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Dança e deficiência: uma relação sem preconceitos

 

08/06/2010

Autor y Coautor(es)
WILSON VASSALLO FAGUNDES
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JUIZ DE FORA - MG COL DE APLICACAO JOAO XXIII

José Luiz Lacerda

Estructura Curricular
Modalidad / Nivel de Enseñanza Disciplina Tema
Ensino Fundamental Final Educação Física Atitudes, conceitos e procedimentos: conhecimentos sobre o corpo
Datos de la Clase
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Debater sobre os diferentes tipos de deficiência e suas limitações para o movimento na dança;
  • Analisar e experimentar as diferentes percepções dos deficientes diante do estímulo musical;
  • Vivenciar e construir movimentos relacionando deficiência e dança.
Duração das atividades
100 minutos. 02 Aulas.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados para a realização desta aula.

Estratégias e recursos da aula

1º Momento – Iniciar a aula com algumas reflexões acerca das fotos abaixo:

                                             (Fonte das imagens você encontra em recursos complementares)

O que vemos nessas fotos?(pessoas dançando)

Na primeira foto, são pessoas praticando ou aprendendo a dança de salão (dança feita aos pares), nada em especial a não ser o fato de que a maior parte dessas pessoas são deficientes visuais e auditivos.  

Já na segunda foto algo em especial nos chama a atenção: o fato de uma das pessoas que estão dançando ser deficiente físico (está em uma cadeira de rodas).

As deficiências, de forma geral, não impossibilitam o ato de expressar-se corporalmente. A dança é uma das manifestações mais antigas do homem e é através dos movimentos na dança que o homem pode demonstrar a sua forma de interpretar a um determinado estímulo sonoro. Assim como acontece na comunicação, locomoção, interações, entre outros, para o deficiente expressar-se na dança, basta adaptar suas limitações às suas necessidades de superação.

Vamos tentar entender como isso funciona?

2º Momento – “Entendendo a relação deficiência e dança”

Propor o seguinte desafio:

  •          Utilizando vendas pedir para que os alunos se desloquem ou movimentem sem enxergar, no ritmo de uma música;
  •          Para a atividade, os alunos poderão se organizar em grupos ou individualmente.  

     Quando a limitação é auditiva, uma pergunta logo nos vem a cabeça: Se não escuto a música, como seguir sua cadência?

 Na verdade é mais simples do que imaginamos. Todo som se propaga através de ondas, como por exemplo, aquelas que aparecem quando jogamos uma pedra no meio de um balde cheio de água – as ondas geradas se propagam do local onde a pedra mergulhou até a borda do balde. Se colocarmos a mão na sua trajetória, dependendo da intensidade da onda gerada, podemos até sentir, através do tato, a sua passagem. (Tal conhecimento será mais aprofundado dentro da física). No som, as ondas geradas pela música, geram um pulso que, dependendo de sua intensidade, pode ser sentido por todo o corpo. Quem já foi em uma danceteria sabe muito bem o que é isso: Apesar do sentido principal estar ativo (nesse caso a audição), nós sentimos perfeitamente a vibração da música na pele devido a sua grande intensidade.

  1. Atividade 03: “No ritmo das ondas”

Por mais que tapemos nossos ouvidos dificilmente conseguiríamos ficar sem escutar uma música que fosse colocada aqui agora. No entanto gostaria que vocês, apesar de ouvir a música, tentassem sentir a vibração que a mesma provoca, nem que para isso fosse necessário encostar a mão no rádio (promover tal vivência).

Após a vivência, propor o seguinte desafio:

  •          Agora vocês vão se dividir em duplas (cada um com uma função): um vai ser o responsável pela geração da cadência (pulso das ondas) e transmitirá essa cadência com pequenos toques nas costas do colega e o outro fará os movimentos seguindo essa marcação como se estivesse seguindo uma música.
  •          Após um tempo de vivência os papéis se invertem.

Atividade 04: “Criando coreografias”

Como atividade final e possibilidade de avaliação, dividir a turma em três grupos e cada grupo ficaria responsável em produzir uma coreografia a partir das seguintes regras:

  • Cada grupo ficaria um tipo de deficiência (física, visual e auditiva);
  • As coreografias seriam realizadas por alunos sem deficiência e por alunos com “deficiência” (Ex: Alunos que não poderiam levantar da cadeira, alunos com vendas e alunos que escutariam a música com fones de ouvidos (sem deficiência) e passariam a cadência para os outros por meio do tato).
  • A música poderia ser a mesma para todos os grupos para uma posterior reflexão acerca das diferentes interpretações.
Recursos Complementares
Avaliação

Além da reflexão na vivência da coreografia criada, discutir com a turma aspectos relacionados às atividades vivenciadas. Como: O dançar ficou mais difícil com a deficiência? Quais foram as dificuldades sentidas para a vivência de cada deficiência? Como foi trabalhada a relação entre o “deficiente” e o “não deficiente” durante as coreografias? Quais os comentários e conclusões acerca das atividades vivenciadas?

Ainda na discussão final, o professor deverá observar e analisar todo o processo de vivência dos alunos no que diz respeito à integração, participação, desenvoltura, raciocínio, ritmo, equilíbrio, expressividade, cumplicidade e consciência corporal durante as atividades e na execução dos movimentos, visando detectar se houve aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.

Opinión de quien visitó

Cinco estrelas 1 calificaciones

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Opiniones

  • sergio jose de castro, Universidade Estacio de Sa , Rio de Janeiro - dijo:
    sergiojdcastro@ig.com.br

    21/11/2010

    Cinco estrelas

    Parabéns pela qualidade do trabalho, onde há realmente escassez de profissionais capacitados e interessados nesta área. Prof MSc SERGIO CASTRO RJ


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