O aluno conhecerá alguns lugares do mundo, possibilitando localizar-se geograficamente, vivenciando estações do tempo, o que levar para cada ocasião, conhecendo como se escrevem determinadas palavras.

Será necessário que o aluno seja pré-alfabetizado.

As estratégias utilizadas serão:

- Trabalhar a imaginação dos alunos;

-  Utilizar cartolina    

 Atividade 1: Caminhando para a Europa.

Figura 1: Disponível em: http://inconfidenciamineira.com/wp-content/amarelinha3.jpg  acesso em: 23.03.10. 

Material: saquinho de areia, pedrinha, casca de banana, giz, etc.

Descrição da atividade: O Professor fará marcas no chão com o jogo da amarelinha ou de outro tipo que preferir. No inicio antes da primeira casa coloque “América” afirmando aos alunos o continente em que se localizam. Em cada casa coloque nomes de cidades ou paises e no local onde deveria ficar o “Céu” da amarelinha coloque “Europa” que será o objetivo de onde as crianças devem chegar.

Mas como chegar  à Europa? A criança terá que lançar o saquinho de areia no primeiro quadrado do tabuleiro (amarelinha); deslocar-se alternando os passos com apoio de dois ou um pé até “Europa”; executar a mesma trajetória de volta, parando a um quadrado antes do quadrado onde se encontra o saquinho. Pegar o mesmo com a mão e pular o espaço deste e assim sucessivamente. Algumas regras devem ser estabelecidas para o bom andamento da brincadeira e ao mesmo tempo para efetivarmos a participação de TODOS os alunos da turma.

Na turma pode ter crianças com DV; DI; cadeirante entre outras síndromes.Como  fazer?

Sabemos que no ensino regular o professor convive com algumas dificuldades de infra-estrutura física, educacional entre outras, para desenvolver a proposta de  ação. Ação? Sim, este termo apresenta um significado amplo na perspectiva  educacional, pois:

-contribui para ampliar e fortalecer a capacidade de intervenção, possibilitando aos educandos mediante prática educativa e convívio social, o que tanto almejamos: A Inclusão.

- nós educadores precisamos nos engajar social e politicamente, no cotidiano escolar, percebendo as possibilidades da ação social e cultural na luta pela transformação do ser enquanto cidadão. Para isso, antes de tudo necessitamos conhecer a sociedade em que atuamos e o nível de desenvolvimento humano e cultural de nossos alunos.  

Então: acreditar na inclusão significa:

- conduzir os alunos ao alcance dos objetivos;

- verificar a marcha do processo educativo;

- coordenar esforços para aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem;

- propiciar o estabelecimento de um clima estimulante para o desenvolvimento das tarefas educativas.

Por isso professor: a existência de práticas concorrentes que, embora não sejam da esfera pedagógica, afetam de forma marcante a ação educativa.

Assim, esforços como:

- reconhecer dos níveis de desenvolvimento dos sujeitos;

- investir na capacidade imaginativa e ampliar a possibilidade de significar o mundo;

-encorajar o outro, a fim de contribuir na possibilidade de crescimento mútuo; são importantes no atendimento dos alunos DI, DV, cadeirante, como também para os alunos sem síndromes.

Atividade 2: Viagem Fantástica

Figura 2: Disponível em: http://ultimaparada.files.wordpress.com/2009/05/mala-de-viagem-antiga.jpg 

acesso em: 23.03.10.

Formação: em circulo, sentados.

Descrição da atividade: O Professor deverá organizar possíveis destinos, assim as crianças se revezarão contando sobre uma viagem que podem fazer e o que levar. Ao fazer a lista de objetos, é interessante prever ações absurdas para a viagem, para que a brincadeira se apresente de um modo bem divertido, como por exemplo: Vou ao Pólo Norte e vou levar um maiô, esquis, lápis, borracha, cobertor entre outros, pois são objetos que usualmente não se usaria no Pólo Norte. Depois que todos fizerem uma lista do que irão levar para tais viagens o professor escolherá um dos alunos para contar uma estória de uma viagem fantástica para toda a classe no qual usará todos os objetos que anteriormente havia escrito em sua listinha. Durante a estória em que o aluno estiver contando os demais deverão postar-se de cabeça baixa, os olhos fechados e no meio da estória se houver algo que não combina o Objeto que ele levou com o local que ele está contando, como “fui ao deserto e encontrei um pingüim”; os alunos de cabeça baixa deverão levantar o braço, quem não tem possibilidade de o braço (caso Paralisia Cerebral-PC), poderá levantar a cabeça; quem não prestar atenção e não perceber o objeto estranho levado na viagem deverá abrir os olhos, ficando em silêncio observando o final da brincadeira.

Vence quem ficar por último.

Obs: O Professor poderá iniciar uma estória e depois deixar a imaginação dos alunos fluir.

Professor: trabalhar organização de pensamento e expressão oral no âmbito do desenvolvimento de crianças com ou sem síndromes é primordial nesta fase, pois possibilita o desenvolvimento das funções psicológicas superiores relacionadas a associação e interpretação, concorda? Neste aspecto apresentamos abaixo alguns pontos de reflexão que achamos pertinentes na apropriação e efetivação deste:

1.como a formação de consciência e o desenvolvimento intelectual se dão de fora para dentro, num processo de internalização, não se pode implicar um entendimento de passividade do sujeito do conhecimento, por isso a participação ativa dos alunos na atividade torna-se essencial;

2. há tarefas que a criança não consegue realizar sozinha, seja qual for o nível de desenvolvimento que esta apresentar, por isso a prática da ação colaborativa  (fornecer pistas, demonstrações,etc) é essencial para o processo de construção do ser psicológico individual.

“Aquilo que uma criança é capaz de fazer com a ajuda de alguém hoje, ela conseguirá fazer sozinha amanhã”.  Rego (2000, p.73)  

Atividade 3: Encontrem a Palavra

Descrição da atividade: Selecione inúmeras palavras relacionadas à viagem, como nome de paises, o que colocar na mala, tipo de transporte entre outros itens que achar interessante e os coloque em um painel (montagem pode ser feita em cartolina), todas embaralhadas, sem sentido. Após, selecione uma lista de frases que sejam apropriadas ao nível de leitura dos alunos e omita uma palavra da frase. Explique aos alunos que a brincadeira consiste em encontrar as palavras, explicando que irá ler uma frase na qual falta uma palavra e que eles deverão encontrá-la tendo como apoio as palavras que se encontram no painel feito pelo professor.

Ex: “Fui para o Havaí e esqueci de levar uma _____ para me enxugar”. Qual a palavra vocês diriam que pode ser colocada nesta frase?

O Professor poderá levar o aluno para fazer atividades com o Objeto de aprendizagem “Viagem Espacial”, onde poderá trabalhar com roteiro de viagem, o que levar em sua viagem, além de fazer uma viagem espacial pelos planetas imaginários, sempre brincando com as palavras.

Disponível em: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/12619 

acesso em: 23.03.10.

A avaliação ocorrerá no decorrer da atividade, em relação à afinidade da criança em executar as brincadeiras.