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Nossas histórias, nossos amigos

 

15/05/2010

Autor e Coautor(es)
Fernanda Maurício Simões
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BELO HORIZONTE - MG ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL DA UFMG - CENTRO PEDAGOGICO

Clenice Griffo

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Concepção de alfabetização
Ensino Fundamental Inicial Alfabetização Orientações didáticas para alfabetização
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Ao final dessas atividades, esperamos que o aluno:

Compreenda a natureza alfabética do sistema de escrita, ou seja, reconheça que nosso sistema de escrita representa sons ou fonemas e não sílabas.

Duração das atividades
As atividades terão duração de 05 a 06 aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

O aluno deve ter iniciado a compreensão das relações existentes entre a fala e a escrita.

Essa sequência de atividades pode ser desenvolvida ao longo do ano com as diversas histórias trabalhadas na turma.

Estratégias e recursos da aula

Caro professor, sugerimos essa sequência de atividades para ser realizada após a leitura e a interpretação oral de qualquer história infantil.

Atividade 1:  Escrita espontânea dos nomes dos personagens

Objetivo: Diagnosticar as relações que os alunos estão estabelecendo entre grafema e fonemas.           

 Peça aos estudantes que relembrem os nomes dos personagens da história lida e os escreva em uma folha em branco. Os alunos deverão ser estimulados a escrever do jeito que sabem.    

Recomendamos que o professor recolha a tarefa para verificar como seus aprendizes estão (ou não) relacionando a fala e a escrita. É importante que o professor perceba se os estudantes trabalham com a hipótese de que cada sílaba corresponde a um som. Caso tenham se baseado nessa hipótese, as atividades seguintes e as intervenções do professor poderão auxiliá-los a questionar esse conhecimento e a perceberem que a escrita representa fonemas e não sílabas. As orientações contidas nessa sequência didática baseiam-se em duas estratégias para o trabalho com as relações grafema e fonema:

  • Formação de palavras, utilizando letras móveis. Procedimento que auxilia a criança a questionar a hipótese silábica (cada letra representa uma sílaba) e a compreender a natureza alfabética de nosso sistema de escrita (cada letra representa um fonema).
  • Memorização de algumas palavras (nomes dos personagens) para que o aluno utilize desses conhecimentos quando tiver a necessidade de escrever outras palavras com grafia semelhante.
  • Escrita livre de palavras e correção coletiva de sua grafia. Nesse procedimento, a professora, ao invés de corrigir a palavra para os alunos, incentiva-os a refletir sobre duas questões: sobre em que lugar falta uma letra e/ou quais letras podem ser trocadas para possibilitar a leitura da palavra.  

Caro professor, o reconhecimento do fonema, que é a unidade oral menor que a sílaba, ocorre no processo evolutivo de compreensão do funcionamento do nosso sistema alfabético de escrita. Esta compreensão depende do desenvolvimento da “consciência fonêmica”, ou seja, do reconhecimento, da parte do aprendiz, de que essas unidades menores devem ser representadas pelas letras/ grafemas.  Esse conceito a respeito da escrita é o que vem superar a escrita silábica apresentada pelos aprendizes que percebem a sílaba como a unidade mais “visível”.

Atividade 2: Ilustração dos personagens e montagem do nome de cada um

Objetivo: Reconhecer que nosso sistema de escrita representa fonemas  

 1. Proponha às crianças a elaboração de um cartaz com uma lista contendo os nomes dos personagens das histórias lidas pela turma. No momento da redação, explore as possibilidades de escrita da palavra e peça a turma que as separem em sílabas oralmente. Sugerimos a cada palavra, um aluno fique responsável por fazer uma pequena ilustração do personagem para ser colada ao lado de seu nome.

As palavras listadas poderão servir de referência para o trabalho de alfabetização.  Assim, os estudantes poderão consultar a lista quando precisarem escrever uma palavra com grafia semelhante aos nomes dos personagens.  

 2. Divida a sala em duplas e proponha às crianças que façam a ilustração do personagem da história que mais gostou e monte o seu nome com letras recortadas de jornais e revistas. Nessa atividade, é interessante que uma criança auxilie a outra na escrita do nome do personagem. Caso necessário, você também poderá oferecer dicas em relação à escrita da palavra.

 Em seguida, divida o quadro negro em cinco partes e peça cinco alunos que escrevam o nome do personagem que ilustrou. Faça a correção coletiva de cada palavra. Caso tenha faltado alguma letra na palavra escrita, reescreva no quadro a palavra com um espaço no lugar da letra faltante e peça aos estudantes que digam qual é.

Após a atividade, sugerimos que o professor faça um bonito mural com os trabalhos das crianças.

 

Atividade 3: Confeccionando jogos com os nomes dos personagens

Objetivo: Reconhecer que nosso sistema de escrita baseia-se na relação letra/fonema.   

1 Após a turma conhecer um bom número de personagens, proponha a confecção de um jogo como o nome desses personagens. Para isso, cada criança receberá uma folha (de preferência mais grossa – 40 Kg, ou de cartolina) com todas as letras do alfabeto, uma caixinha de fósforo e um desenho do personagem do tamanho da caixinha, para ser colorido. Deverão colar o desenho na superfície exterior da caixa, recortar somente as letras que compõem o nome do personagem e colocá-las dentro da caixinha de fósforo. Ao longo do ano, você poderá distribuir as caixinhas, aleatoriamente, às crianças e pedir para que montem o nome dos personagens. É interessante que os alunos tenham a oportunidade de fazer essa atividade sem a consulta à lista e em duplas para que discutam com o colega suas hipóteses em relação à grafia das palavras.   

2.  Entregue à turma uma folha de ofício mais grossa (pode ser feita de cartolina), quadriculada, e a ilustração dos personagens para que possam colorir e colar no primeiro quadrado de cada linha. Nos outros quadrados de cada linha, os alunos deverão colocar (recomendamos que as letras não sejam coladas para que o jogo possa ser utilizado mais de uma vez) letras móveis que correspondam à escrita correta do nome dos personagens. Reserve o número de quadrados corretos para o nome de cada personagem. Recomendamos que, se possível, você procure diversificar os personagens de cada folha:

 

DESENHO DO PERSONAGEM

DESENHO DO PERSONAGEM

DESENHO DO PERSONAGEM

DESENHO DO PERSONAGEM

DESENHO DO PERSONAGEM

      Com essas atividades, os alunos se depararão tanto com a necessidade de ter que utilizar todas as letras para formação da palavra correspondente ao desenho da caixinha, como com o desafio de preencher todos os quadrados disponíveis na tabela, procedimentos úteis para a compreensão da natureza alfabética do sistema de escrita.

 

Atividade 4: Ditado em duplas

Objetivo: Avançar no domínio das relações entre grafema e fonema

Sugerimos que você divida a sala em duplas e faça um ditado das palavras trabalhadas. Primeiramente, cada aluno escreverá a palavra individualmente. Em seguida, irá mostrá-la para seu companheiro/ dupla e comparar a sua grafia com a do colega. É importante que a dupla discuta sobre a escrita de cada palavra e chegue a um consenso. Ao final, uma dupla deverá escrever a palavra no quadro para o restante da turma avaliar a sua grafia e comparar com a produção que fez. Nesse momento, é importante que você faça as intervenções necessárias e instigue os aprendizes a observar e a rever caso haja troca e/ou falta de letras. Nessa atividade, os aprendizes terão oportunidade de refletir sobre sua escrita e você poderá avaliar se eles estão ou não compreendendo que cada grafema representa um fonema. Além disso, você poderá sistematizar os aspectos trabalhados, possibilitando o avanço da compreensão do funcionamento da escrita alfabética.

 

 

Recursos Complementares

O site : http://www.aletria.com.br/historias.asp (pesquisado em 13/04/2010) traz algumas histórias que podem ser trabalhadas em sua turma.   

 

Avaliação

Ao final dessa sequência didática, os alunos devem ter avançado na compreensão das relações entre fonema (som) e grafema (letra). Esperamos que superem a hipótese de que cada letra representa uma sílaba e comecem a compreender que as letras representam fonemas.

Opinião de quem acessou

Cinco estrelas 2 classificações

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Opiniões

  • EDNA VAZ DE ANDRADE, ESCOLA MUNICIPAL DO BAIRRO ALVORADA , Minas Gerais - disse:
    edna.andrade@pbh.gov.br

    16/07/2013

    Cinco estrelas

    Excelente oportunidade para o professor alavancar as crianças que ainda estão no nível pré-silábico e silábico. Parabéns!


  • simone, Colegio PhP , Espírito Santo - disse:
    simonedarkover@yahoo.com.br

    25/10/2010

    Cinco estrelas

    Excelente as atividades. Parabéns!


Sem classificação.
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