16/12/2009
BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO
Lízia Maria Porto Ramos
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | Ciências Naturais | Ambiente |
Os alunos aprenderão a diferenciar o raio do trovão, saber como eles acontecem e como se proteger.
Não são necessários conhecimento prévios
Para iniciar a aula, levante com os alunos o que eles sabem sobre raios, trovões e relâmpagos. Anote suas respostas no quadro. Tente, caso seja possível, fazer com que os alunos organizem as informações apresentadas por eles mesmo, que digam o que acham de cada informação apresentada, se acreditam ser verdadeira ou falsa, ou, em alguns casos, que eles realmente não tem idéia sobre a veracidade de determinadas informações.
A seguir apresente o vídeo da Kika – De onde vem o raio e o trovão
De onde vem o raio e o trovão?
Duração: 04:37 min
Descrição: o vídeo conta sobre a formação dos raios, a diferença entre o relâmpago e o trovão e os pára-raios.
Após o vídeo, discuta com os alunos as informações do vídeo.
O que são os raios?
Como eles se formam?
Por que ouvimos o barulho depois?
Como funciona o pára-raios?
Se necessário, apresente o vídeo mais de uma vez para as crianças. Sistematize essas informações com os alunos.
A seguir, apresente o texto:
Raios!
Durante o verão a cena é comum. Nuvens escuras surgem de repente e a chuva começa. Em seguida, um relâmpago risca o céu. Que bonito! Logo depois vem o barulho do trovão. Que medo!
Os relâmpagos são descargas elétricas, semelhantes às correntes elétricas que passam pelos fios de nossas casas e que fazem os eletrodomésticos funcionarem. Mas são milhares de vezes mais fortes. Tão fortes que ao passarem pela atmosfera deslocam o ar e produzem um barulho intenso, o trovão. Repare que vemos o relâmpago antes de ouvir o trovão: isso acontece porque a luz é mais rápida que o som, por isso ela chega primeiro até nós.
Existem vários tipos de relâmpagos: dentro das nuvens, entre duas nuvens e até da nuvem para o alto. Os relâmpagos que ocorrem entre as nuvens e o solo são chamados raios.
Como podem prejudicar as pessoas, os raios são bastante estudados. Eles ocorrem em regiões onde existem grandes quantidades de cargas elétricas, capazes de produzir faíscas. Normalmente caem em um único lugar, mas, às vezes, eles se dividem e atingem vários pontos.
Como se proteger dos raios
Os raios podem ser perigosos e quando acontece uma tempestade elétrica é melhor se proteger. Não procure abrigo embaixo de árvores, pois, se elas forem atingidas, os galhos podem cair. Evite também lugares descampados, que possam ser alvo fácil para os raios. É mais seguro esperar a tempestade passar para jogar futebol, soltar pipa ou andar de bicicleta. Também é perigoso pescar ou ficar dentro d’água, seja no mar ou na piscina.
Já deu para perceber que a melhor opção para os dias de tempestade é ficar em casa. Mas evite falar ao telefone, tomar banho de chuveiro elétrico ou ligar a televisão. Se a rede elétrica for atingida por um raio, esses equipamentos podem pifar.
Para dias assim, a leitura é ótima opção!
Retirado de Ciência Hoje das Crianças – disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/2885 (acesso 08/11/2009)
Após a leitura do texto, proponha alguns desafios:
Por que temos que evitar lugares descampados?
Por que é perigoso soltar pipa?
Por que é perigoso ficar dentro d’água?
É interessante mostrar essas situações na forma de figuras também, para que os alunos possam visualizar e perceber mais nitidamente onde está o perigo. Discuta com eles o perigo de cada situação, que nas duas primei ras é como se o homem e a pipa atuassem como pára-raios e na segunda que a água é um condutor de eletricidade, assim, se o raio caísse na piscina/lago você também receberia a corrente elétrica.
Nome | Tipo |
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De onde vem o raio e o trovão? | Vídeo |
Para Saber Mais
pequeno texto sobre raios - disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2004/210/ch-210-o-leitor-pergunta/?searchterm=raio
Quando um raio cai no mar, por que algumas espécies marinhas não morrem, já que a carga é da ordem de megawatts e a água tem íons suficientes para transportá-la?
O efeito destrutivo da eletricidade está associado à intensidade da corrente que flui pelo corpo da vítima. O que provoca o fluxo da corrente é justamente a diferença de potencial que existe nas diversas partes de seu corpo. Mas o valor do potencial elétrico em si não é um perigo. É por isso que um pássaro pousa sobre um fio de alta tensão sem nada sofrer. Embora o potencial do fio seja elevado, não há diferença de potencial entre as pernas da ave (posicionadas sobre o mesmo condutor) para gerar fluxo de corrente em seu organismo.
Assim, quando uma descarga atmosférica atinge o mar, a corrente é injetada na água e há grande elevação de potencial no ponto de incidência, onde a corrente está concentrada. Os seres vivos (eventuais nadadores, inclusive) que estiverem próximos desse ponto correm sério risco, podendo até morrer, já que a distribuição de potenciais na região é capaz de submeter o corpo da vítima a correntes intensas que podem causar paradas cardíacas e respiratórias. Mas, à medida que se afasta do ponto de incidência, a densidade de corrente diminui muito rapidamente (com o quadrado da distância) e, também, o potencial elétrico.
Vale lembrar que os seres vivos suportam diferentes níveis de corrente elétrica. Assim, uma mesma corrente pode matar um indivíduo e não causar efeitos tão lesivos em outros.
O mistério dos relâmpagos – artigo da revista Ciência Hoje sobre os relâmpagos, os estudos já existente, como eles se formam. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2005/217/ensaio-os-misterios-dos-relampagos/?searchterm=relâmpago (acesso 09/11/2009)
Proponha uma atividade em grupo para os alunos: “em época de chuva, é bom ficar ligado...”.
Cada grupo terá um tema e terá que desenvolver um cartaz e apresentá-lo para a turma. Após apresentar para a turma, os cartazes deverão ficar expostos na escola, para que outros alunos possam aprender também. Dessa forma, oriente os alunos na confecção dos cartazes – margem, letra grande, informações resumidas e necessárias, imagens.
Sugestão de temas:
Como se formam os raios? (falar brevemente das cargas das nuvens e que cargas opostas se atraem - a carga das nuvens é positiva e a da terra é negativa)
Por que vemos primeiro o raio para depois ouvir o trovão? (questionar a velocidade da luz e a do som)
O pára-raios (o que é? como funciona?)
A tempestade e situações de perigo (quais as situações que podem oferecer perigo durante uma tempestade?)
Proteja sua casa e suas coisas durante a tempestade (como proteger nossos equipamentos durante uma tempestade? Por que temos que fazer isso?
Cinco estrelas 3 classificações
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27/05/2013
Cinco estrelasMuito bom!!! Respondeu a minha duvida !!!bjossss
22/04/2013
Cinco estrelasótimo
14/04/2013
Cinco estrelasGostei muito das sugestões, embora vou precisar adaptar para um projeto da educação infantil. Obrigada!!!!