O aluno aprenderá a controlar suas ações mediante desenvolvimento da coordenação motora.

Não é necessário conhecimento prévio.

As estratégias utilizadas serão:

- Utilizar lugar aberto e amplo;

- Paciência na explicação;

- Manter-se atento a qualquer problema que possa ocorrer;

- Utilizar bexigas.

Atividade 1: Vamos? Então, vamos!

Formação: alunos livremente pela quadra/páteo.

Descrição da Atividade: professor explicará a brincadeira: Quando eu falar “Vamos pular?”vocês responderão “vamos!”, assim o professor dirá “Então, vamos!”, neste momento todos os alunos pularão, porém o professor deve deixar claro que a atividade deverá ser feita somente quando o professor falar: “Então, vamos!”

Caso o professor diga outra palavra como “Pulando, então!” os alunos deverão ficar parados. Variar as ações como: dormir, sentar, rir, entre outras.

Brincadeira simples não é professor? E apresentar-se-á mais simples ainda, se planejar e tomar iniciativas como preparar o ambiente, a fim de oferecer participação ativa a TODOS os alunos, pois o aluno deficiente mental (DM) pode sentir-se discriminado num ambiente que potencialize barreiras que ponham a sua deficiência em evidência; e pelo contrário, este mesmo aluno pode participar mais plenamente se forem efetuadas alterações nesse ambiente que correspondam às suas necessidades.

Por isso professor:

- Não subestime a inteligência do DM. As pessoas com deficiência mental levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

- Tente lembrar que a comunicação é importante.

- Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido. Seja natural, diga palavras amistosas.

Atividade 2: Salve-se com um abraço

Figura 1 Disponível em: http://pitadadeimaginacao.files.wordpress.com/2009/03/bexigas.jpg

 acesso em: 14.10.09.

Formação: a vontade no espaço.

Material: Bexigas.

Descrição da Atividade: O professor explicará as regras do pega-pega, porém introduzirá as bexigas e explicará que, para o aluno ser salvo deverá abraçar um colega mais próximo. Poderão ser escolhidos um ou dois alunos para serem os pegadores, sendo que estes deverão estar de posse de uma bexiga nas mãos. Para o aluno ser considerado “pego”, os pegadores deverão encostar a bexiga na cabeça do colega. Agora, para o aluno ser salvo, deverá abraçar o colega que estiver mais próximo. Aquele que for pego, será o próximo pegador.

Dica: O professor poderá variar o número de pegador, ou o número de pessoas para se abraçarem (duplas, trios, quartetos, etc).

Note professor que as atividades apresentadas nesta aula oportunizam liberdade de movimento, conhecimento individual das possibilidades de cada aluno, por isso:

- Não super proteja o aluno DM. Deixe que ele faça ou tente fazer sozinho tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.

- O aluno DM tem dificuldade em construir os seus conhecimentos como os outros e em demonstrar as suas capacidades cognitivas, motoras, principalmente nas escolas que mantêm um modelo conservador de atuação centralizadora. As dificuldades dos alunos DMs são um dos indicadores mais rigorosos da falta de qualidade da escola para todos os restantes.

Atividade 3: Jogando bexiga

Formação: a vontade no espaço.

Material: Bexigas.

Descrição da Atividade: Os alunos ficarão em pé, portando cada um uma bexiga, em um espaço restrito (um próximo ao outro). O professor explicará que deverão bater nas bexigas de modo que elas permaneçam no ar sem que as deixem caírem. Caso alguma bexiga caia no chão não poderá pegá-la, deixando-a no chão.

O professor estipulará um tempo, contando até 10, após este tempo o professor junto com os alunos contarão quantas bexigas c aíram no chão. A cada jogo o professor incentivará os alunos para que salvem mais bexigas, variando a brincadeira, pedindo para que bata somente com a mão esquerda ou direita, batendo com a palma ou somente com a cabeça, entre outras variações.

Dica: As crianças DMs, não são tão competitivas, assim o professor deverá estar atento com algumas situações que possa ocorrer, pois muitas vezes eles terão dificuldade de entender as instruções das brincadeiras, sendo assim, o professor deverá manter a calma e explicar a atividade quantas vezes for necessário, e deverá deixar claro a todos os alunos a importância da participação das atividades juntos ao aluno portador de deficiência.

Atente-se professor:

“Aprender é uma ação humana criativa, individual, heterogenea e regulada pelo sujeito de aprendizagem, independentemente de sua condição intelectual ser mais ou ser menos privilegiada” (BARBOSA, 2005).

Recurso: O professor poderá usar o computador para trabalhar a coordenação das crianças, com um jogo de animação em movimento. Porém a atividade apresenta-se em espanhol, assim o professor deverá acompanhar as crianças para que elas não encontrem dificuldades.

O jogo propõe ao aluno o contato com o “mouse”, fazendo-o brincar, com formas, letras e números.

Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/11243

acesso em 14.10.09.

A avaliação ocorrerá durante o desenvolvimento das atividades. Deverá serobservado o interesse, desempenho e cumplicidade das crianças.