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CONSTRUÇÃO DE REGRAS DE CONVIVÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR: representação dos combinados

 

10/05/2010

Autor e Coautor(es)
Regia Maria
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NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI

Raimunda Porfirio Ribeiro

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Natureza e sociedade Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Apropriar-se de regras e atitudes para compartilhar o ambiente com os colegas de classe:

  • discutir as relações entre os diferentes colegas e procurar construir combinados (regras) para regular os comportamentos; ·      
  • dar significado a cada combinado construído coletivamente;
  • Realizar ações e construir atitudes a partir desses combinados.
Duração das atividades
6 aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

diferenciar-se do outro.

Estratégias e recursos da aula

Atividade 1 – Elaborar combinados: ação conjunta  

 

1º momento – O professor senta na roda de conversa com a turma e inicia perguntando aos alunos o que é necessário para vivermos juntos. A partir dessa questão inicial desencadeia a discussão das regras que precisam elaborar para compartilhar a mesma sala, os brinquedos, os jogos e as demais atividades de aprendizagem. O professor escuta os alunos e dialoga com eles a partir das sugestões dadas. E cria novas categorias para incluir as negativas que as crianças costumam citar:

 

 

PROIBIÇÕES DITAS PELAS CRIANÇAS

CATEGORIAS CRIADAS PELO PROFESSOR

Não desobedecer, não ser malcriado

Respeitar  o professor ou professora

Não bater, não morder, não empurrar, não brigar; não beliscar.

Respeitar  os colegas

Em seguida, o professor inicia a elaboração, em vez de escrever as negativas das crianças, escreve os combinados em forma de categoria e organiza um mural dos combinados para regular o comportamento das crianças no cotidiano.

2º momento – o professor divide a turma em pequenos grupos para procurar imagens que fazem lembrar os combinados, um modo de ajudar as crianças a pensar nas suas relações e no que devem fazer para conviver e produzir juntos.

 

 Atividade 2  - Regular o comportamento por meio dos combinados

    1º momento -  o professor durante a aula vai observando as crianças, analisando o seu interesse, a sua relação com o outro e com o ambiente e lembra daquilo que foi combinado, leva  as crianças para observar o mural das regras e pensar sobre o contrato social que foi feito no coletivo;  no final da aula convida as crianças para pensar nas suas atitudes durante a aula e retorna ao quadro de cmbinados como  elemento de referência e de lembrança.  No inicio, às vezes é preciso ter essa atitude com a classe toda, para ajudar na construção do juízo moral. Com o tempo, isso é feito com uma ou outra criança, visto que elas começam a lembrar dos valores sociais, dos combinados coletivos que substitui a autoridade do professor e são utilizados como elementos para auto-controlar o próprio comportamento.  

   Atividade 3 – Antecipar as atitudes;    

 1º momento - O professor senta na roda de conversa e relembra as regras de convivência; as crianças voltadas para o mural de combinados,  observa as figuras que fazem lembrar cada regra e planejam quais delas já é capaz de cumprir e diz em voz alta como irá regular seu comportamento durante a aula. Nesse momento o professor começa a buscar uma literatura para iniciar o processo de conscientização das crianças e conversa com os pais sobre o trabalho.

Referência:

ENGERLHARDT, L. O. O que é certo e o que é errado? São Paulo: Paulus, 2002.

  2º momento - no final da aula as crianças voltam para a roda de conversa e refletem sobre as regras que conseguiram lembrar e regular as suas ações, quais as regras que não conseguiram cumprir, pensam e falam em voz alta o que aconteceu com seu planejamento prévio. O professor escuta as crianças e os encorajam a aprender a viver no grupo com respeito, cooperação e solidariedade. Não usa os combinados para criar estereótipo e sim para ajudar as crianças a compreender o jogo social e a própria vida coletiva.

 

Recursos Complementares

O'NEAL, J. Respeito é bom e faz bem. São Paulo: Paulos, 2002.

Avaliação

·         Avaliar se as crianças propõem regras de convivência, se conseguem falar para os outros quais os combinados que já conseguem lembrar e se orientar por eles; se desenham as ações implícitas em cada combinado; se tem o hábito de se orientar pelo mural das ações combinadas para desenvolvê-las.

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