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Camafeus

 

20/12/2009

Autor e Coautor(es)
CLAUDIA MATOS PEREIRA
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Nelson Vieira da Fonseca Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

O aluno entrará em contato com a temática, conhecendo um pouco da história do camafeu e será capaz de elaborar um trabalho em dupla, relembrando um medalhão ou camafeu utilizando xerox, lápis de cor e colagem de fitas, rendas, tecidos e materiais diversos.

Duração das atividades
4 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Esta aula foi ministrada a alunos do 7º ano do Ensino Fundamental e não há pré-requisitos para a sua aplicação.

Poderá ser aplicada a outras séries conforme os critérios e expectativas do professor.

Estratégias e recursos da aula

Aula 01: Introdução ao tema

A palavra camafeu provavelmente origina-se do latim cammaeus, que quer dizer pedra entalhada ou esculpida. Inicialmente, a ágata foi a gema mais utilizada. Bem mais tarde, já a partir do século XV, passou-se a utilizar também a concha.
Na confecção dos camafeus, as gemas podem ser gravadas como uma imagem negativa (intaglio ou entalhe) ou trabalhadas em relevo.
Os primeiros camafeus surgiram por volta do ano 300 a.C., em Alexandria, Egito e eram muito utilizados em jóias e adornos para vestimentas. Também os antigos gregos e romanos apreciavam intensamente o camafeu e imagens de deuses e deusas, cenas mitológicas ou figuras femininas eram as preferidas. No período Helenístico jovem mulheres usavam camafeus com a figura do deus Eros como um sedutor convite ao amor. (...)

Não somente jóias, mas também vasos, baixelas, taças e copos foram, ao longo dos séculos, decorados com camafeus e grandemente apreciados por nobres e pessoas abastadas, entre os séculos XV e XIX. Neste último século, com a predileção demonstrada pela rainha inglesa Vitória pelos camafeus, estes se tornaram moda entre as mulheres.

Os camafeus feitos a partir de conchas foram os responsáveis pela popularização desta arte da gravação em gemas, e a cidade italiana de Torre Del Greco, situada na Baía de Nápoles, aos pés do monte Vesúvio, tornou-se referência mundial na arte da produção de camafeus, posição que mantém até os dias de hoje. Mais de duas dezenas de diferentes tipos de conchas-do-mar são utilizadas nesta pequena cidade italiana na produção de camafeus, e também corais.

Camafeu em concha:

Medalhões:

O professor deverá motivar os alunos a utilizarem a criatividade para realizar um medalhão ou camafeu estilizado.

Após as explicações iniciais, o professor poderá selecionar alguns xerox de obras renascentistas de Rafael, Botticelli, Michelangelo, Leonardo da Vinci, etc, apresentá-las aos alunos para que, em duplas, escolham qual imagem irão trabalhar para desenvolver uma colagem que venha a relembrar um tipo de camafeu ou medalhão.

Após a seleção de imagens, estas deverão ser recortadas da forma que cada dupla achar mais viável e colar em metade de uma folha de papel colorset, da cor de preferência da dupla.

Aula 02 : Colorindo o xerox

Após a colagem do xerox sobre o papel colorset, a dupla deverá colorir o xerox com lápis de cor, da maneira que achar mais interessante e com as cores diferentes daquelas que se apresentam nas obras verdadeiras.

Aulas 03 e 04: Criação da colagem

A fase seguinte é de colar tecidos, fitas, lantejoulas, rendas, debruns, botões e materiais reaproveitáveis de toda a espécie, que cada aluno poderá verificar em casa e trazer para completar seu trabalho. Poderão ser utilizadas também colas coloridas e tintas de relevo para realçar as colagens.

Sugerimos que o professor realize uma exposição dos trabalhos com a ajuda dos alunos, como forma de incentivo e valorização.

Alguns trabalhos desenvolvidos pelas duplas:

Recursos Complementares

Alguns sites para pesquisa:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Camafeu

http://www.joiabr.com.br/artigos/nov03.html

www.julietapedrosa.com.br

Alguns livros para o professor:

BARBOSA, Ana Mae (org.) Ensino da Arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008. p.335.

MARTINS, Miriam Celeste; GUERRA, M. Terezinha T.; PICOSQUE, Gisa. Didática do Ensino de Arte: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.


Imagens de obras renascentistas:

GÓTICOS e Renascentistas. Coleção Gênios da Pintura. 2 vol. São Paulo: Abril S/A Cultural, 1984.

Avaliação
  • O professor deve estabelecer os critérios de avaliação de forma clara e evidente ao apresentar a proposta de trabalho aos alunos, para que tenham conhecimento do que necessitam desenvolver durante as aulas e consigam atingir os objetivos almejados.
  • As reflexões diante do tema apresentado, bem como o desenvolvimento de cada idéia da dupla, escolha das imagens de xerox devem ser incentivadas  e analisadas pelo professor. O intuito é que os alunos expressem através de seu trabalho, uma colagem original, que leve em conta o consenso da equipe e que demonstrem coerência na linha de pensamento em relação à proposta da aula.
  • Deve-se avaliar o envolvimento, participação e organização dos grupos durante as aulas, sua criatividade e contribuições com o processo da Abordagem Triangular de Ana Mae e suas seis possibilidades de articulações nas dinâmicas do Apreciar, Contextualizar e Fazer.
  • O professor deve também ser um incentivador em todas as fases do processo e avaliar o interesse, participação e questionamentos apresentados pelos alunos.
  • Deverá acompanhá-los para analisar até que ponto os aluno se envolveram com a proposta chegando contribuir com o desenvolvimento de um trabalho em dupla, bem como, verificar aula a aula, a participação dos mesmos na organização, montagem e colagem dos medalhões ou camafeus.
  • Será muito importante analisar o comprometimento das duplas acerca dos materiais reaproveitáveis, solicitados para a realização dos trabalhos como: restos de fitas, rendas, tecidos, miçangas, lantejoulas, etc.
Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • Fabíola Novais, Colégio Dom Eric , Goiás - disse:
    falencar2@hotmail.com

    24/03/2010

    Cinco estrelas

    Otimo... Gostei do trabalho aqui apresentando, pois alé da riqueza cultural, é pratico e pode ser trabalhado com materiais acessiveis.


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