignorav a, fazendo com que a mulher tomasse tal atitude.
Uma questão interessante para debatermos seria sobre o comportamento que o homem teve em relação a se casar com a mulher, pensando que ela só serviria para satisfazê-lo sem se importar se a mulher estava realmente feliz ao lado dele.
Alunas: Letícia Bacha e Flávia Bressanelli da turma 307 da Escola São Marcos
(http://hermes.ucs.br/cchc/dele/ucs-produtore/arquivos/revistadeletras_2.pdf)
Após a leitura, desenvolva com os alunos as seguintes atividades (sugerimos que essa atividade seja feita por escrito e individualmente):
1) No primeiro parágrafo, temos a opinião das autoras sobre o texto ou um resumo da história?
2) E no segundo parágrafo, temos opinião ou apenas resumo? Cite um trecho que comprove sua resposta.
3) No terceiro parágrafo, as alunas fazem uma relação entre a história e o quê?
4) O texto que você leu é um DIÁRIO DE LEITURA. Nele,
a) há apenas resumo do texto;
b) há apenas opinião das autoras;
c) há tanto resumo quanto opinião das autoras ao longo do texto.
Etapa 3
Leitura de dois diários de leitura de uma aluna do 8º ano do Ensino Fundamental
TEXTO 2
Diário de Leitura
Livro: Amor inteiro para meio-irmão
Autora: Cristina Agostinho
Quando vi esse livro, fiquei com muita vontade de ler, pois o título parece muito comigo, porque tenho dois meio-irmãos, assim como o livro.
Achei que a autora mostrou muito bem o fato de pais se separarem e terem filhos depois de separados.
No livro, a personagem Lelena tem os pais separados e o pai se casa novamente e engravida a nova mulher. Lelena, assim como eu, fica cheia de dúvidas sobre como será sua vida após a chegada do novo irmão. Uma dessas dúvidas é se há uma diferença entre o amor que ele terá com esse “meio-irmão”.
Achei muito interessante o jeito com que a autora trata, nos gestos simples, que o amor, seja ele por “meio-irmão” ou “irmão-inteiro”, é sempre o mesmo.
É um livro que serve para leitores de todas as idades, pois Cristina mostra como o amor entre irmãos é muito importante.
TEXTO 3
Diário de leitura
Livro: Ana e Pedro - cartas
Autores: Viviana de Assis Viana e Ronald Claver
Não peguei esse livro por causa do título, eu peguei mesmo foi porque na biblioteca chegaram livros novos e esse é um deles.
Ao ir lendo o livro, vi que ele era muito interessante, pois não era igual aos livros que estou acostumada a ler, ele era em forma de cartas. Ana começa a trocar cartas com Pedro; ela de São Paulo, ele de Belo Horizonte, e daí começa a fluir a história.
Já no meio de livro, adorei o que os autores quiseram ensinar, e até associei ao que vimos em algumas aulas e Português. No decorrer da história, Ana e Pedro acabam se apaixonando. E é aí que os autores mostram que as pessoas podem se apaixonar através das palavras, o que eu particularmente acho lindo. E associei novamente às aulas de Português, pois vimos a questão da beleza. Ana e Pedro se apaixonam sem mesmo terem se visto, o que mostra que beleza não é nada fundamental quando a gente se gosta.
Acho que esse livro deveria ser lido por pessoas que acham que beleza é fundamental e não acreditam no amor verdadeiro, que pode existir sem ao menos vermos a pessoa fisicamente.
Após a leitura do texto, desenvolva as seguintes atividades com os alunos:
a) No diário de leitura, é permitido expressar os sentimentos e as emoções? Retire um exemplo de cada um dos textos (2 e 3).
b) Assinale, abaixo, que ações que estão envolvidas na produção de um diário de leitura:
( ) expressar suas emoções;
( ) discordar ou concordar com o autor;
( ) sugerir outro final;
( ) questionar o autor;
( ) relacionar o texto lido a outros textos, como filmes, livros, crônicas, etc.
( ) es crever em linguagem informal;
( ) c itar trechos interess antes;
( ) não ter limite de linhas, ou seja, escrever espontaneamente tudo o que se pensa;
( ) não ter ordem para escrever: pode-se opinar, resumir, questionar em qualquer ordem;
( ) ler passivamente, sem se expressar;
(somente a última opção não deverá ser marcada)
c) Agora que você leu e refletiu sobre o diário, bem como as ações envolvidas nele, escreva, com suas palavras, uma definição para o gênero diário de leitura:
O diário de leitura é um texto em que ...
d) O diário de leitura é um texto que se produz à medida que se vai lendo, ou seja, durante a leitura. Quais as desvantagens de se fazer o diário ao final da leitura do livro que você escolheu para ler?
e) O diário de leitura é o mesmo que um resumo? Cite diferenças entre diário de leitura e resumo.
Professor: mostrar aos alunos que o diário não deve ser feito na ordem resumo + opinião. É importante mostrar que o diário é um texto bem informal e sem uma estrutura rígida, como as noticias, reportagens, artigos de opinião, etc.
Texto a ser usado na avaliação:
Sugestão de divisão do texto:
PARTE 1
O ESTRIPADOR DE LARANJEIRAS
Carlos Eduardo Novaes
As pessoas estão com medo. Expressões tensas, gestos nervosos, olhares desconfiados, todos à beira do pânico. Uma simples faísca pode provocar a explosão.
Constatei esse clima uma tarde quando saí de casa para comprar pão. Parado na porta da padaria, já com os dois pãezinhos debaixo do braço, num momento de bobeira, acendi um cigarro, olhei o tempo e procurei pelas horas. Não havia relógio à minha volta. Vi uma senhora caminhando apressada pela calçada, bolsa apertada contra o peito. Aproximei-me, sem ser visto, e toquei de leve no seu ombro. A mulher virou-se e deu um berro monumental:
- UAAAAAIIIIII - E saiu correndo.
Precipitou-se uma reação em cadeia. A mulher correu para um lado, eu, sem saber do que se tratava, corri para o outro, o jornaleiro se abaixou atrás da banca, o empregado da padaria arriou rápido a porta de ferro, o guarda de trânsito, de um salto, escondeu-se atrás de um carro, algumas pessoas correram em busca de proteção e alguém gritou: "Pega ladrão". Ouvi o grito no meio da corrida, parei de estalo e olhei para os lados querendo saber em que direção ia o ladrão (naturalmente para tomar a direção oposta). Ao parar, observei um grupo a uns 30 metros de distância correndo na minha direção aos berros de "pega ladrão". Recomecei a correr e, por via das dúvidas, passei a gritar também "pega ladrão".
Será que o ladrão sou eu? - pensei enquanto corria. A turba que vinha at rás de mim, mostrava-se enfurecida demais para ouvir explicações. Dobrei a rua na disparada, vi um caminhão da PM estacionado e tratei de entrar no edifício onde mora um amigo meu, Rubem, médico homeopata.
- Que houve? - perguntou ele, ao me ver ofegante, com cara de raposa, aquela raposa perseguida nos campos ingleses por cachorros perdigueiros e cavaleiros de casacos vermelhos.
- Não sei, Rubem. Acho que estão perseguindo um assaltante aí na rua. Eu tô com medo. Posso ficar um pouco aqui em sua casa?
- Claro, claro. Fique à vontade. Eu já estava saindo. Vou lá no orelhão dar uns telefonemas. Talvez me demore. Você, por favor, não faça barulho que ma- mãe chegou agora da rua, foi dormir um pouquinho. Ela anda muito tensa com essa onda de assaltos, você sabe...
Parte 2
Rubem desceu. Dei um tempo para recuperar a respiração normal e fui até a janela ver se já haviam apanhado o ladrão. Quando abri a janela e meti a cara lembrei-me do Papa em suas aparições na sacada da Basílica de São Pedro: havia uma multidão na rua, que ao me ver começou a gritar:
- Olha ele lá - Tá lá o assaltante! - gritavam, apontando para mim. - Pega! Já invadiu um apartamento! Pega!
Quer dizer que o ladrão sou eu? Permaneci alguns segundos sem entender, depois passei a gritar para a turba lá embaixo, gesticulando:
- Não! Não sou eu, não! Eu não! Deve haver algum engano!
A turba não ouvia. Gritava e babava de ódio. Afastei-me da janela pensando em como me explicar melhor. Sem querer, esbarrei num vaso em cima de uma cristaleira. O vaso se esborrachou no chão com grande estardalhaço. Curvei-me em silêncio para catar os cacos e ouvi uma voz feminina atrás de mim:
- Rubem?
Quando me virei, a senhora fez uma expressão de pavor e correu para a janela aos berros:
- Socorro! Socorro! Me salvem! Ele me seguiu até aqui! Quer me matar com um caco de vidro!
Tentei me explicar. A senhora, em estado de choque, não ouvia nada:
- Ele vai me matar! Ele vai me matar! - uivava, debruçando-se na janela.
Que loucura! Antes de mais nada, pensei, tenho que tirar essa velha doida da janela. Aproximei-me, tapei-lhe a boca e puxei-a para dentro. Naturalmente, fui visto pela multidão lá embaixo que, diante da cena, passou a entoar um novo coro:
- Olha lá! Olha lá! Ele vai matar a velha!
- É o tarado da Gago Coutinho! Só ataca velhas!
- Peguem o assassino!
- Peguem o Estripador de Laranjeiras!
A essa altura havia milhares de pessoas na rua. A PM, que pedira reforços, passou um cordão de isolamento diante do prédio e já contava com apoio da Polícia do Exército, do Corpo de Bombeiros, dos Fuzileiros Navais. Alguns helicópteros sobrevoavam o edifício. Dentro do apartamento, eu rolava pelo chão numa luta corporal com a velha. Como não sossegasse, fui obrigado a lhe aplicar um golpe de caratê para que desmaiasse. Depois, ao acordar eu daria as explicações necessárias e pediria desculpas. Levantei-me, deixando a senhora com as vestes rasgadas estirada no tapete. Ouvi, então, uma voz vindo da rua através de um alto-falante:
- Atenção! Atenção, Estripador de Laranjeiras, se você não sair, nós vamos entrar! Deixe suas armas e saia pela portaria principal com as mãos sobre a cabeça! Atenção, Estripador, você tem cinco minutos para sair!
PARTE 3
Juro que não sabia o que fazer. Olhei à volta. Minhas armas eram dois pãezinhos franceses. Tinha saído para comprar pão e só porque a população da cidade está tensa já virei o Estripador de Laranjeiras. Onde está o Rubem que não chega? Rubem, atrás do cordão de isolamento, discutia com o coronel-chefe da Operação Estripador.
- O senhor não pode entrar! - dizia o coronel.
- Mas eu moro aqui no prédio.
- Sinto muito, mas tem um assassino à solta dentro do prédio. Só estamos autorizando as pessoas a sair. Entrar, nunca!
- Eu só saí para dar uns telefonemas, - insistiu Rubem. - Estou com um amigo lá em casa.
- Qual é o apartamento em que o senhor mora?
Rubem caiu na asneira de apontar. O coronel arregalou os olhos.
- Mas é onde está escondido o Estripador de Laranjeiras!
- O quêêê? - berrou Rubem.
E não teve tempo de dizer mais nada. O coronel gritou: "é cúmplice" e imediatamente um bando de policiais caiu sobre o Rubem, arrastando-o para um camburão.
- Pegamos o cúmplice - disse o coronel para o capitão. - Agora só falta o Estripador. Quantos minutos já se passaram?
- Quatro! Se ele não sair, coronel, creio que só há uma solução: pedir aos moradores para evacuarem o prédio e implodí-lo.
- Atenção, Estripador - berrou o coronel no megafone. - Você tem apenas um minuto para descer. Largue essa velhinha, que nada lhe acontecerá!
Lá embaixo os boatos fervilhavam. Ninguém tinha dúvidas de que eu havia invadido o apartamento daquela senhora. Algumas pessoas, enquanto aguardavam o desfecho, diziam aos policiais que o Estripador tinha preferência por senhoras com mais de 70 anos. No apartamento, eu não sabia o que fazer. Ficar seria pior: eles acabariam arrombando a porta e, como nos filmes, iam entrar atirando. Resolvi me apresentar. Desci os três andares pela escada e parei na porta do prédio, segurando sobre a cabeça, com as duas mãos, o embrulhinho cinza da padaria. Um silêncio de espanto correu pela espinha da multidão. Observei as pessoas cochichando.
- Olha a cara dele! Cara de facínora!
- Repara no ar de tarado! Olha as olheiras! É um criminoso típico! Não engana ninguém!
PARTE 4
Escutei os ruídos de algumas armas sendo engatilhadas. O coronel, à distância, gritou para mim:
- Jogue fora essa arma que você tem aí embrulhada, Estripador.
- Não é arma: é o meu pão!
O coronel deu um sorriso de descrença. Entre eu, na porta do prédio, e a tropa havia uma distância de uns 20 metros. Desembrulhei o pão e joguei-o aos pés do coronel. O coronel ao ver aquele objeto (não identificável) voando na sua direção, correu e gritou:
- Corram! Abaixem-se!
Foi uma correria infernal. Abriu-se uma clareira em torno do pão que caiu, quicou duas vezes e parou. Todos olhavam para o pão esperando que explodisse a qualquer momento. Ninguém tinha coragem de se aproximar.
- Vá chamar um desativador de bombas - disse o coronel, olhando de binóculos para o artefato de trigo. - Diga que a bomba está dentro de um pão. . . um pão francês.
Como o pão não explodiu, a tropa de choque levantou-se e foi caminhando para ele, com vagar e temor. Quando já estavam a um metro do pão, eu, que continuava parado na porta do prédio, joguei o segundo. Saiu todo mundo correndo novamente. Coloquei as mãos na cabeça e me entreguei ao coronel. - Que é que você estava fazendo com esses pães, Estripador?
- Tinha acabado de comprar. Saí só pra comprar pão.
- Sei, sei. Conta outra, Estripador - comentou o coronel com um sorriso irônico - quer me dizer que esse alvoroço todo foi só porque você saiu para com- prar pão?
- Não, senhor. Tudo isso aconteceu porque eu fui perguntar as horas a uma senhora.
- Perguntar as horas? - repetiu o coronel sem acreditar.
O coronel chamou o capitão. Ouvi quando ele disse baixinho: "Trata-se de um louco; traga uma camisa de força; vamos interná-lo num hospital psiquiátrico". No momento em que eu ia começar a me explicar, aproximou-se um sargento que tinha ido revistar o apartamento dizendo que a senhora estava desmaiada na sala com as vestes rasgadas. Bem, aí desisti e tratei de me compenetrar que eu era mesmo o Estripador de Laranjeiras
Sugestões de leitura para enriquecimento do professor:
MACHADO, A. R. O diário de leituras: a introdução de um novo instrumento na escola. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
MACHADO, A. R. [coord.]; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
_______. Trabalhos de pesquisa: diários de pesquisa para a revisão bibliográfica. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
O site abaixo, embora trate do diário de leitura, fornecem poucas informações sobre esse gênero. O estudo das obras acima indicadas é de fundamental importÂncia para a qualificação do professor. Há poucas indicações de obras já que o diário de leitura é um gênero pouco conhecido e ainda pouco estudado, embora muito importante.
http://educacao.uol.com.br/planos-aula/elaboracao-diario-de-leitura.jhtm
1) Professor: para que os alunos entendam que o diário de leitura é um texto que se faz à medida que se lê, embora isso já tenha ficado claro pelos exercícios, é necessário “experimentar” com eles essa atividade, que poucos devem ter desenvolvido.
A) Divida o texto abaixo em 4 ou mais partes (conforme a sugestão). Reproduza o texto para os alunos. Utilize a seguinte estratégia:
B) Distribua a parte 1, peça que um aluno leia em voz alta. Após a leitura da primeira parte apenas, peça que os alunos escrevam uma primeira parte do diário.
C) Distribua a parte 2. Após a leitura, peça que os alunos escrevam mais uma parte do diário.
D) Faça isso com a parte 3 e 4. Após a leitura final, peça que os alunos façam os últimos comentários.
2) Ao final da atividade, peça a um aluno para ler seu diário em voz alta na frente da turma para os outros colegas ouvirem e compararem com seu próprio texto.
3) Professor: você pode pedir aos alunos que façam um diário a partir da leitura de um romance destinado àquela turma. Essa produção de texto é um ótimo exercícios de reflexão sobre o próprio aprendizado e desenvolvimento da leitura. Também é uma boa base para que, futuramente, os alunos produzam resenhas.
A SUGESTÃO DE DIVISÃO DO TEXTO encontra-se no campo (estratégias e recursos da aula)
Cinco estrelas 2 classificações
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02/11/2013
Cinco estrelaseu estou fazendo um diario de leitura
15/02/2011
Cinco estrelasachei muito interessante, minha professora esta trabalhando com a gente e estou gostando muito de fazer o diario de leitura assim aprendemos a interpretar melhor