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FAMILIA: como é a minha

 

10/05/2010

Autor e Coautor(es)
Regia Maria
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NATAL - RN NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL - NEI

Raimunda Porfirio Ribeiro

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação Infantil Natureza e sociedade Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Reconhecer-se pertencente a uma família, independente do modelo constituído socialmente. Identificar as pessoas da sua família, vivenciar os valores, costumes e histórias da própria família e dos outros da classe; nomear os membros da família. Descrever o local de moradia

Duração das atividades
2 aulas co 30minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O sentido da palavra pai e da palavra mãe.

Estratégias e recursos da aula

Atividade 1 – Procurar objetos que  revele sua história no contexto familiar

  1º momento – o professor inicia a aula, orientando as crianças para investigar a sua própria história junto a sua família. Elas procuram fotos com momentos relevantes que marcaram sua história com seus pais; ou com sua mãe, ou com seu pai, ou com outras pessoas que assumem o papel de mãe; ou de pai.   Ao trazer as fotos para a classe, a criança apresenta para os seus colegas, falando em voz alta, qual o seu vinculo com as pessoas da foto. É interessante que o professor deixe claro que a criança tem uma família ou alguém que assume esse papel, quando é o caso das crianças possuírem uma estrutura familiar. Em seguida  montam um painel, com  as fotos, indicando  o pai e a mãe, ou só a mãe, ou só o pai,  ou  outros.   

Obs. Em  lugares que as crianças não têm acesso a foto, o professor proporciona uma atividade, que  elas entrevistem os pais sobre momentos relevantes da sua vida junto a família, elas desenham e constrói um mural com o resultado da investigação.  

   2º momento – o professor solicita que cada criança traga para classe um ou dois objetos que ganhou do seu pai ou da sua mãe ou responsável, mas que tenha um valor afetivo para ela.  A classe é divida em pares e uma criança conta para outra essa história. Na roda de conversa as crianças contam para o grupo, a historia do objeto do seu colega. uma criança conta a história do outra.   

  3º momento, professor orienta as crianças para fazer um inventario sobre a sua história de vida, vinculando a história de seus pais e de sua família. Sugestão para o tema: “Quem sou eu”, criança tem história de família. Assim, cada criança escreve um caderno de dez folhas (o professor divide um papel oficio ao meio, recorta e monta, colando as páginas, atividade que é feita em vários dias) a composição do caderno é uma negociação entre o professor e os alunos, mas antes da elaboração eles planejam o que será escrito e ilustrado em cada página.      

Atividade 2 -  Montar uma representação teatral com diferentes modelos e situação social de famílias.    

  1º momento – O professor discute com as crianças sobre os diferentes modelos de família, os papeis do pai e da mãe na família de cada uma. Outro aspecto a ser discutido é a classe social das famílias. Neste aspecto ter cuidado para não inferiorizar as crianças das classes populares e  de não trata-las como coitadinhas. Depois da discussão   as crianças escolhem dois tipos de  familias e escrevem um texto para a representação teatral.

2º momento – O professor pode contar a História de João e Maria  e  a turma verifica a representação de uma família composta por mãe, pai e irmãos.  

Atividade 3 -  Participar da história Aranha Leopoldina de Ana Luísa Amaral, contada pelo professor.

1º momento  O professor começa com a história informando sobre a autora do texto e faz uma pequena contextualização: de onde ela é, o que faz, e sua idade.

2º momento: O professor  coloca uma tira de papel sobre o titulo da história e   mostra a ilustração da capa e solicita que as crianças suponham qual o título  a partir da imagem. Assim, ele vai anotando na lousa as suposições das crianças;

3º momento: O professor  se refere ao título;  incentiva às crianças para fazer a leitura, caso, elas não consigam,  o professor ajuda. Com essa informação, ele estimula os alunos a supor de que trata a história, onde ocorreram os fatos; quais são os personagens. No decorrer da história, as hipóteses das crianças serão confirmadas ou reformuladas e à medida que o professor for lendo os parágrafos, vai propiciando a formulação de hipóteses sucessivas. E ajuda as crianças durante a atividade de atribuir sentido a narrativa.

No final da história, o professor faz uma retomada e discute a questão da diferença das pessoas no contexto familiar e no contexto do grupo em que  vivem e o respeito por essas diferenças. .  

 Obs. Descrição da história

"A fábula "A História da Aranha Leopoldina" (2000), de Ana Luísa Amaral, construída sob a forma de uma narrativa versificada, questiona os "papéis" socialmente pré-determinados e pré-estabelecidos, pondo em acção uma personagem-heroína que contraria as regras sociais e familiares e assume a sua diferença. A intriga resolve-se de forma positiva pela aceitação da diferença da protagonista, que acaba por ser valorizada e exaltada. A estranheza da heroína define a sua singularidade enquanto personagem que foge a comportamentos tipificados e próprios da sua espécie. Assim, para além da recusa em "fazer teia" e da substituição desta actividade pela de "fazer meia", ocorre, ainda, uma alteração ao nível dos hábitos alimentares característicos das aranhas. A opção por ser vegetariana também a distingue das outras da mesma espécie, causando a incompreensão da mãe, da família e das amigas em relação ao seu comportamento. A conclusão do trabalho "escondido", que encerra a narrativa, altera profundamente a imagem da aranha Leopoldina junto do grupo a que pertence, deixando de ser alvo de críticas e passando a receber elogios.»"

CASA DA LEITURA - Gulbenkian  http://www.casadaleitura.org 

Recursos Complementares

 JACKSON J.S. A família em primeiro lugar: guia da criança.São Paulo: Paulus, 2005.

MARTINS, G. da C. O  Menino que não se chamava João e a menina que não se chamava Maria.  São Paulo: DCL, 1999.

Avaliação

Avaliar se as crianças no final da aula conseguiram resolver situações identificando as pessoas da sua família; participaram de atividades contando história da sua própria família, reconhecendo os pais pelos seus papéis; e se compartilharam com a história dos colegas na hora das conversas.    

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