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Paisagens imaginantes de Guignard

 

17/12/2009

Autor e Coautor(es)
CLAUDIA MATOS PEREIRA
imagem do usuário

JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Nelson Vieira da Fonseca Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

O aluno irá conhecer algumas obras do artista Guignard, que amava as paisagens mineiras e que preocupava-se em pintar a emoção com cores suaves. Será capaz de produzir um trabalho de criação inspirado nas paisagens deste artista, com cores suaves e tons pastéis.

Duração das atividades
03 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Esta aula foi aplicada para turmas do 3º ano do Ensino Fundamental e não há pré-requisitos para sua execução.

O professor poderá ministrá-la em outras séries, conforme suas expectativas e objetivos que queira desenvolver com os alunos.

Estratégias e recursos da aula

Aula 01: Conhecendo algumas obras do artista

Os alunos poderão conhecer um pouco sobre a vida do artista através de pesquisas e/ou materiais apresentados pelo professor. Nesta aula inicial, eles tiveram contato com o livro: "Alberto da Veiga Guignard (Mestres das Artes no Brasil)", da Editora Moderna, mencionado em Recursos Complementares. Este livro, foi adquirido pelos alunos e doado à Biblioteca do Departamento de Artes, desta forma, podem ser utilizados coletivamente por outras turmas.

O professor poderá ler com os alunos:

" _ Minhas senhoras e meus senhores, hoje vou apresentá-los ao amarelo!"

"Era assim que o Professor Guignard iniciava suas aulas de pintura e desenho. Alberto da Veiga Guignard foi um verdadeiro mestres das artes. Ele foi pintor, ilustrador, desenhista e professor. Sua vida e obra o tornaram famoso como o pintor dos sonhos, da poesia e da fantasia. O pintor das paisagens 'imaginantes'."

O artista não se preocupava na mera representação da realidade, pintando a emoção que sentia diante da beleza da paisagem. Muitas vezes, a paisagem surgia de sua imaginação. As cores suaves e nuvens trazem-nos a sensação de infinito. Pintou a paz, a suavidade, a cultura e os espaços das paisagens brasileiras.

O professor deverá acompanhar a observação das demais obras apresentadas no livro, juntamente com os alunos, refletindo e coletando as percepções dos educandos acerca das diversas obras do artista.

Para ilustrar a aula, poderá passar o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=Cnr5THtXdmw&feature=fvsr

A seguir, o educador poderá entregar aos alunos, folhas de papel camurça rosa claro, ou outro tom pastel que tiver na escola. Orientá-los a realizarem seus desenhos de criação inspirados nas obras do artista, fazendo-os com lápis de desenho, no verso do papel camurça - lado branco, para que possam apagar os traços, caso desejem, sem comprometer a cor do material.

Aula 02: Usando o carvão

Os traços do desenho dos alunos realizados no verso do papel, quando reforçados, permitem que sejam vistos do lado acamurçado, possibilitando que o aluno depois apenas passe o carvão sobre os traços já realizados, ou seja, sobre o desenho inicial pronto.

Aula 03: Usando o giz de quadro

Os alunos deverão utilizar o giz de quadro branco e também os coloridos, para complementar o trabalho.

O papel camurça, devido à sua textura, permite alguma aderência do material, sem a necessidade de utilização de fixador.

Sugestão:

A seguir, seria interessante o professor dedicar um momento da aula para que cada aluno apresente seu trabalho aos colegas, narrando os elementos de sua paisagem, explicando o que os levou a estas representações. É um momento rico para o aluno, pois além de expressar suas idéias próprias, muitos deles, contam uma história real ou fictícia sobre a paisagem realizada.

Alguns trabalhos realizados pelos alunos:

Recursos Complementares

Alguns sites para pesquisa:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141996000300014&script=sci_arttext

http://www.pitoresco.com.br/brasil/guignard/guignard.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alberto_da_Veiga_Guignard

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/biografia-de-guignard/biografia-de-guignard.php

http://www.pinturabrasileira.com/artistas.asp?cod=2

Sugestões de livros:

BARBOSA, Ana Mae (org.) Ensino da Arte: memória e história. São Paulo: Perspectiva, 2008. p.335.

SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Alberto da Veiga Guignard  (Mestres das Artes no Brasil). São Paulo: Moderna, 2000.


MARTINS, Miriam Celeste; GUERRA, M. Terezinha T.; PICOSQUE, Gisa. Didática do Ensino de Arte: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

Avaliação
  • O professor deve estabelecer os critérios de avaliação de forma clara e evidente ao apresentar a proposta de trabalho aos alunos, para que tenham conhecimento do que necessitam desenvolver durante as aulas e consigam atingir os objetivos almejados.
  • As reflexões diante das obras apresentadas, bem como o desenvolvimento de cada idéia particular deve ser incentivada pelo professor, com o intuito de que o aluno expresse através de seu trabalho, uma idéia própria, sem interferências de opiniões dos colegas e que expressem sua linha de pensamento, sua criatividade e imaginação de uma forma lúdica e que contribua com o processo da Abordagem Triangular de Ana Mae e suas seis possibilidades de articulações nas dinâmicas do Apreciar, Contextualizar e Fazer.
  • O professor deve também ser um incentivador em todas as fases do processo e avaliar o interesse, participação e questionamentos apresentados pelos alunos nas reflexões sobre as obras apresentadas. Deverá acompanhá-los para analisar até que ponto envolveram-se com a proposta chegando à criação de um trabalho que possua um vínculo com as obras apresentadas e que retratem as paisagens de acordo com sua vivência.
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Opiniões

  • gelcio fortes, Museu Casa Guignard , Minas Gerais - disse:
    gelciofortes@yahoo.com.br

    02/06/2010

    Duas estrelas

    não entendi porque o papel rosa, uma vez que váras obras do artista foram apresentadas e imagino que a escolha das cores e a técnica a ser desenvolvida estão diretamente ligadas a emoção expressão individual de cada aluno. sugiro que seja empregadas técnicas de puro desenho, uma vertente importante da expressão de Guignard, ou pintura, com opção livre de cores e de materiais disponíveis em sala de aula.


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