-    Estabelecer relações de correspondência um a um entre os alunos e objetos.

-    Comparar quantidades em diferentes contextos.

-    Identificar onde há menos e mais elementos de cada grupo.  

 - Conhecer os números de 0 a 9.

 - Compreender o 0 como o número que representa ausência de elementos.

- material escolar: lápis, borrachas e canetinhas

 - garrafas plásticas vazias e tampas

 - descartáveis: pratos e copos, garfos e facas

- os alunos

 - caderno meia- pauta ou folha

 Atividade 1:

 O professor deverá chamar alguns alunos à frente, por exemplo  4 a 5 alunos e pedir a outro aluno que dê para cada aluno 1 lápis.

 O professor poderá oferecer uma quantidade de lápis, maior, menor ou igual ao número de alunos, de forma que realizem a correspondência um a um entre os lápis e os alunos.

 Poderá repetir, alternando os grupos de alunos e a quantidade de lápis. Então levar o grupo a perceber em cada vez, o que há mais: lápis ou crianças?

 O professor poderá realizar a atividade mais vezes, utilizando outros materiais de contagem e o próprio material escolar dos alunos para trabalhar a correspondência e a comparação entre grupos: lápis e borrachas, canetinhas e tampas, botões e fichas coloridas.

 Ao final da  atividade, o professor deverá produzir com a turma um texto coletivo, narrando como aconteceu a atividade e o que descobriram. O registro poderá ser feito no caderno meia-pauta ou em folha. Pedir para que representem a atividade também com desenho.

  Atividade 2: 

 Outra sugestão seria distribuir para os alunos, desta vez em dupla, garrafas plásticas vazias e tampas, de modo que a tarefa será fechar cada garrafa com uma tampa.

 Procurar oferecer quantidades diferentes para cada dupla.

 No final, o professor deverá perguntar para cada dupla: Quantas garrafas conseguiu fechar?  O que recebeu mais: garrafas ou tampas?  Por quê?

 A proposta é que percebam que poderá sobrar ou faltar garrafas ou tampas, ou ainda ser igual a quantidade de ambas.

 Como uma variação da atividade anterior, também com o objetivo de corresponder elementos e comparar quantidades, a proposta seria a de brincar de casar objetos, utilizando descartáveis.

 O professor deverá levar para sala: copos, pratos, facas e garfos.  Então fariam o casamento dos objetos. Poderiam casar copos e pratos, as facas e garfos.

 Nesta brincadeira, algum objeto poderá terminar solteiro. A partir da observação dos casais de objetos formados, ir trabalhando com a turma: O que há mais? Quantos a mais? Qual é a diferença entre os grupos?

Ao final da atividade, o professor deverá produzir com a turma um texto coletivo, narrando como aconteceu a atividade e o que descobriram. O registro poderá ser feito no caderno meia-pauta ou em folha. Pedir para que representem a atividade também com desenho.  

 Atividade 3:

 Formar 2 filas de alunos. Chamar  primeiro 4 alunos e arrumá-los com um espaço entre eles, formando a fila 1.

 Depois chamar 5 alunos e arrumá-los sem espaço entre eles, formando a fila 2.

 Perguntar para turma: Em qual fila há mais crianças: na fila 1 ou 2 ?

 A maioria das crianças de 1º e 2º ano tende a responder imediatamente que a fila 1 tem mais porque de fato é maior em tamanho,  já que existe espaço entre os alunos.

 Na verdade a fila 2, apesar de ser menor em tamanho, tem mais alunos.

É comum que uma minoria aponte a fila 2  como a que tem mais alunos. Então seria o momento do professor aproveitar e perguntar: Por quê?  Neste caso, o aluno contou para comparar as quantidades.

Se a turma não reconhecer que a fila 2 tem mais alunos, procurar corresponder cada aluno de uma fila com da outra, dando a mão, de modo levá-los a perceber que na fila 2, há mais uma criança.

 O professor também poderá utilizar objetos ou figuras para comparar quantidades, lançando mão deste recurso: distância ou mesmo tamanho que possam induzir que há mais elementos em determinado grupo do que em outro, quando na verdade é o contrário.

 Por exemplo, utilizando material escolar, fazer um monte com 6 pastas e outro monte com 8 borrachas.

 Então perguntar: Onde há mais elementos: no monte de pastas ou de borrachas?

 O volume que ocupa as pastas, por ser maior, poderá gerar a resposta de que é o monte que tem mais, porém quando se conta, dá para perceber a quantidade real de elementos de cada grupo e concluir que há mais borrachas do que pastas.

 Ao final da atividade, o professor deverá produzir com a turma um texto coletivo, narrando como aconteceu a atividade e o que descobriram. O registro poderá ser feito no caderno meia-pauta ou em folha. Pedir para que representem a atividade também com desenho.  

- Livro: Matemática nas Séries Iniciais – Parte I : Números Naturais – Conteúdo e Forma. Mônica Cerbella Freire Mandarino, Elizabeth Belfort. MEC/ LIMC. RJ, 2006. 

O professor deverá observar o interesse e a participação dos alunos em cada atividade desenvolvida.

 Estar atento ao retorno da turma, verificando como realizam a correspondência entre elementos e as respostas que dão às perguntas orais feitas durante a comparação de quantidades entre grupos.

 Será importante circular pela sala durante as atividades, no momento em que os alunos estão trabalhando individualmente ou em dupla com autonomia, realizando correspondências entre objetos e estabelecendo relações entre coleções. Interfira e ajude aos alunos quando considerar necessário.

 Ao registrar cada atividade com a turma, retome como aconteceu, ouça as contribuições dos alunos e procure construir o texto, de forma que ganhe significado para o grupo. Aproveite o momento também para avaliar com a turma como foi a atividade. Foi bom . . . Não foi bom . . .

 Acompanhe como acontece a cópia do texto, circulando novamente pela sala. Procure incentivá-los à cópia com capricho e organizada. Converse com os alunos sobre as possibilidades para ilustração de cada atividade e veja como fazem isto.