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Florim holandês, Réis português

 

30/11/2009

Autor e Coautor(es)
MARIA LUCIA BRANDAO DOS SANTOS
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RIO DE JANEIRO - RJ COL DE APLIC DA UNIV FED DO RIO DE JANEIRO

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Matemática Grandezas e medidas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

     ◦Conhecerá a origem das moedas brasileiras.
     ◦Perceberá que a história da moeda de um país está relacionada com a história do seu povo e com sua cultura.

Duração das atividades
50 min.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

     ◦Noções sobre o Sistema Monetário Brasileiro.
     ◦Aula do Portal do Professor “Sal, concha e animal já foram moedas?”

Estratégias e recursos da aula

     O professor mostra à turma um cartão com a representação de uma moeda.

     ◦ Indaga à turma se ela sabe algo sobre esta moeda.
     É possível que alguns alunos lembrem da explicação da aula anterior onde houve referência à 1° moeda cunhada no Brasil: o Florim.
Mostra, então, o mapa do Brasil, indicando a região nordeste e contando que, em 1624, esta região (hoje conhecida como nordeste) já foi invadida pelos holandeses, que lá permaneceram até 1654. Durante este período, a moeda holandesa Florim foi usada no Brasil.
     Mais tarde, em 1694, foi fundada a primeira casa da moeda do Brasil, em Salvador.
Neste momento, o professor pergunta aos alunos se sabem a razão desta localização. Explica que Salvador foi a 1° capital do Brasil.
     Foram cunhadas moedas de ouro de 1, 2 e 4 mil réis e moedas de prata de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis.
     Em 1698, a Casa da Moeda foi transferida para o Rio de Janeiro. Novamente, o professor pergunta aos alunos a razão desta transferência, relacionando-a à mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
     Hoje, as moedas são fabricadas na Casa da Moeda e enviadas ao Banco Central, que realiza sua distribuição pelo país..
     Um novo cartaz, com outra moeda, será mostrado à turma.

     Pergunta aos alunos se sabem de quem é o rosto representado na moeda e fala sobre o personagem D. João VI.

- Transferiu a corte portuguesa para o Brasil em 1808.
- Em 1815, abriu os portos brasileiros para o comércio internacional.
- Criou o Branco do Brasil, o primeiro banco da América do Sul.

O professor escreve no quadro:

                                                                   Cara x Coroa

     Pede aos alunos que digam o que sabem sobre essa expressão.
Explica que o seu uso está relacionado aos dois lados da moeda. D. João V, rei de Portugal, pediu que cunhassem as moedas com seu rosto. Um lado da moeda passou a ter a cara do rei e o outro lado, a sua coroa.
     Sugere que as crianças se imaginem como um rei, um imperador ou presidente de uma nação.

Que nação seria?
Que moeda cunharia em seu Estado?
Que rosto apareceria em sua moeda?
Que nome teria sua moeda?
De que material seria?
O que apareceria no outro lado de sua moeda?
Em relação ao Real, qual seria seu valor?

Os alunos criam suas moedas.

Analisando cada uma delas com a turma, o professor cria uma tabela:

     A partir da tabela, o professor cria exercícios onde os alunos possam comparar os valores das moedas criadas e outros onde possam realizar compras com as mesmas.

Avaliação

     Os exercícios a partir da tabela construída com as moedas criadas pelos alunos fornecerão ao professor elementos para avaliar se o conteúdo desenvolvido foi compreendido e apontarão novos exercícios que poderão ser realizados.

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