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As brincadeiras do Brasil: a região Norte

 

26/04/2010

Autor e Coautor(es)
Adriano de Paiva Reis
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JUIZ DE FORA - MG Universidade Federal de Juiz de Fora

Agostinho Beethoven Macedo Beghelli Filho

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Educação Física Esportes, jogos, lutas e ginásticas
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Conhecer e vivenciar algumas brincadeiras características da região Norte do Brasil, bem como a relação destas com a cultura regional.

Duração das atividades
3 aulas, totalizando 150 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Aula postada no Portal do Professor: "De onde surgiram as brincadeiras do Brasil”

Estratégias e recursos da aula

Os alunos serão reunidos em círculo e indagados se sabem quais são os estados da região Norte, seus costumes, comidas típicas e se conhecem alguma brincadeira ou jogo praticado nesta região. Após as respostas levá-los a um laboratório de informática com acesso à Internet e pedir que pesquisem as respostas às perguntas feitas (caso a escola não tenha laboratório de informática, sugerimos que o professor disponibilize livros e material impresso da Internet, principalmente dos sites relacionados como recurso educacional). Os alunos deverão escolher, dentre as brincadeiras pesquisadas, 3 que mais gostarem para que sejam vivenciadas.

 

Sugerimos algumas abaixo:

Batatinha frita: todos os alunos deverão se espalhar no pátio do colégio recitando os versos que se seguem: “Batatinha frita, frita na manteiga 1, 2, 3 quem mexer vai pro xadrez”. Ao final da música, todos devem ficar parados, como estátuas. Aquele que se mexer sai da brincadeira até que sobre somente 1 aluno que será considerado vencedor. (propomos aqui uma adaptação: o participante que se mexer pode fazer com que os outros também se mexam, brincando ou fazendo “gracinhas”).

Melancia: serão escolhidas, dentre os alunos, 3 pessoas que serão o ladrão, o dono da fazenda e o cachorro. Os outros serão “melancias”. As melancias se espalharão pelo espaço de cócoras enquanto o ladrão ficará em sua casa (espaço predeterminado pelo professor). O ladrão deverá “roubar” as “melancias” carregando-as para sua casa no colo (propomos aqui uma adaptação onde o ladrão, ao encostar a mão na cabeça da melancia, esta ganha vida e tenta chegar à casa do ladrão; caso o dono da fazenda ou o cachorro a pegue, esta volta à posição inicial, no local onde foi pega); o cachorro e o dono da plantação têm o intuito de pegar o ladrão e, caso pegue, a brincadeira termina.

Serra, serrador: os alunos se organizarão em círculo, de pé, com a mão direita por cima da mão esquerda do colega que está ao seu lado. Eles recitarão os versos que se seguem, batendo na mão do colega. Eis a música: “serra, serra, serrador, quantas tábuas já serrou?” O aluno que tiver a mão tocada ao final da música deverá dizer um número, que deverá ser o numero de vezes que as mãos devem ser batidas na roda. Aquele que for o último a ser tocada a mão sai da brincadeira.

Gato e rato: Os jogadores escolhem uma criança para ser o gato e a outra para ser o rato. Os demais participantes formam uma roda na qual duas crianças devem ficar de costas (uma é a porta e a outra é o relógio). O rato fica do lado de dentro da roda e o gato do lado de fora. Todos devem perguntar: “Que horas são?” O relógio diz as horas, e a roda gira contando em voz alta o número escolhido. Quando a contagem terminar todos da roda levantam os braços e o rato começa a fugir do gato entrando e saindo da roda por baixo dos braços. Pode ser feita uma adaptação onde a “porta” pode ordenar quando deve ser “fechada” ou “aberta" a roda, de modo a prender o gato dentro da mesma, eliminando, assim, o gato. Se o rato for pego, ele sairá da brincadeira e outras crianças devem ser escolhidas para serem gato e rato.

Manja: As crianças devem escolher um participante para ser a manja (pegador), que se esconde para contar até 20 enquanto os outros saem correndo. Depois de contar, a manja vai procurar os participantes que estão escondidos. Por sua vez, eles terão que tocar no local onde a manja estava contando e, sem ser pegos, devem gritar: “Furei!”. Aquele que for pego antes de tocar o local onde a manja estava contando será a nova manja.

Reunir os alunos em círculo e questioná-los: o que estas brincadeiras têm em comum? E o que elas têm de diferente das brincadeiras que normalmente vocês brincam? Direcionar a discussão no sentido de que as brincadeiras de cada região representam os costumes do povo que lá vive. No caso da região Norte podemos fazer algumas relações das brincadeiras e a forma com que os povos indígenas encaram os cânticos como um recurso para espantar os maus espíritos, ou o “serra, serrador” (os madeireiros), a utilização de palavras como "manja" entre outras.

(reflexões feitas pelo professor autor da aula a partir de leituras de  KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos infantis. Petrópolis: Vozes. 1997).

Recursos Complementares
Avaliação

O professor deverá propor aos alunos que construam um mapa da região Norte do Brasil, onde deverão ser afixadas as brincadeiras que foram escolhidas por eles, com um desenho ilustrativo das mesmas.

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