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Ética das emoções e do desejo

 

21/05/2010

Autor e Coautor(es)
ROSANGELA MENTA MELLO
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TELEMACO BORBA - PR WOLFF KLABIN CE E FUND MED NOR E PROF

Eziquiel Menta

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio Filosofia Ética
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  1. Conhecer a concepção “emotivismo ético”, com base no pensamento de Nietzsche.
  2. Estabelecer a diferença entre necessidade, desejo e vontade e como estes dois últimos conceitos formam o campo da vida ética.
Duração das atividades
5 aulas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Sugerimos que o professor acesse as aulas a seguir e verifique se já foram trabalhados os seguintes conteúdos:

  1. “A evolução moral e ética: seus reflexos na sociedade contemporânea” Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/verAula.html?aula=18206 
  2. “O senso moral e a consciência moral: marginalização e alienação” Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/verAula.html?aula=18250 
Estratégias e recursos da aula

PRÁTICA SOCIAL INICIAL

 

Sugerimos que o Professor, antes de iniciar as atividades propostas, nesta aula, faça um diagnóstico com sua turma, o que segundo o Professor João Luiz Gasparin – UEM chama de Prática Social Inicial do Conteúdo.

Proponha o estudo deste tema e levante junto aos estudantes as suas vivências do conteúdo, isto é, anotamos o que já sabem sobre o tema a ser trabalhado e o que gostariam de saber sobre o assunto em pauta. Teremos uma visão geral dos conhecimentos empíricos da turma, seus desejos e curiosidades, possíveis erros conceituais que deverão ser trabalhados no decorrer das atividades.

 

PROBLEMATIZAÇÃO

 

Segundo o Professor João Luiz Gasparin – UEM a problematização é um desafio, ou seja, é a criação de uma necessidade para que o educando, através de sua ação, busque o conhecimento. É importante o professor apresentar alguns desafios para motivá-los a refletirem sobre o tema.

Sugerimos os seguintes desafios:

  1. O que é “emotivismo ético”.
  2. Você sabe a diferença entre necessidade, desejo e vontade?
  3. Qual a relação destes conceitos com o campo da vida ética?  

 

Além destes pontos os estudantes vão levantar outros que gostariam de estudar, mas nem sempre podemos trabalhar tudo, então se devem selecionar com o grupo os principais problemas a serem discutidos nas aulas a seguir.  

Sugerimos que essa atividade seja elaborada e realizada em conjunto com outras disciplinas, de acordo com as dimensões a seguir:

  1. Dimensão filosófica: O que é “emotivismo ético”. Qual a diferença entre necessidade, desejo e vontade?  Qual a relação destes conceitos com o campo da vida ética?
  2. Dimensão social: As normas mudam de acordo com a sociedade no tempo e no espaço. Como isto interfere na vida social. Quais os seus efeitos?                                 
  3. Dimensão histórica: O “emotivismo ético” tem sido alterado no decorrer da história da humanidade? O duelo e a justiça com as próprias mãos não são uma forma de justificar o emotivismo?                          

 

INSTRUMENTALIZAÇÃO  

 

Professor! Vamos iniciar esta aula com um tema muito polêmico e inquietante: a justiça com as próprias mãos. Nosso objetivo será o de chamar a atenção dos adolescentes, pois muitos consideram esta atitude correta.

Para despertar uma reflexão profunda sugerimos que inicie a aula com uma reportagem, pode ser de um caso local, regional ou nacional. Selecionamos uma reportagem, como sugestão, veja uma citação de parte do texto:    

 

Pistoleiros, justiceiros e vingadores 

Antes do surgimento de grupos organizados de criminosos que executam quem causa problemas, a eles ou à sociedade como um todo, já existia a figura do matador de aluguel. “Historicamente, o serviço desses matadores não era contratado em casos de conflito passional. Nessas situações, a punição era levada a cabo pela própria pessoa que se sentia desonrada”, explica Barreira. Mas esse quadro mudou no decorrer do século XX. A pistolagem, antes restrita ao meio rural e político, chegou à cidade como uma possibilidade de resolução dos mais diversos conflitos interpessoais e viu o perfil dos mandantes aumentar.

Outros atores na dinâmica da punição são os justiceiros e vingadores. Enquanto a ação do pistoleiro é motivada pura e simplesmente pelo retorno financeiro e não se constitui de valores, a do justiceiro baseia-se no conceito de limpeza social e a do vingador no de limpeza da honra (própria ou de uma pessoa próxima e querida). “Todos eles se consideram no direito de matar alguém que tenha cometido um ‘delito' não passível de punição pelo Estado como, por exemplo, o adultério”, afirma Barreira.

Apesar de muitas semelhanças, o modus operandis desses atores difere. O pistoleiro geralmente intenciona apenas o resultado final, matar a vítima, por isso procura realizar seu trabalho de forma rápida, sem causar muita dor, disfarçada, para evitar o seu reconhecimento, e sem revelar o mandante. “Já o justiceiro pode aplicar tortura sobre suas vítimas”, diz Barreira. Sua intenção é não apenas matar quem está sendo punido, mas lhe causar sofrimento e usá-lo como exemplo, publicizando o feito.

Outro aspecto interessante é a consciência que essas pessoas têm sobre a possibilidade de virem a ser punidas pelo Estado. Segundo Barreira, pistoleiros consideram que suas ações violentas merecem punição, mas acreditam que ela deve ser maior para o mandante da execução, já que ele é o autor intelectual do crime. Justiceiros e vingadores, por sua vez, acreditam que não são passíveis de punição porque estão apenas eliminando maus elementos da sociedade.   

 

Fonte:  Juttel , Luiz Paulo; Mezzacappa, Marina Reportagem: Justiça com as próprias mãos. In: COMCIÊNCIA. Disponível em http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=35&id=414  acessada em 29/03/2010. 

ATIVIDADE 1 

Para análise desta atividade a turma pode ser organizada em forma de círculo, de forma que todos possam perceber as reações dos colegas. Nomeie um relator para registrar as discussões, pois serão importantes nas reflexões ao final do estudo deste tema.   

ROTEIRO DE DISCUSSÃO:

  1.  O texto apresentado é atual?
  2. Qual o tema principal?
  3. Você já presenciou pessoas discutindo este tema?
  4. Qual era o posicionamento delas?
  5. Já assistiu cenas de vídeos, novelas, clips em que ocorriam crimes motivados na justiça pelas próprias mãos?
  6. Qual a sua opinião? Quem está certo: o pistoleiro, o justiceiro ou o vingador? (Claro que nenhum deles está correto, mas a questão proposta é para mexer com a turma)

 

A partir desta discussão, que promete ser calorosa, vamos passar alguns pensamentos no quadro de giz:  

 

Em meados do século XX, a maior parte da filosofia ética era metaética. Em vez de perguntar; “Quais ações são boas?”, os filósofos perguntavam “O que significa perguntar se uma ação é boa? ‘X é bom’ significa apenas ‘eu aprovo X’? Por outro lado, ‘X é bom’ expressa uma emoção que sinto quando observo X ou penso em X?” Este último caso, conhecido como emotivismo, encontra expressão na seguinte história:

Um homem escreveu uma carta para a Receita Federal dizendo: “Não consigo dormir pensando que fraudei meus impostos. Declarei rendimentos abaixo dos tributáveis e anexo estou enviando um cheque de 150 dólares. Se mesmo assim eu não conseguir dormir, mando o resto.”

 

FONTE: CATHCART, Thomas; KLEIN, Daniel. Platão e um Ornitorrinco entram num bar…: A filosofia explicada com senso de humor. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.

 

Fazendo um contraponto entre a reportagem apresentada e a piada acima, podemos dizer que existem muitas maneiras de expressar o emotivismo, seja por meio da violência, da sonegação, de pequenas atitudes no nosso cotidiano. Esta corrente filosófica levada ao extremo pode ser utilizada para justificar nossos atos?

 

Professor! Solicite à turma que registrem em seus cadernos as discussões realizadas, os pontos de vista apresentados e a opinião pessoal do estudante. Este registro é importante para acompanhar o raciocínio dos alunos durante o estudo do tema.

 

Retomando as discussões, vamos apresentar para a turma um pouco sobre o Emotivismo, vejamos as citações a seguir:

 

Emotivismo: Os juízos morais não têm valor de verdade. Portanto, não são proposições: são apenas frases em que as pessoas exprimem os seus sentimentos de aprovação ou reprovação ou para suscitar esses mesmos sentimentos nas pessoas. [...] O emotivismo [...] afirma que num debate moral não há propriamente quem tenha razão, ou seja, quem esteja a defender um ponto de vista verdadeiro. Afinal, pensa o emotivista, na ética pura e simplesmente não há pontos de vista verdadeiros. Quando duas pessoas têm perspectivas diferentes sobre um assunto, isso quer apenas dizer que têm sentimentos diferentes em relação a esse assunto. Mas mesmo assim pode valer à pena debater racionalmente esse assunto: uma pessoa pode tentar apresentar razões que leve a outra a mudar os seus sentimentos. É claro que, em casos extremos, as pessoas podem ter sentimentos tão diferentes que nenhum debate racional poderá fazê-las chegar a um acordo. (GENSLER, 1988, p. 62)

 

FONTE: GENSLER, Harry. Ética In: DIDACTICA EDITORA. A arte de pensar. Disponível em: http://www.didacticaeditora.pt/arte_de_pensar/cap5.html   acessado em 29/03/2010. 

 

Observando os textos apresentados, pode-se dizer que, para o emotivista, os juízos morais não descrevem sentimentos — exprimem-nos, ou seja, ao debater questões morais, não é mais que apelar aos sentimentos das pessoas. Esta teoria nos leva a perceber que nossas idéias sobre a moralidade, a verdade, o que é certo... nem sempre está de acordo com nossos sentimentos. Segundo GENSLER, 1988, p. 62, “no fundo, à luz do emotivismo qualquer debate racional se reduz a uma tentativa de influenciar as emoções.”

 

A ética serviria para que a violência fosse evitada, pois quando se deixa levar pelo desejo e paixão há de se ter limite, e o único limite é este.

Também é importante saber que ao se deixar, permitir, seguir pelos impulsos há e se “medir” o que de mal se pode causar a outrem, quer seja fisicamente ou abrangente de outros aspectos da conduta moral e justa. (MENDES, 2010)  

FONTE: MENDES, Karen Giovanni Borowski. Emotivismo. In: USINA DE LETRAS. Disponível em http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=113&cat=Teses_Monologos&vinda=S acessado em 29/03/2010.   

 

ATIVIDADE 2

Fazendo uma ponte entre os textos filosóficos e a poesia de Carlos Drummond de Andrade, "Receita de Ano Novo", vamos solicitar à turma uma reflexão da importância da filosofia junto à literatura.    

 

...Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver... Carlos Drummond de Andrade.   

 

Fonte: JORNAL DE POESIA. Receita de Ano Novo. Diponível em: http://www.revista.agulha.nom.br/drumm.html#receita acessado em 29/03/2010.   

 

Recurso: Feliz ano novo ·        

Objetivo do recurso:  Apresentar o poema Receita de Ano Novo de Carlos Drummond de Andrade. Apresentar a música "Saiba" de Adriana Calcanhoto

Link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=648  

  

Feliz ano novo 

Solicite a turma que produza uma paródia ou parafraseie o tema apresentado no áudio.

 

Diante desse belíssimo poema, vamos refletir um pouco sobre alguns conceitos à luz da Filosofia:   

A ética pode ser expressa como uma reflexão da inteligência ou da vontade para que o ser humano domine suas paixões e desejos. Se nos ativer para a ética racionalista, podemos fazer a distinção entre a necessidade, o desejo e a vontade, segundo Chaui, 2002, p. 351:

A necessidade diz respeito a tudo quanto necessitamos para conservar nossa existência: alimentação, bebida, habitação [...] Para os seres humanos, satisfazer às necessidades é fonte de satisfação. O desejo parte da satisfação de necessidades, mas acrescenta a elas o sentimento do prazer, dando às coisas, às pessoas e às situações novas qualidades e sentidos. No desejo, nossa imaginação busca o prazer e foge da dor pelo significado atribuído ao que é desejado ou indesejado. [...] A vontade difere do desejo por possuir três características que este não possui: O ato voluntário implica um esforço para vencer obstáculos [...] força de vontade. [...]  O ato  voluntário exige discernimento e reflexão antes de agir, isto é, exige deliberação, avaliação e tomada de decisão. [...] A vontade se refere ao possível [...] é inseparável da responsabilidade.     

 

Com base no texto acima, solicite aos estudantes que escrevam um texto apontando a diferença entre necessidade, desejo e vontade. Destacando como isto ocorre na prática e por que o desejo e a vontade faz parte do campo da ética.  

 Na obra nietzschean “ A genealogia da moral” nos traz alguns pontos para reflexão, segundo Chaui, 2002, p. 352: ·        

  1. A moral racionalista foi erguida com finalidade repressora e não para garantir o exercício da liberdade;        
  2. a moral racionalista transformou tudo o que é natural e espontâneo nos seres humanos em vício, falta, culpa, e impôs a eles, com os nomes de virtude e dever, tudo o que oprime a natureza humana;    
  3.  paixões, desejos e vontade referem-se à vida e à expansão de nossa força vital, portanto, não se referem, espontaneamente, ao bem e ao mal, pois estes são uma invenção da moral racionalista; 
  4. a moral racionalista foi inventada pelos fracos para controlar e dominar os fortes, cujos desejos, paixões e vontade afirmam a vida, mesmo na crueldade e na agressividade. Por medo da força vital dos fortes, os fracos condenaram paixões e desejos, submeteram a vontade à razão, inventaram o dever e impuseram castigos para os transgressores;
  5. transgredir normas e regras estabelecidas é a verdadeira expressão da liberdade e somente os fortes são capazes dessa ousadia. Para disciplinar e dobrar a vontade dos fortes, a moral racionalista, inventada pelos fracos, transformou a transgressão em falta, culpa e castigo;
  6. a força vital se manifesta como saúde do corpo e da alma, como força da imaginação criadora. Por isso, os fortes desconhecem angústia, medo, remorso, humildade, inveja. A moral dos fracos, porém, é atitude preconceituosa e covarde dos que temem a saúde e a vida, invejam os fortes e procuram, pela mortificação do corpo e pelo sacrifício do espírito, vingar-se da força vital;
  7. a moral dos fracos é produto do ressentimento, que odeia e teme a vida, envenenando-a com a culpa e o pecado, voltando contra si mesma o ódio à vida;  
  8. a moral dos ressentidos, baseada no medo e no ódio à vida (às paixões, aos desejos, à vontade forte), inventa uma outra vida, futura, eterna, incorpórea, que será dada como recompensa aos que sacrificarem seus impulsos vitais e aceitarem os valores dos fracos;
  9. a sociedade, governada por fracos hipócritas, impõe aos fortes modelos éticos que os enfraqueçam e os tornem prisioneiros dóceis da hipocrisia da moral vigente;
  10. é preciso manter os fortes, dizendo-lhes que o bem é tudo o que fortalece o desejo da vida e o mal tudo o que é contrário a esse desejo.

 

Após as discussões, abra um espaço para o registro das atividades no coletivo, onde cada grupo poderá expressar as opiniões e chegar um termo ao final das atividades.   

 

CATARSE:   

 

Momento em que o aluno se aproxima da solução dos problemas levantados na primeira aula. Elaboração teórica da síntese, da nova postura mental.   

Professor! Prepare-os para uma atividade bem interessante, o júri simulado, a partir dos textos apresentados, separando a turma para cada função na dinâmica de grupo.   

Para esta atividade, o professor pode organizar o júri simulado para a próxima aula, onde cada estudante deve preparar o seu papel. Sugerimos que estimule a formação de grupos de apoio para os participantes, formados pelos expectadores do júri (deverão ajudar com argumentos para a atuação no tribunal. Por exemplo: um grupo poderá colaborar com os advogados de defesa e outro grupo com o promotor...)   

ATIVIDADE 3 

JURI SIMULADO

 

Objetivo: Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a expressão e o raciocínio; amadurecer o senso crítico.

Participantes:

  1. Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do júri.
  2. Jurados: ouvirão todo o processo e no final das exposições, declaram o vencedor, estabelecendo a pena ou indenização a se cumprir.
  3. Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e respondem às acusações feitas pelos promotores.
  4. Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” (ou assunto), a fim de condená-lo.
  5. Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em evidência as contradições e argumentando junto com os promotores ou advogados de defesa.   

 

Descrição da dinâmica:

  1. Dividem-se os participantes, ficando em números iguais os dois grupos - todos os participantes (exceto o juiz e os jurados) podem ser testemunhas.
  2. Os promotores devem acusar o Emotivismo Ético, a partir da realidade concreta da comunidade/bairro – município, demonstrada nas atividades durante as aulas. Definir as conseqüências do Emotivismo Ético na violência urbana.
  3. Os advogados defendem o Emotivismo Ético. Defini-lo como sistema que respeita a liberdade individual, que promove a livre iniciativa.
  4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo um revezamento entre a acusação e a defesa, sendo que os advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
  5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos dois lados, os jurados devem decidir sobre a sentença. Cada jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
  6. O professor fará a avaliação e comentários de todos sobre o assunto discutido.

*Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que serão matéria do julgamento. Para isso poderá haver uma combinação anterior com todas as partes, preparando com antecedência, os argumentos a serem apresentados.

FONTE: MACEDO, Giélia Silva. Dinâmicas de Formação para a Cidadania. In: MUNDO JOVEM. Dinâmicas. Disponível em: http://www.mundojovem.com.br/subsidios-dinamicas-18.php acessado em 29/03/2010.

 

PRÁTICA SOCIAL FINAL DO CONTEÚDO  

 

Após os debates e as conclusões no júri simulado, sugerimos que a turma poste no blog da disciplina as sínteses do trabalho realizado, onde os leitores percebam a distinções dos conceitos apresentados e analise suas posturas sobre o tema a aula.   

BLOG   É um espaço gratuito, interativo, online, para dialogar com seus colegas, com a comunidade, onde o autor pode inserir textos, imagens, vídeos, áudios, etc. No site http://www.escolabr.com/portal/modules/news/, existem muitas sugestões de sites para o trabalho com blogs e a orientação pedagógica para isso. Veja mais sobre blogs na educação no Portal do MEC em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/links_interacao.html?categoria=198

 

REFERÊNCIAS:   

 

  1. ARANHA, M. L. de A; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1986. CATHCART, Thomas;
  2. KLEIN, Daniel. Platão e um ornitorrinco entram num bar... A filosofia explicada com senso de humo. Rio de Janeiro: Objetivo, 2008.
  3. CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
  4. COTRIN, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: ser, saber e fazer. São Paulo: Saraiva, 1999. LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
Recursos Educacionais
Nome Tipo
Feliz ano novo Áudio
Feliz ano novo Áudio
Recursos Complementares

Sugerimos os seguintes textos:

  1. UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA. Dicionário de Filosofia Moral e Política. Emotivismo. Disponível em: http://www.ifl.pt/main/Portals/0/dic/emotivismo.pdf  acessado em 05/04/2010.  
  2. Filosofia da Educação: uma escola para o século XXI. Emotivismo.  Disponível em: http://www.filedu.com/hjgensleremotivismo.html acessado em 05/04/2010. 
Avaliação

Acompanhando os trabalhos realizados e as produções dos estudantes verifique se foram capazes de compreender:

  1. O “emotivismo ético”.
  2. A diferença entre necessidade, desejo e vontade.
  3. A relação destes conceitos com o campo da vida ética.
  4. Como as normas interferem na vida social e os seus efeitos.                                 
  5. O duelo e a justiça com as próprias podem ser justificados? 
Opinião de quem acessou

Cinco estrelas 5 classificações

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Opiniões

  • Luciene, Estadual de Aratu , Bahia - disse:
    luciene.nikita@hotmail.com

    15/10/2012

    Cinco estrelas

    excelente ideia, perfeita aula. Esta de parabens!!!


  • Fernando, ETEC , São Paulo - disse:
    fefrias@hotmail.com

    28/07/2012

    Cinco estrelas

    Ola Rosangela, gostaria de agradecer por você disponibilizar um material como esse, rico e estimulante. Ajuda muito professores como eu, no inicio da carreira. Muito obrigado!


  • Almira do Carmo Ribeiro, COLEGIO ESTADUAL ROTARY , Bahia - disse:
    almiracr@hotmail.com

    04/01/2011

    Cinco estrelas

    Excelente Plano de aula. Trabalhei com ele, fazendo algumas adaptações a minha realidade, o resultado foi muito bom. Os alunos distribuíram cartazes por todo o colégio explicando o que é emotivismo ético, diferença entre necessidade, desejo e vontade, definição do que é ética e exemplos de como as normas interferem na vida social e os seus efeitos. Muitos alunos leram as exposições. Parabéns.


  • Almira do Carmo Ribeiro, COLEGIO ESTADUAL ROTARY , Bahia - disse:
    almiracr@hotmail.com

    04/01/2011

    Cinco estrelas

    Excelente Plano de Aula. Trabalhei com ele, fazendo algumas adaptações a minha realidade, o resultado foi muito bom. Os alunos distribuíram cartazes por todo o colégio explicando o que é emotivismo ético, diferença entre necessidade, desejo e vontade, definição do que é ética e exemplos de como as normas interferem na vida social e os seus efeitos. Muitos alunos leram as exposições. Parabéns.


  • Maria Vasconcelos, CESS , Bahia - disse:
    airamvas@hotmail.com

    29/11/2010

    Cinco estrelas

    gostei do conteudo e a maneira que o conteudo foi abordado, parabens!


Sem classificação.
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