- Observar o desenvolvimento da história fotografia;

- Perceber que a fotografia não é a obra final de um único criador;

- Buscar informações sobre a história da fotografia em sua própria família;

Não existem conhecimentos prévios para esta aula.

          - O professor deve perguntar aos alunos através de quais meios eles convivem com fotografias. Eles poderão destacar jornais, revistas, outdoors, em casa e etc.

          - Poderá perguntar também como eles acham que a fotografia começou. Quais foram aso primeiras tentativas. Se eles acaha que as primeiras fotografias são parecidas com as atuais.

          - A partir desta breve discussão pode explicar que ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem ao mecanismo que conhecemos. Cada inventor e pesquisador foi determinante para a inserção daquilo que hoje é algo externamente comum e rotineiro em nosso cotidiano. Demosntre para os alunos através dos seguintes exemplos dos principais acontecimentos desta história:

Câmara escura – Um dos mais antigos mecanismos descritos. Trata-se de uma invenção no campo da óptica e consiste de uma técnica simples na qual se constrói uma caixa (muitas vezes do tamanho de uma pessoa) e perfura um buraco em uma das paredes. Quando aberto, a luz passa através dele e registra a imagem invertida no fundo da caixa. Quanto menor a passagem de luz, mais nítida a imagem. Era conhecido por artistas do século XVI e utilizada para ajudar a esboçar pinturas.

http://www.prof2000.pt/users/emf/outras/cfoto/imagens/CAMARA2.jpg

Heliografia – Gravura com a luz do sol inventada por pelo francês Joseph Nicéphore Niépce que em 1826 fez a primeira imagem reconhecida como fotografia. Para isso utilizou uma placa de estanho coberta com Betume da Judéia (substância fotossensível). A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar.

http://blog4.opovo.com.br/pliniobortolotti/wp-content/uploads/2009/08/1foto.gif

Daguerreotipia - Processo que reduziu o tempo de revelação de horas para minutos. Louis-Jacques-Mandé Daguerre se correspondia com Niépce e em 1835 pegou uma placa sensibilizada com iodeto de prata exposta, que não apresentava vestígios de imagem, a guardou em um armário e ao abri-lo no dia seguinte, encontrou uma imagem revelada . Fez experiências e descobriu que a imagem apareceu pela ação do mercúrio guardado no mesmo armário. Em 1837, ele já havia padronizado o processo que ainda tinha alguns problemas, como o longo tempo de exposição (15 a 30 minutos), a imagem era invertida e o contraste era muito baixo. Além disso imagem formada na chapa, depois de revelada, continuava sensível à luz do dia e rapidamente era destruída; Daguerre solucionou este último problema ao descobrir que, mergulhando as chapas reveladas numa solução aquecida de sal de cozinha - que tinha um poder fixador – era possível obter uma imagem inalterável.

http://2.bp.blogspot.com/_2_CFXI1SH7E/Smj9pstBz_I/AAAAAAAACX4/xZwPhZUf7YQ/s400/daguerreotipo.jpg

foto feita com daguerreótipo que mostra um índio botocudo do Brasil, em 1844.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/images/1310_photoquai/4105318_photoquai4botocudo.jpg

Calótipo - William Fox Talbot desenvolveu um processo diferente do daguerreotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata, que posteriormente eram coloc adas em contato com outro papel, produzindo a imagem positiva. Este processo é muito parecido com o processo fotográfico que também produz um negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas.

Imagem de calótipo de William Henry Fox Talbot que mostra a construção da Coluna Nelson, em Trafalgar Square, em abril de 1844.

http://mentesemfroteiras.files.wordpress.com/2009/10/090806081441_william_henry_fox_talbot1.jpg

Hippolyte Bayard - Contemporâneo de Nicéphore Niépce, Louis Daguerre e de William Fox Talbot, aperfeiçoou em 1839 um processo de obtenção de imagens fotográficas em positivo direto sobre o papel sobre papel. Através da sensibilização de um papel, quando este era exposto a luz descolorava o branco das áreas da imagem (um processo bastante semelhante ao sistema Polaroid).

http://www.fotografia.art.br/auto_retratos/Hippolyte_Bayard.jpg

Rolos substituíveis – A partir de 1888 houve a popularização a fotografia com a introdução da câmera tipo "caixão" e do filme em rolos substituíveis criados por George Eastman, fundador da Kodak e o inventor do filme fotográfico.

         - Após verem as imagens e conhecerem os caminhos que os inventores percorreram para inventar este processo que é extremamente difundido e utilizado, pergunte aos alunos se na casa deles existem fotografias de família, mais antigas. Um excelente trabalho para casa é pedir aos alunos que procurem estas fotografias e tragam as mais antigas para mostrar para a turma. É surpreendente ver a relação familiar através de fotos antigas. Podem aparecer, fotografias feitas por fotógrafos "lambe-lambe", fotos de mortos, uma prática bastante comum de registro antigo de pessoas antes de seu enterro dentre outras descobertas familiares. Os alunos devem trazer e contar a história da fotos.

          - Se possível o professor pode fazer cópias das imagens em xerox com a permissão dos alunos e a turma deve montar um mural de fotos familiares e suas respectivas histórias para expor para as outras turmas, como forma de divulgação do resultado da pesquisa.

http://www.cotianet.com.br/photo/hist/indice.htm

http://wwwca.kodak.com/BR/pt/consumer/fotografia_digital_classica/para_uma_boa_foto/historia_fotografia/historia_da_fotografia.shtml?primeiro=1

O professor deve avaliar a pesquisa feita pelo aluno e sua apresentação para a turma. A turma deve ser avaliada através das discussões sobre fotografia proposta pelo professor no início da aula e durante a apresentação dos trabalhos