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A escrita do dia a dia: lendo e produzindo contos

 

04/12/2009

Autor y Coautor(es)
Igor Caixeta Trindade Guimarães
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Prof. Dr. Luiz Prazeres

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de escuta e de leitura de textos
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral: escrita e produção de texto
Ensino Fundamental Final Língua Portuguesa Língua oral e escrita: prática de produção de textos orais e escritos
Ensino Médio Língua Portuguesa Gêneros discursivos e textuais: narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, dialogal
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Língua Portuguesa Linguagem escrita: leitura e produção de textos
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Nesta sequência didática, o aluno poderá:
1) familiarizar-se com o gênero “conto”, identificando seus elementos constitutivos;
2) diferenciar o gênero “conto” de outros gêneros semelhantes, dentre eles a crônica, a novela e o romance.
3) aprimorar suas habilidades de escrita, com vistas à elaboração de contos.

Duração das atividades
Em média, três aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Para o desenvolvimento desta aula, é importante que o aluno conheça os elementos da narrativa: enredo, tempo, espaço, personagens, narrador, foco narrativo. É desejável, também, que o aluno saiba o conceito de metalinguagem.

Estratégias e recursos da aula

Atividades de leitura

Leia cada um dos textos a seguir e responda às questões propostas.

CONTO I

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.
— Sétimo - pedi.
Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.
A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:
É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.
Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinito pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.
Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.
Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:
É expressamente proibido os funcionários...
Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:.
no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.
Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:
É proibido subir para depois descer.
É proibido subir no elevador com intenção de descer.
É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.
Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:
Se quiser descer, não torne o elevador que esteja subindo
Mais simples ainda:
Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.
De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada:
Se quiser descer, não suba.
Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor.
Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.
— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.
O ascensorista protestou:
— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu.
Os outros passageiros riram:
— Ele parou sim. Você estava aí distraído.
— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.
— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso.
Ele abriu a porta do décimo quar to, os demais passageiros saíram.
— Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.
— Não é proibido descer no que está subindo?
Ele riu:
— Então desce num que está descendo.
— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.
— Para subir. Para descer, sobe até o último.
— Para descer sobe?
Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo.
Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:
— O senhor ainda está por aqui?
E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:
— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Fernando Sabino tem a capacidade de retirar de fatos mais corriqueiros excelentes histórias. Confirmem com esta que ora apresentamos, extraída do livro "A Volta Por Cima", Editora Record - Rio de Janeiro, 1990, pág. 137.

Fonte: http://www.releituras.com/fsabino_comonasce.asp, acesso em 15/11/2009.

Questão 01

O texto lido pertence predominantemente ao tipo

a) dissertativo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) injuntivo.

Questão 02

Qual é o foco narrativo desse texto?

Questão 03

Observe o título e responda: como nasceu essa história?

Questão 04

Leia o trecho: “Eu me sentia um completo mentecapto”.

a) Que sentido possui no texto a palavra “mentecapto”?

b) Por que o narrador se sentia assim?

Questão 05

a) Explique, com suas palavras, as possibilidades de interpretação do aviso encontrado pelo narrador: É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.
b) De acordo com o contexto, qual das interpretações foi a interpretação pretendida por quem escreveu esse aviso?
c) Como você reescreveria essa frase, tornando-a mais clara?
d) Discuta com seu professor o conceito de “infinito pessoal”. Se necessário, consulte uma gramática.

Questão 06

Em que medida podemos considerar esse texto metalinguístico?

CONTO II

Plebiscito

Arthur Azevedo

A cena pas sa-se em 1890.
A família está toda reunida na sala de jantar.
O senhor Rodrigues palita os dentes, repimpado numa cadeira de balanço. Acabou de comer como um abade.
Dona Bernardina, sua esposa, está muito entretida a limpar a gaiola de um canário belga.
Os pequenos são dois, um menino e uma menina. Ela distrai-se a olhar para o canário. Ele, encostado à mesa, os pés cruzados, lê com muita atenção uma das nossas folhas diárias.

Silêncio

De repente, o menino levanta a cabeça e pergunta:
— Papai, que é plebiscito?
O senhor Rodrigues fecha os olhos imediatamente para fingir que dorme.
O pequeno insiste:
— Papai?

Pausa:

— Papai?
Dona Bernardina intervém:
— Ó seu Rodrigues, Manduca está lhe chamando. Não durma depois do jantar, que lhe faz mal.
O senhor Rodrigues não tem remédio senão abrir os olhos.
— Que é? que desejam vocês?
— Eu queria que papai me dissesse o que é plebiscito.
— Ora essa, rapaz! Então tu vais fazer doze anos e não sabes ainda o que é plebiscito?
— Se soubesse, não perguntava.
O senhor Rodrigues volta-se para dona Bernardina, que continua muito ocupada com a gaiola:
— Ó senhora, o pequeno não sabe o que é plebiscito!— Não admira que ele não saiba, porque eu também não sei.
— Que me diz?! Pois a senhora não sabe o que é plebiscito?
— Nem eu, nem você; aqui em casa ninguém sabe o que é plebiscito.
— Ninguém, alto lá! Creio que tenho dado provas de não ser nenhum ignorante!
— A sua cara não me engana. Você é muito prosa. Vamos: se sabe, diga o que é plebiscito! Então? A gente está esperando! Diga!...
— A senhora o que quer é enfezar-me!
— Mas, homem de Deus, para que você não há de confessar que não sabe? Não é nenhuma vergonha ignorar qualquer palavra. Já outro dia foi a mesma coisa quando Manduca lhe perguntou o que era proletário. Você falou, falou, falou, e o menino ficou sem saber!
— Proletário — acudiu o senhor Rodrigues - é o cidadão pobre que vive do trabalho mal remunerado.
— Sim, agora sabe porque foi ao dicionário; mas dou-lhe um doce, se me disser o que é plebiscito sem se arredar dessa cadeira!
— Que gostinho tem a senhora em tornar-me ridículo na presença destas crianças!
— Oh! ridículo é você mesmo quem se faz. Seria tão simples dizer: - Não sei, Manduca, não sei o que é plebiscito; vai buscar o dicionário, meu filho.
O senhor Rodrigues ergue-se de um ímpeto e brada:
— Mas se eu sei!
— Pois se sabe, diga!
— Não digo para me não humilhar diante de meus filhos! Não dou o braço a torcer! Quero conservar a força moral que devo ter nesta casa! Vá para o diabo!
E o senhor Rodrigues, exasperadíssimo, nervoso, deixa a sala de jantar e vai para o seu quarto, batendo violentamente a porta.
No quarto havia o que ele mais precisava naquela ocasião: algumas gotas de água de flor de laranja e um dicionário...
A menina toma a palavra:
— Coitado de papai! Zangou-se logo depois do jantar! Dizem que é tão perigoso!
— Não fosse tolo — observa dona Bernardina - e confessasse francamente que não sabia o que é plebiscito!
— Pois sim — acode Manduca, muito pesaroso por ter sido o causador involuntário de toda aquela discussão — pois sim, mamãe; chame papai e façam as pazes.
— Sim! Sim! façam as pazes! - diz a menina em tom meigo e suplicante. — Que tolice! Duas pessoas que se estimam tanto zangaram-se por causa do plebiscito!
Dona Bernardina dá um beijo na filha, e vai bater à porta do quarto:
— Seu Rodrigues, venha sentar-se; não vale a pena zangar-se por tão pouco.
O negociante esperava a deixa. A porta abre-se imediatamente.
Ele entra, atravessa a casa, e vai sentar-se na cadeira de balanço.
— É boa! — brada o senhor Rodrigues depois de lar go silêncio - é muito boa! Eu! eu ignorar a significação da palavra plebiscito! Eu!...
A mulher e os filhos aproximam-se dele.O homem continua num tom profundamente dogmático:
— Plebiscito...
E olha para todos os lados a ver se há ali mais alguém que possa aproveitar a lição.
— Plebiscito é uma lei decretada pelo povo romano, estabelecido em comícios.
— Ah! — suspiram todos, aliviados.
— Uma lei romana, percebem? E querem introduzi-la no Brasil! É mais um estrangeirismo!...

Fonte: http://www.releituras.com/aazevedo_menu.asp, acesso em 15/11/2009.

Questão 07

O texto II, assim como texto I, é uma narrativa. O foco narrativo do texto II é igual ao do texto I?

Questão 08

Por que o título do texto é “plebiscito”?

Questão09

“Os pequenos são dois, um menino e uma menina.” Nesse trecho, o que significa a palavra grifada?

Questão 10

Desconsiderando-se o fato de que o senhor Rodrigues consultou um dicionário, que elementos do texto evidenciam que ele não sabia o significado da palavra plebiscito?

Questão 11


Que elementos do texto podem ser uma evidência de que essa narrativa não é atual?

Questão12

O bserve a frase final do texto:

“— Uma lei romana, percebem? E querem introduzi-la no Brasil! É mais um estrangeirismo!...”

a) Por que o desfecho do texto é surpreendente?

b) Como você caracterizaria psicologicamente o personagem senhor Rodrigues?


CONTO III

Por Um Pé de Feijão

Antônio Torres


Nunca mais haverá no mundo um ano tão bom. Pode até haver anos melhores, mas jamais será a mesma coisa. Parecia que a terra (a nossa terra, feinha, cheia de altos e baixos, esconsos, areia, pedregulho e massapé) estava explodindo em beleza. E nós todos acordávamos cantando, muito antes do sol raiar, passávamos o dia trabalhando e cantando e logo depois do pôr-do-sol desmaiávamos em qualquer canto e adormecíamos, contentes da vida.
Até me esqueci da escola, a coisa que mais gostava. Todos se esqueceram de tudo. Agora dava gosto trabalhar.
Os pés de milho cresciam desembestados, lançavam pendões e espigas imensas. Os pés de feijão explodiam as vagens do nosso sustento, num abrir e fechar de olhos. Toda a plantação parecia nos compreender, parecia compartilhar de um destino comum, uma festa comum, feito gente. O mundo era verde. Que mais podíamos desejar?
E assim foi até a hora de arrancar o feijão e empilhá-lo numa seva tão grande que nós, os meninos, pensávamos que ia tocar nas nuvens. Nossos braços seriam bastantes para bater todo aquele feijão? Papai disse que só íamos ter trabalho daí a uma semana e aí é que ia ser o grande pagode. Era quando a gente ia bater o feijão e iria medi-lo, para saber o resultado exato de toda aquela bonança. Não faltou quem fizesse suas apostas: uns diziam que ia dar trinta sacos, outros achavam que era cinqüenta, outros falavam em oitenta.
No dia seguinte voltei para a escola. Pelo caminho também fazia os meus cálculos. Para mim, todos estavam enganados. Ia ser cem sacos. Daí para mais. Era só o que eu pensava, enquanto explicava à professora por que havia faltado tanto tempo. Ela disse que assim eu ia perder o ano e eu lhe disse que foi assim que ganhei um ano. E quando deu meio-dia e a professora disse que podíamos ir, saí correndo. Corri até ficar com as tripas saindo pela boca, a língua parecendo que ia se arrastar pelo chão. Para quem vem da rua, há uma ladeira muito comprida e só no fim começa a cerca que separa o nosso pasto da estrada. E foi logo ali, bem no comecinho da cerca, que eu vi a maior desgraça do mundo: o feijão havia desaparecido. Em seu lugar, o que havia era uma nuvem preta, subindo do chão para o céu, como um arroto de Satanás na car a de Deus. Dentro da fumaça, uma língua de fogo devorava todo o noss o feijão.
Durante uma eternidade, só se falou nisso: que Deus põe e o diabo dispõe.
E eu vi os olhos da minha mãe ficarem muito esquisitos, vi minha mãe arrancando os cabelos com a mesma força com que antes havia arrancado os pés de feijão:
- Quem será que foi o desgraçado que fez uma coisa dessas? Que infeliz pode ter sido?
E vi os meninos conversarem só com os pensamentos e vi o sofrimento se enrugar na cara chamuscada do meu pai, ele que não dizia nada e de vez em quando levantava o chapéu e coçava a cabeça. E vi a cara de boi capado dos trabalhadores e minha mãe falando, falando, falando e eu achando que era melhor se ela calasse a boca.
À tardinha os meninos saíram para o terreiro e ficaram por ali mesmo, jogados, como uns pintos molhados. A voz da minha mãe continuava balançando as telhas do avarandado. Sentado em seu banco de sempre, meu pai era um mudo. Isso nos atormentava um bocado.
Fui o primeiro a ter coragem de ir até lá. Como a gente podia ver lá de cima, da porta da casa, não havia sobrado nada. Um vento leve soprava as cinzas e era tudo. Quando voltei, papai estava falando.
- Ainda temos um feijãozinho-de-corda no quintal das bananeiras, não temos? Ainda temos o quintal das bananeiras, não temos? Ainda temos o milho para quebrar, despalhar, bater e encher o paiol, não temos? Como se diz, Deus tira os anéis, mas deixa os dedos.
E disse mais:
- Agora não se pensa mais nisso, não se fala mais nisso. Acabou. Então eu pensei: O velho está certo.
Eu já sabia que quando as chuvas voltassem, lá estaria ele, plantando um novo pé de feijão.

Fonte: http://www.releituras.com/antoniotorres_menu.asp, acesso em 15/11/2009.


Questão 13

Assim como os textos I e II, este texto também é uma narrativa. Qual o seu foco narrativo?

Questão 14

Resuma, em um pequeno parágrafo, o enredo do texto.

Questão 15

O que aconteceu ao pé de feijão?

Questão 16

Que elementos do texto indicam certo tom de revolta por parte do narrador?

Questão 17

Explique o significado da expressão: “Deus põe e o diabo dispõe.”

Questão 18

Leia o seguinte trecho:

“Ela disse que assim eu ia perder o ano e eu lhe disse que foi assim que ganhei um ano.”

a) O que a professora quis dizer ao afirmar que ele perderia o ano?

b) O que ele quis dizer à professora ao afirmar que assim ele ganharia ano?

c) Para o narrador, a escola tem um papel primário ou secundário? Por quê?

Questão 19

Em sua opinião, que lição de vida contém esse texto?

Questões para debate em sala:

==> As narrativas apresentadas são desenvolvidas a partir de fatos simples ou complexos?
==> Você acha que tais textos se tornam ultrapassados ao longo do tempo?
==> As narrativas precisam ser necessariamente reais? Precisam ser necessariamente fictícias?
==> A partir dos textos, como você caracterizaria, em linhas gerais, o gênero “conto”? Procure compará-los a outros gêneros, por exemplo: a crônica, o romance, a novela, a fábula, etc.

Atividade de produção textual

Professor, sugerir à turma que dramatize os contos apresentados. Trata-se de uma boa oportunidade para apurar o desempenho dos alunos quanto à oralidade.

Avaliação

Professor, para a avaliação, sugerimos duas atividades de produção textual:


I. Procure se lembrar de um fato de sua vida que tenha despertado sua atenção, assim como fez Fernando Sabino, e produza um conto baseando-se nesse fato. Seja criativo! Seu texto deve ter entre 35 e 50 linhas.

II. Assista ao vídeo disponível neste link: http://www.youtube.com/watch?v=EWC_B1u0hBE

Assumindo o ponto de vista de uma das personagens, incluindo-se a pessoa que filma, produza um conto de aproximadamente 40 linhas para ser publicado em uma revista de sua cidade. Você deverá acrescentar novos detalhes ao enredo, procurando sempre ser criativo.

Avalie o texto dos alunos levando em consideração os seguintes quesitos:

a) O texto produzido possui elementos do gênero conto bem caracterizados: enredo, personagem(ns), tempo, espaço?
b) Atende à proposta?
c) É criativo e original?
d) Foi escrito respeitando-se as normas da língua padrão sem, no entanto, perder sua literariedade?

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