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Processo Fotográfico

 

04/02/2010

Autor y Coautor(es)
Renata Oliveira Caetano
imagem do usuário

JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

Nelson Vieira da Fonseca Faria

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Artes Arte Visual: Apreciação significativa em artes visuais
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula

- Observar as diferenças entre o processo analógico e digital em fotografias;

- Criar fotografias nos dois processos;

Duração das atividades
2 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há conhecimentos prévios para esta aula.

Estratégias e recursos da aula

- Inicie a aula perguntando aos alunos o que eles usam para fotografar, por quais meios eles criam imagens. Provavelmente a maioria citará câmeras digitais e celulares.

- Comente que ainda hoje se usa, mas que há algum tempo, as pessoas usavam câmeras que em vez de ter visores como a nova tecnologia, tinham pequenos rolinhos de filmes onde as pessoas ao fotografar registravam as imagens que não podiam ser vistas imediatamente. Com o filme todo utilizado, a pessoa o levava para um processo que se chamava revelação em lojas especializadas. Na maioria das vezes este processo demorava algumas horas ou até dias. Depois disso a pessoa pegava suas fotografias reveladas em papel fotográfico tendo grandes surpresas ao reviver momentos especiais, se divertir com os erros ou até mesmo brincadeiras das pessoas ao fotografar.

- Muitas vezes os alunos citam exemplos próprios, sobre fotografias pessoais e familiares que ilustram tais situações.

- Com base nesta conversa preparatória, demosntre para os alunos como funcionam cada um dos meios relacionados: o analógico e o digital.

O PROCESSO FOTOGRÁFICO ANALÓGICO


O filme fotográfico - tem base de triacetato de poliéster, onde são depositados minúsculos cristais, denominados halogenetos de prata, geralmente sais de brometo, cloreto, iodeto, ou de uma combinação destes. Eles ficam suspensos em uma espécie de gelatina. Quando o material é exposto à luz, não há qualquer efeito visível. Há, entretanto, uma alteração fotoquímica, a qual se denomina IMAGEM LATENTE.
Quando o material sensível já exposto a luz é submetido a ação química do revelador acontece uma reação com os cristais de halogeneto de prata, reduzindo e oxidando-os, acabando por transformá-los em minúsculos grãos de prata metálica. Os cristais não expostos sofrem também, a ação do revelador, mas de forma muito mais lenta. Depois de revelada a imagem latente é preciso neutralizar o efeito da solução reveladora. Para isto, utiliza-se uma solução levemente ácida, denominada INTERRUPTOR.
Contudo, os cristais de halogenetos de prata não revelados ainda permanecem na emulsão, e precisam ser removidos, caso contrário serão sensibilizados pela luz, comprometendo a estabilidade e permanência da imagem. Este processo é conhecido por fixagem. O FIXADOR forma um composto solúvel com os cristais de prata não revelados e os dissolve. No entanto, após fixada, a emulsão continua saturada com os produtos químicos do fixador e sais de prata dissolvidos. A permanência desses elementos provocara a lenta decomposição da imagem fotográfica, com manchas e desaparecimento gradual. A fim de obtermos negativos e cópias estáveis, é necessário que sejam muito bem lavados em água corrente.

http://www.cotianet.com.br/photo/

          -Sugiro ao professor que leve um filme novo e vários revelados para os alunos verem, pois muitos não conhecem este tipo de mecanismo.    


O PROCESSO FOTOGRÁFICO DIGITAL

Fotografia Digital
Há algum tempo atrás o ato de fotografar consistia em expor, por uns breves instantes, um filme recoberto de substâncias químicas fotossensíveis à luz. Após a exposição, o filme tinha de ser submetido a um processo de estabilização química -revelação- e posteriormente a imagem -o negativo- tinha de ser transferida para papel fotográfico. A evolução tecnológica decorrente dos avanços obtidos principalmente na área de engenharia eletrônica trouxe, entre outras maravilhas tecnológicas, a fotografia digital.
As primeiras fotos são de 1965, mas a Mariner 4 foi lançada ainda em 1964. Neste mesmo ano, os laboratórios da RCA criavam o primeiro circuito CMOS, sem ter a menor idéia de que um dia este seria a base das primeiras câmeras digitais. Já o CCD, primeiro tipo de sensor usado na fot ografia digital, foi inventado em 1969, nos laboratórios Bell. A primeira versão comercial chegaria ao mercado em 1973, obra da Fairchild Imaging. Batizado de 201ADC capturava imagens de 0,01 megapixels.

A necessidade dessa nova invenção se justificava da seguinte forma: ao contrário das tradicionais missões tripuladas, onde os astronautas retornavam à Terra para revelar os filmes (as famosas fotos da Lua, por exemplo), as sondas que sumiriam para sempre no espaço precisavam de uma forma eficaz de transmitir suas descobertas eletronicamente.

Quem daria às câmeras sem filme (ainda não digitais) o status de produto de consumo seria a Sony, que em 1981 anunciaria sua primeira Mavica, com preço estimado em US$ 12 mil. O protótipo, de 0,3 megapixels, armazenava até 50 fotos coloridas nos inovadores Mavipaks, disquetes de 2 polegadas precursores dos de 3½ atuais, também inventados pela Sony. Suas imagens, entretanto, eram similares às imagens televisivas estáticas.
O Processo de captação da imagem pela câmera digital ocorre por meio da exposição de células fotossensíveis (chamadas CCD, Charged Coupled Device), a luz da cena a ser fotografada. Esta informação, captada analogicamente, é digitalizada (pelo que se chama um “shift re gister”) e armazenada num meio magnético (disquete, Smart Cards, Memory Stick ™ ou CD). 
O termo megapixel denomina câmeras cuja resolução é superior a 1.000 x 1.000 pixels. Em termos leigos, um pixel representa um dos milhões de pontinhos que ormam a foto. As primeiras câmeras tiravam fotos de no máximo 640×480 pixels. As câmeras amadoras mais modernas alcançam resoluções de 5 Megapixels. Câmeras profissionais chegam aos 16 Megapixels. Se a resolução de tela é de 800 x 600, ao visualizar uma foto tirada nessa resolução (5 Megapixels) você somente conseguiria ver num determinado momento um pedacinho da foto original. Quanto maior a resolução maior o tamanho da foto impressa sem perder resolução. Um registro obtido em 2 megapixels, impresso em 10×15, apresenta uma qualidade que para a grande maioria e mais do que aceitável.

http://www.fotodicas.com/historia/historia_fotografia_digital.html

           - Para ilustrar o texto e também para os alunos terem noção da qualidade das primeiras imagens feitas pelo processo, mostre para eles a primeira imagem capturada pela Mariner 4:

 

http://www.fotodicas.com/historia/historia_fotografia_digital.html

          - Muitos alunos poderão observar e comparar a qualidade desta imagem com as imagens obtidas atulamente por câmeras digitais, o que pode ser uma discussão interesante para ser encaminhada;

          - No segundo momento da aula, os alunos poderão vereificar na prática as diferenças dos processos. Para encaminhar esta atividade, sugiro que o professor tente conseguir uma câmera analógica e uma digital. è importante que ele tenha meios de revelar e/ou imprimir as imagens fotografadas pelos alunos.

          - A turma deverá ser dividida em 2 grandes grupos: o que fará fotografias utilizando a câmera digital e o outro utilizará a câmera analógica. Estes grupos devem se subdividir em grupos menores. Por exemplo: 3 sub-grupos dentro do analógico e 3 sub-grupos dentro do digital. esta é uma medida que garante que todos participem do trabalho. Com 3 ou 4 alunos trabalhando em cada sub-grupo fica mais fácil observar as características do processo do que 12 15 alunos trabalhando ao mesmo tempo com a câmera;

          - Muito provavelmente, haverá uma câmera de cada, portanto, sugira aos grupos que pro curem a melhor imagem para fotografar e somente quando estiverem certo peguem a máquina. O professor pode ordenar os grupos para que não haja desentendimentos.

          - Outro ponte interessante que pode ser sugerido é que cada fotografia de cada sub-grupo analógico tenha uma fotografia correspondente de um sub-grupo digital. Trabalhando em pares, os sub-grupos poderão gerar imagens parecidas e comparar os resultados de cada tecnologia.  

          - Na aula seguinte, o professor deverá providenciar a revelação e/ou impressão das fotografias dos grupos e trazê-las para a turma. Apresente os resultados em pares e peça para que os alunos façam as comparações entre as imagens. Eles poderão observar as qualidades técnicas das imagens, efeitos conseguidos com cada cÂmera, as diferenças entre cores e texturas das fotografias, erros e acertos na hora de capturar as imagens.

          - O professor pode reforçar que a crítica nesse caso deve ser construtiva e embasada, se o aluno acha ruim determinado trabalhp, ele deve ultrapassar o conceito de gosto ou não gosto para se explicar.

- Um exercício possível com base nesta aula é fotografar o mesmo objeto com uma câmera com filmes e com a digital e observar as diferenças e semelhanças entre as imagens conseguidas.

Recursos Complementares

Não há recursos complementares.

Avaliação

Avaliar a produção dos alunos e pedir que eles façam uma avaliação por escrito observando com as suas palavras as diferenças e semelhanças entre os processos.

Opinión de quien visitó

Quatro estrelas 1 calificaciones

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Opiniones

  • Jeane Matos, Colégio Estadual de Bandiaçu , Bahia - dijo:
    jejelight@bol.com.br

    30/03/2014

    Quatro estrelas

    Eu estava procurando uma sugestão de aula de fotografia, pois está se aproximando o aniversário da escola e eu gostaria de fazer uma exposição de fotografia com imagens da escola. Eu achei perfeita esta sequência vou fazer algumas adaptações.


Sem classificação.
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