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Reproduzindo histórias: elementos da narrativa

 

11/12/2009

Autor e Coautor(es)
MARTA PONTES PINTO
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Eliana dias

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua escrita: prática de produção de textos
Ensino Fundamental Inicial Língua Portuguesa Língua oral: gêneros discursivos
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

 A encontrar em narrativas os elementos que as compõem;
 praticar a atividade de reproduzir textos.

Duração das atividades
02 aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 Ter o domínio da leitura;
 ser capaz de reproduzir pequenas histórias.

Estratégias e recursos da aula

                   
 Motivação para despertar o interesse;
 Utilização da internet no laboratório de informática.

AULA 1

ATIVIDADE 1

O professor deverá explicar (enquanto vai anotando no quadro) aos alunos que, quando vamos contar uma história, para que todos a entendam bem, devemos empregar todos os elementos da narrativa que são:

  • Fato - o que se vai narrar (O quê?)
  • Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?)
  • Lugar - onde o fato se deu (Onde?)
  • Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?)

Importante: Para fugir da aula expositiva, propriamente dita, em que somente o professor fala, o professor deverá levar um exemplo (texto curto) para que os alunos encontrem esses elementos.

ATIVIDADE 2

Levar uma cópia do texto para cada aluno. O professor poderá pedir aos alunos que , com canetas coloridas marquem no texto os elementos da narrativa.Sugestão:

CHAPEUZINHO VERMELHO

                Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.

Num belo dia, sua mãe pediu:

               - Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?

               - Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!

               - Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.

                - Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!

                E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.

                Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...

                Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:

                - Onde vai, linda menina?

                 - Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?

               O lobo respondeu:

               - Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.

               - Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também di sse que tem um lobo mau andando por aqui.

              - Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.

               - Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o ca minho, sem querer.

               E o lobo respondeu:

                 - Este será nosso segredo para sempre...

                 E saiu correndo na frente, rindo e pensando:

                 (Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)

               Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:

              - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!

              - Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.

               A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...

               Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.

              - Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.

              - Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).

               Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:

              - Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?

              - É prá te olhar melhor, minha netinha.

             - Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?

             - É prá te cheirar melhor, minha netinha.

             - Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?

             - São para te acariciar melhor, minha netinha.

             (A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)

            - Mas, vovó, por que essa boca tão grande?

            - Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!

             - Uai! Socorro! É o lobo!

            A menina saiu correndo e gritando, com o lo bo correndo bem atrás dela, pertinho, quas e conseguindo pegar.

            Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.

           Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.

           Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:

           - Acho que o lobo devorou minha avozinha.

          - Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua  barriga, vamos ver...

             Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.

            - Viva! Vovó!

            E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.

             "O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."

                                                                      .....................................................

Fato - o que se vai narrar (O quê?) a história de Chapeuzinho Vermelho
Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?) num belo dia

Lugar - onde o fato se deu (Onde?) na estrada do rio, floresta e na casa da vovó
Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?) Chapeuzinho, lobo mau, caçadores, vovozinha.

ATIVIDADE 2

Em seguida, o professor pedirá aos alunos que copiem os elementos da narrativa no caderno, porque irão ao laboratório de informática e precisarão desses dados para fazerem uma atividade. 

No laboratório, o professor deverá solicitar que assentem-se em grupos de duas ou três crianças para acessarem o site:

http://www.contandohistoria.com/menuhistoria.htm

Nesse site encontrarão as dez historinhas animadas:

O gatinho trapalhão
Maricota, a vaca vaidosa
Carmelo, o caramujo
O sapo jurubeba
A rosa e o beija flor
O palhaço Mocotó
A princesa e o gênio
O segredo do alfaiate
Bolota, a abobrinha triste
O segredo do farol

O professor indicará a cada grupo a história que deverá ser lida. Em seguida, pedirá que conversem entre si sobre a história e que completem no caderno os elementos da narrativa que encontraram e os especifiquem.
Se algum grupo terminar primeiro, deixar que leiam outras histórias enquanto esperam.

ATIVIDADE 3

Pedir que, em casa, reproduzam no caderno (com suas palavras) a história que será apresentada para a turma na próxima aula. Não deverão se esquecer de inserir todos os elementos da narrativa.

AULA 2

ATIVIDADE


Nessa aula serão feitas leituras dos textos escritos em casa juntamente com o trabalhinho que fizeram na sala de informática. Como serão dois ou três alunos com a mesma história. para a apresentação, o professor poderá priorizar o aluno que tem tido menos oportunidade de se expressar em sala de aula.

Avaliação

A avaliação será processual, ou seja, será efetivada durante todas as atividades. Além de recolher o texto para avaliação.

A correção sobre os elementos que compõem a narrativa poderá ser feita simultaneamente à apresentação do aluno.

Opinião de quem acessou

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Opiniões

  • eiene, Álvaro Mendes , Piauí - disse:
    eliene-alencar@hotmail.com

    24/03/2010

    Quatro estrelas

    Gostei de sua sugestão de aula, porque é algo que é possível de ser posto em prática na maioria das salas do nosso país. Alguns professores pre- cisam iniciar com o simples, mas nem por isso menos importante. Esse exemplo é um bom início para inserir os nossos alunos na prática que eu chamo de ( TCS para o bem).


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