09/12/2009
Simone Alencastre e Gloria Maria
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua oral: gêneros discursivos |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua oral: usos e formas |
Ensino Fundamental Inicial | Língua Portuguesa | Língua oral: valores, normas e atitudes |
Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupos;
Produzir textos, adequando-os à situação e ao público alvo;
Ampliar o vocabulário;
Desenvolver a oralidade;
Ter participado da aula " Oralidade como Caminho Alfabetizador".
Retorne ao texto coletivo elaborado na aula anterior, fazendo uma nova leitura para o grupo e questione-os como poderiam experimentar essas novas formas de falar;
Propor a criação de grupos para reprodução das situações apresentadas no vídeo, podendo a turma ser dividida em, por exemplo: Grupo do telejornal -, Grupo do Tribunal, Grupo do Senado Federal, ou outras possibilidades surgidas das interações com o grupo. O objetivo poderá ser uma apresentação na escola, tratando de assuntos de interesses da comunidade escolar, como por exemplo, uma reportagem sobre o aumento dos preços da cantina, um discurso favorável a compra de mais livros para a biblioteca e o julgamento das estratégias do uso dos recursos do Plano de Desenvolvimento da Educação.
É importante produzir, coletivamente, combinados gerais que garantam os objetivos da aula, tais como: Que o trabalho será construído por todos os membros, que as idéias serão debatidas democraticamente, que alguns membros deverão ser parte de uma platéia de ouvintes, já que ouvir com atenção é uma tarefa importante, que deverão garantir espaço de interlocução entre as personagens.
Para tanto, deve-se provocar a reflexão sobre quais os aspectos fundamentais para que o projeto alcance êxito. Quais os comportamentos e procedimentos que o grupo deve ter para que os objetivos sejam alcançados? Solicitar que, em duplas, se discuta as possibilidades e depois, no grupo, se vote naquelas que todos entenderem mais pertinentes;
O resultado da produção dos acordos coletivos deve ser registrada e exposta em sala de aula, assim como no caderno do aluno.
Cabe ao professor interferir na formação dos grupos, deixando-os o mais heterogêneo possível, quanto à leitura e escrita, visando o desenvolvimento de todos.
Após a formação dos grupo converse sobre o gênero textual que cada grupo irá representar, sua função social, suporte e características. Por exemplo, o grupo do telejornal, estará produzindo um roteiro, utilizando-se do gênero informativo, produzindo um texto destinado a um público heterogêneo. O Grupo do Tribunal trabalhará com o gênero narrativo, destinado ao um público específico, da área do direito, podendo utilizar-se dos repertórios lingüísticos específicos desse grupo profissional, etc. O professor pode pesquisar o assunto consultando os seguintes endereços eletrônicos:
http://www.gargantadaserpente.com/artigos/flavioalves5.shtml
http://www.bing.com/search?q=generos+textuais&src=IE-SearchBox&FORM=IE8SRC
Após a definição dos grupos e público alvo para qual cada um produzirá seu texto, chegou a hora da definição dos temas que cada grupo abordará. Para isso, cada grupo deve fazer uma pesquisa na escola, sobre os assuntos que a comunidade escolar mais quer ver abordado, dentro dos gêneros que cada grupo irá trabalhar. Por exemplo, qual o assunto que a escola gostaria de ver em julgamento? A reforma do banheiro? O Uso do PDE? O comportamento dos Inspetores. Para o grupo do senado, qual é o assunto que a comunidade escolar gostaria de ver um político discursar? Sobre melhorias para o bairro? A reforma da escola? A situação do país?
A pesquisa pode ser aberta, sem sugestão de temas, ou uma lista tríplice. Em caso de lista tríplice, é impo rtante uma reflexão e uma eleição sobre temas que, de fato, estejam mobilizados os alunos, professor, pais etc.
A pesquisa pode ser aplicada só na escola ou em todo bairro, dependendo da dimensão e mobilização do professor e dos alunos
Bibliografia Básica sobre Gêneros Textuais
BAKHTIN, M. (1979). Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes (2ª edição, 1997).
BAZERMAN, C. (2004). Gêneros textuais, tipificação e interação. (org. por DIONÍSIO, A . e HOFFNAGEL, J. C.). São Paulo, Cortez.
CARVALHO, G. de (2005). Gênero como ação social em Miller e Bazerman: o conceito, uma sugestão metodológica e um exemplo de aplicação. In: MEURER, J. L.; BONINI, A . & MOTTA-ROTH, D. (orgs). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola, 2005.
BHATIA, V. (1993). Analysing genre: language use in professional settings. London, Longman.
FREEDMAN, A. & MEDWAY, P. (eds.) (1994). Genre and the new rhetoric. New York, Taylor & Francis.
GOMES-SANTOS, S. N. A lingüística textual na reflexão sobre o conceito de gênero. Caderno de Estudos Lingüísticos, 44: 315-323. Campinas, UNICAMP, jan./jun.2003.
HEMAIS, B. & BIASI-RODRIGUES, B. A proposta sócio-retórica de John M. Swales para o estudo de gêneros textuais. In: MEURER, J. L.; BONINI, A . & MOTTA-ROTH, D. (orgs). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola, 2005.
MARCUSCHI, L. A. (2003). A questão do suporte dos gêneros textuais. DLCV – língua, lingüística e literatura, vol. 1, no. 1. João Pessoa, UFPA, p. 9-40.
MEURER, J. L.; BONINI, A. & MOTTA-ROTH, D. (orgs). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola, 2005.
A Avaliação deverá ser feita durante a execução das atividades, observando a integração dos grupos, a participação nas interações orais e nas produções apresentadas, verificando se os objetivos propostos estão sendo atingidos.
Sem estrelas 0 classificações
Denuncie opiniões ou materiais indevidos!