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A Cara do Brasil

 

06/12/2009

Autor e Coautor(es)
katia regina ehlke
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JARAGUA DO SUL - SC EEB PROF JOSE DUARTE MAGALHAES

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Final Pluralidade Cultural Direitos humanos, direitos de cidadania e pluralidade
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Conscientizar que os direitos civis são importantes para o exercício da cidadania, para a defesa dos direitos e para o cumprimento das responsabilidades; - Compreender a diversidade e aprender a respeitar as diferenças.

Duração das atividades
04 a 05 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

- cidadania, direitos e deveres, discriminação, direitos humanos.

Estratégias e recursos da aula


1º MOMENTO:

Professor, você inicia a aula apresentando a imagem abaixo, onde os alunos deverão observar e após responder ao questionamento:

(Click no link abaixo para poder acessar a imagem do cartaz do Censo de 1991. Reprodução do cartaz do IBGE)


http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/cartazes/cart028.jpg

1) O que vocês vêem no cartaz? (Professor: Explique aos alunos que IBGE é a sigla do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que periodicamente realiza estudos da população, visando obter dados sobre situação econômica, educacional e populacional. Explique-lhes também que a imagem foi escolhida para representar o censo de 1991 e é formada por diversos rostos diferentes.)

2) Quando observam o cartaz de longe, o que vocês vêem? E quando o observam bem de perto?


2º MOMENTO:

Leia as frases abaixo com atenção. Escolha a que melhor explica o que você acha que o cartaz quer dizer:

a) O Brasil é um país formado por pessoas diferentes.
b) É preciso muitas pessoas para que se consiga representar a cara do Brasil.
c) Há muitas diferenças entre as pessoas, mas todas são igualmente cidadãs brasileiras.
d) As diferenças entre as pessoas não são importantes.

• O aluno deverá explicar aos colegas por que escolheu essa frase.

O professor deverá incentivar a troca de idéias entre os alunos. Pois não há apenas uma resposta possível.

Todos os dias vemos nas ruas, na televisão e nos jornais imagens do povo brasileiro. Vemos coisas que achamos boas e outra s que achamos ruins. Notamos como as pessoas são diferentes. Há gente com a pele bem branquinha, gente com a pele cor de chocolate e de outros tantos tons. Há gente de cabelo preto, castanho, loiro, branco, liso, crespo, ondulado, gente gorda ou bem magrinha, com óculos ou sem. Muitas pessoas podem andar e correr, mas há quem precise de cadeira de rodas para se locomover. Há pessoas que têm mais de um emprego e outras que estão desempregadas. Há gente que possui várias casas, e gente que não têm onde morar.
Algumas dessas diferenças precisam ser entendidas e respeitadas. Mas há diferenças sócias que devem ser corrigidas.

3º MOMENTO:

Entregar o texto que trata de diferenças e pedir aos alunos que façam a leitura do mesmo:

[...] No Brasil, o modo mais comum de dizer que não há diferença de direitos é afirmar que aqui todo o mundo é igual, ou seja, que os direitos civis são garantidos igualmente para todos. Mas nós sabemos que não é bem assim, não é mesmo?
Então, às vezes é muito importante afirmar uma diferença: serve para mostrar que alguns estão conseguindo usar mais direitos que outros... Só tem sentido nos colocarmos como diferentes para demonstrar que existem diferenças no tratamento recebido. E, se temos menos direitos, é preciso lutar por ima igualdade civil.
[...]
Uma sociedade desenvolvida é aquela que cuida para que todos combinem o que é melhor para todos. Os deficientes físicos, por exemplo, ganham em qualidade de vida quando as prefeituras rebaixam a calçada nos cruzamentos, pois assim eles conseguem se locomover melhor. Não é justo?
[...]
Pronto: ser diferente – que mistério é esse, ser diferente? Todo o mundo é? Ou todo o mundo é igual?
[...]
Então tem os parecidos. E tem então os diferentes.
Mas os diferentes sempre têm seus parecidos, e então não são diferentes. São parecidos com os diferentes.
[...]

(Heloísa Pires Lima. Histórias da Preta. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000.)

Após a leitura individual, solicitar aos alunos que se dividam em grupos e respondam aos seguintes questionamentos:

1) Conversar com os colegas do grupo sobre as idéias do texto e sobre o que pensam a re speito delas.
2) O que vocês entenderam por “diferença de direitos”?
3) O que vocês entenderam por “igualdade civil”?
4) Quais são os direitos que vocês acham que devem ser defendidos para todos igualmente?
5) Que diferenças devem ser respeitadas?

Deverão registrar as principais idéias do grupo sobre o que foi lido e após propor um debate para ouvir as opiniões registradas.

4º MOMENTO:

Dividir os alunos em grupos e solicitar que em um papel grande ou cartolina, deverão copiar o título abaixo e criar um cartaz sobre a cara que gostariam que o Brasil tivesse. Os alunos podem desenhar ou colar imagens encontradas em revistas, jornais ou Internet.

A CARA
DO BRASIL


• Depois de feito o cartaz os grupos deverão explicar aos colegas por que escolheram as imagens para representar o Brasil.
• Expor os cartazes na classe ou na escola.

Recursos Complementares

- O cartaz do censo de 1991 pode ser acessado no site: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/cartazes/cart028.jpg


- Assista ao filme: Escritores da Liberdade. O roteiro do filme expõe de forma alarmante temas dentro da estrutura educacional e social, em que as “políticas” de democratização ao acesso a educação ocorre de maneira a suscitar desigualdades e injustiças. A situação fica clara quando o sistema separa os discentes inteligentes dos considerados como problemáticos, sem analisar o verdadeiro potencial do aluno. Por trás de toda esta problemática observam-se pontos culminantes como: Desigualdades nas classes sociais; racismo; Desemprego; Desestrutura familiar; Intolerância ao que é diferente; Políticas públicas sem uma função de fato; Exclusão social; Políticas geradoras de sujeitos apenas com capacidade funcional.

Avaliação

A avaliação deverá ser realizada durante todo o processo, observando a participação dos alunos, bem como a realização das atividades. Para isso, indicamos alguns critérios:
1 – Respostas aos questionamentos;
2 – Participar das discussões sempre que esta solicitar expressão oral;
3 – Trabalho colaborativo, sugestão de idéias, criatividade e integração com o grupo;
4 – Capricho e criatividade na construção do cartaz;
5 – Produção textual.

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