Representar no concreto a sala de aula com todos seus elementos constituintes;

Duas aulas de cinquenta minutos cada;

• Percepção espacial; • Conceitos de escala: redução e ampliação; • Localização: Esquerda, direita, frente, trás.

Introdução

A construção da maquete e da planta da sala tem uma característica fortemente simbólica. Trabalhando as noções de projeção e representação simbólica, serve de ponte entre o espaço real e sua representação gráfica. Através da representação gráfica torna-se possível perceber os diferentes níveis de redução do tamanho real representado, compreendendo os princípios de equivalência e proporcionalidade. (Mastrangelo, 2002)
 

Baseada na idéia de que o aluno deve construir noções espaciais elementares através de ações no espaço conhecido, esta etapa sugere a construção da maquete da sala de aula, servindo de base para se explorar a projeção dos elementos do espaço vivido  - sala de aula - para o espaço representado - planta; as relações espaciais topológicas desses objetos em função de um ponto de referência; desses objetos entre si; e dos mesmos em relação aos sujeitos (alunos). (Mastrangelo, 2002)

Caro professor, para saber mais visite:

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-14102004-153931/

Aula 1: Representando a sala de aula com uma maquete

Materiais necessários:

• caixa de papelão de formatos diferentes e entre elas pelo menos uma se aproxime da forma da sala de aula;
• caixas de fósforos vazias;
• retalhos;
• copos de iogurte;
• caixas de remédios;
• régua;
• lápis;
• tinta guache;
• pincéis;
• cordão ou barbante;
• tesoura( sem ponta)
• sucatas variadas.

Para essa atividade os alunos deverão observar a sala de aula e identificar os objetos que se encontram em seu interior. Deixe-os andar pela sala para observar o seu tamanho, os objetos, mobílias, todos os detalhes;

Após o reconhecimento da sala, cada aluno escolherá a caixa cujo tamanho e formato melhor representa a sala, no seu ponto de vista. Peça que cada um recorte ou pinte o desenho representativo de janelas e portas, observando a sua posição.

Concluída essa etapa de preparação, convide seus alunos a iniciar o trabalho de confecção da maquete, representando os objetos no interior da sala conservando a mesma posição em que ocupam originalmente.

 

 

Exemplos de maquete feita com o material sugerido.

 

Estando pronta a maquete, o professor deverá explorar os elementos de localização, através de deslocamentos pela própria maquete.

Inicialmente, a partir de sua posição na sala, o aluno projeta-a e passa a localizar a posição de seus colegas, identificando-os:

• quem senta à sua frente;
• atrás;
• à sua direita e à sua esquerda.

Após trabalhar a localização tendo por referenciais os colegas, sugere-se outros referenciais. O professor pode, por exemplo, dividir a sala em quatro partes e numerá-las em sentido horário ou ante horário.

A localização das posições será feita pela projeção dessas linhas na maquete. Assim cada aluno identifica sua posição, a de sua professora, de seus colegas e mobílias em relação a uma das quatro partes divididas (quadrantes) da sala em que se encontram.

Os quadrantes podem servir de referência para deslocamentos, como: se o aluno "A" trocar de lugar com o aluno "B" em que quadrante ficará?

Atividade 2. Elaborando a planta da sala de aula

A produção da maquete possibilita outras atividades, dando continuidade ao trabalho de construção da percepção espacial. Outra sugestão de atividade é que a partir da maquete da sala, seja feita a representação gráfica desta, mediante um croqui ou planta.

Assim pode-se perceber diferentes níveis de redução do tamanho real representado, compreendendo os princípios de equivalência e proporcionalidade.

Material:

• papel sulfite;
• lápis;
• barbante;
• régua.

A partir da observação da maquete, os alunos desenharão a sala de aula vista de cima, incluindo seu contorno. Depois, através de comparação entre os desenhos, verificar quem reduziu mais ou menos e comparar com o tamanho normal. O uso de uma rosa dos ventos no desenho, ajuda bastante na localização.

 

Para alunos do ensino fundamental final, sugere-se a complementação desta atividade da seguinte forma:

Com a ajuda dos professores de matemática e de artes, uma segunda planta da sala pode ser feita, obedecendo a escala. Para isso, os alunos poderão medir as paredes com um barbante ou corda. Em seguida, dobrarão o barbante tantas vezes forem necessárias até que caiba no papel. Esse pedaço de barbante será a medida da parede; a escala será representada pelo número de vezes em que o barbante foi dobrado. As carteiras deverão ser medidas e reduzidas igualmente à parede, assim como as portas, janelas e demais elementos da sala.

 

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32622005000200006≻ript=sci_pdf&tlng=pt http://ead.ucs.br/orientador/turmaA/Acervo/web_F/web_A/file.2007-05-18.9333914133.pdf

No trabalho de construção de maquete e elaboração de planta da sala de aula, o critério de avaliação e identificar em que nível está a percepção espacial do aluno. Um quesito importante é que o aluno consiga identificar-se com a maquete e situar as localizações sugeridas pelo professor.