● Experimentar o crescimento e desenvolvimento das plantas;
● Conhecer variedades de plantas;
● Conscientizar-se da importância da preservação da natureza;
● Conhecer a representação oral e escrita dos seres envolvidos;
● Relacionar o cultivo de plantas com a sabedoria popular, como remédios, chás e alimentos.

Caracterizar o que são plantas, identificando-as no universo de seres vivos, como parte da vida assim como nós, seres humanos. Identificar a variedade de plantas, no sentido de possibilitar o entendimento da criança acerca dos significados, dos usos e importância desses seres. A questão da preservação da natureza, da responsabilidade coletiva para com o planeta.

1º momento: Atividade – construindo um viveiro

● Várias espécies de plantas dão origem a novos seres por meio de sementes. Nesse sentido, o professor vai propor a construção de um viveiro. Com essa atividade, espera-se o desenvolvimento da relação afetiva e de cuidado para com a planta:
✔ De início, é necessário apresentar às crianças a origem dessas sementes (se foram colhidas ou compradas, a que espécie pertence), além de informações de plantio;
✔ A sugestão de se construir um viveiro, um local reservado para o cultivo. No entanto, pode-se também, utilizar caixas de madeira ou até mesmo vasos;
✔ O importante é oferecer condições de desenvolvimento da planta e de manuseio para as crianças;
✔ Deve-se atentar às condições de plantio, como: o tipo de terra, adubo orgânico, drenagem da água e iluminação;
✔ Ao plantar as sementes faça com que as crianças se tornem conscientes do processo, apresentando características da planta e procedimentos de cuidado;
✔ Agora, peça para que algumas crianças preparem as covas. A outras, que distribuam as sementes e tapem com terra. Por fim, outro grupo pode regar;
● Depois de plantar as sementes, o professor apresentará a forma escrita das espécies e, depois, confeccionará em um recorte de cartolina os nomes das plantas para que as crianças desenhem no respectivo recorte a planta correspondente. Depois, esses recortes servirão de placas de identificação das plantas.

2º momento: atividade - estabelecendo um roteiro e uma escala
● Nesse momento, o professor poderá organizar uma rotina e uma escala das crianças responsáveis em cuidar a cada dia, do viveiro;
✔ O professor deve adotar uma forma de registro, que pode ser através de fichas dia-a-dia;
✔ Nessas fichas, adicione informações como:

                                                 Viveiro da turma do 1º período:

Data:
Jardineiros do dia:
Observações

● As espécies sugeridas para o cultivo são de salsa; cebolinha; tomate; feijão e outras de crescimento rápido e que forneçam posteriormente, sementes;
● Logo, espera-se incentivar também o desenvolvimento da coordenação motora através do manuseio de materiais necessário.

3º momento: Atividade – observação e roda da conversa

● A atividade de construção de um viveiro demanda tempo e, que não está ao controle do professor, pois, depende do tempo de desenvolvimento e das condições para as plantas;
● Diariamente pode-se realizar um relatório de observação:
✔ As crianças fornecem um relato oral da observação enquanto que o professor registra e apresenta em forma escrita, perguntando ao final, se as crianças têm algo a acrescentar e, aí, o professor adiciona observações necessárias;
✔ Se possível faça o registro fotográfico do desenvolvimento do viveiro. Se não utilize-se do recurso do desenho, organizando-os da seguinte forma:

                                                           Viveiro da turma do 1º período

Observador:

Data:

Desenho:

● As observações podem ser apresentadas na roda da conversa. Nesse momento, o professor fará considerações de forma a preparar para a situação seguinte, ou de transferência das mudas ou de seleção para o cultivo de modo a assegurar o crescimento da planta.

4º momento: atividade – manutenção do viveiro

● A i deia do viveiro é de ser um ambiente provisório para a germinação e desenvolvimento inicial da planta. Assim, será necessário a transferência para um local definitivo.
✔ A sugestão é que este local seja um espaço comum da escola, com a responsabilidade de transmitir para a comunidade escolar o conhecimento construído sobre plantas, mas sobretudo, de valores de respeito e preservação da natureza;
✔ É importante criar vínculo entre as crianças e esse espaço.
● Ainda sim, é importante manter os registros e as observações;
● Nesse momento, o professor pode oferecer ideias de preservação da natureza e da mesma forma, as crianças dentro de suas possibilidades.

5º momento: atividade – colheita e coleta de sementes

● Depois de certo tempo, as plantas já estão desenvolvidas e podem ser utilizadas;
✔ Os temperos e frutos como salsa, cebolinha e tomate, podem ser utilizados na cantina;
✔ Peça para que uma funcionária da cantina converse com as crianças para apresentar o uso e como é o procedimento na culinária;
✔ É importante explorar as plantas pelos diferentes sentidos. Assim, as crianças são convidas a observar as plantas através do tato, do olfato e do paladar;
✔ A coleta de sementes é importante para manter o canteiro, sempre vivo;
✔ Pode-se ainda, distribuir as sementes entre as crianças para levarem para casa.

● papel;
● cartolina;
● palitos;
● caixa de madeira ou vaso (opcional para quem não tem canteiro);
● lápis e giz de cera;
● sementes;
● pá;
● luva;
● garfo;
● colher;
● tesoura;
● regador.

Sugestão:

LEGAN, L. A escola sustentável: eco-alfabetizando pelo ambiente. 2. ed. Atualizada e revisada – São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Pirenópolis, GO: Ecocentro IPEC, 2007.

Assim como já proposto no plano, a avaliação pode recorrer ao dia a dia, já constituído diariamente com as anotações do professor a partir das observações e pontuações das crianças. Dessa forma, inclusive, o professor pode a todo o momento reorganizar ou direcionar melhor a condução das atividades.