08/06/2010
José Luiz Lacerda
Modalidad / Nivel de Enseñanza | Disciplina | Tema |
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Ensino Fundamental Final | Educação Física | Atitudes, conceitos e procedimentos: conhecimentos sobre o corpo |
Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados para a realização desta aula.
1º Momento – Iniciar a aula com algumas reflexões acerca das fotos abaixo:
(Fonte das imagens você encontra em recursos complementares)
O que vemos nessas fotos?(pessoas dançando)
Na primeira foto, são pessoas praticando ou aprendendo a dança de salão (dança feita aos pares), nada em especial a não ser o fato de que a maior parte dessas pessoas são deficientes visuais e auditivos.
Já na segunda foto algo em especial nos chama a atenção: o fato de uma das pessoas que estão dançando ser deficiente físico (está em uma cadeira de rodas).
As deficiências, de forma geral, não impossibilitam o ato de expressar-se corporalmente. A dança é uma das manifestações mais antigas do homem e é através dos movimentos na dança que o homem pode demonstrar a sua forma de interpretar a um determinado estímulo sonoro. Assim como acontece na comunicação, locomoção, interações, entre outros, para o deficiente expressar-se na dança, basta adaptar suas limitações às suas necessidades de superação.
Vamos tentar entender como isso funciona?
2º Momento – “Entendendo a relação deficiência e dança”
Propor o seguinte desafio:
Quando a limitação é auditiva, uma pergunta logo nos vem a cabeça: Se não escuto a música, como seguir sua cadência?
Na verdade é mais simples do que imaginamos. Todo som se propaga através de ondas, como por exemplo, aquelas que aparecem quando jogamos uma pedra no meio de um balde cheio de água – as ondas geradas se propagam do local onde a pedra mergulhou até a borda do balde. Se colocarmos a mão na sua trajetória, dependendo da intensidade da onda gerada, podemos até sentir, através do tato, a sua passagem. (Tal conhecimento será mais aprofundado dentro da física). No som, as ondas geradas pela música, geram um pulso que, dependendo de sua intensidade, pode ser sentido por todo o corpo. Quem já foi em uma danceteria sabe muito bem o que é isso: Apesar do sentido principal estar ativo (nesse caso a audição), nós sentimos perfeitamente a vibração da música na pele devido a sua grande intensidade.
Por mais que tapemos nossos ouvidos dificilmente conseguiríamos ficar sem escutar uma música que fosse colocada aqui agora. No entanto gostaria que vocês, apesar de ouvir a música, tentassem sentir a vibração que a mesma provoca, nem que para isso fosse necessário encostar a mão no rádio (promover tal vivência).
Após a vivência, propor o seguinte desafio:
Atividade 04: “Criando coreografias”
Como atividade final e possibilidade de avaliação, dividir a turma em três grupos e cada grupo ficaria responsável em produzir uma coreografia a partir das seguintes regras:
FOTO: Dança e Deficiência Física
FOTO: Dança e Deficiência Visual
Texto: "Dança educação e as pessoas com deficiências"
Site para busca de textos: "Atividades para deficientes auditivos"
Além da reflexão na vivência da coreografia criada, discutir com a turma aspectos relacionados às atividades vivenciadas. Como: O dançar ficou mais difícil com a deficiência? Quais foram as dificuldades sentidas para a vivência de cada deficiência? Como foi trabalhada a relação entre o “deficiente” e o “não deficiente” durante as coreografias? Quais os comentários e conclusões acerca das atividades vivenciadas?
Ainda na discussão final, o professor deverá observar e analisar todo o processo de vivência dos alunos no que diz respeito à integração, participação, desenvoltura, raciocínio, ritmo, equilíbrio, expressividade, cumplicidade e consciência corporal durante as atividades e na execução dos movimentos, visando detectar se houve aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.
Cinco estrelas 1 calificaciones
Denuncia opiniones o materiales indebidos!
21/11/2010
Cinco estrelasParabéns pela qualidade do trabalho, onde há realmente escassez de profissionais capacitados e interessados nesta área. Prof MSc SERGIO CASTRO RJ