Com esta aula propõe-se:

- refletir sobre as diferentes situações sociais que caracterizam a infância das crianças no Brasil;

- destacar os sonhos e desejos  alimentados nesta fase;

- construir noções de justiça.

Quem de nós em algum momento de nossas vidas já não dissemos: “há que saudade dos meus tempos de criança que não voltam mais...” A infância tem uma importância indiscutível na vida de cada um de nós, sendo relembrada ao longo dos anos. É caracterizada como uma fase cheia de fantasia e esperança; contudo, é importante ressaltar que grande maioria das crianças do nosso país tem obscurecida essa premissa. Este trabalho vem dessa forma contribuir para a vivência mágica desta fase e ao mesmo tempo, colaborar para que as crianças construam noções de igualdade e justiça.

  É importante que as crianças tenham vivenciado situações de aprendizagem referentes à fase humana de criança.

1º Momento: Promover de maneira lúdica a contação da história  “ Serafina e a criança que trabalha/ Autores: Jô Azevedo; Iolanda Huzak e Cristina Porto; Editora Ática, sendo adaptada para a realidade das crianças em idade pré-escolar.  Esta história traz a realidade de milhares de crianças trabalhadoras que existem em nosso país  e outros países mais, através de uma viagem realizada pela personagem, ilustrada com fotos reais dessas crianças. A história pode ser contada com auxílio de uma boneca fantoche fazendo as vezes de Serafina. Contudo, é importante priorizar a visualização das ilustrações do livro. Ao fim da história, conversar com as crianças sobre o seu dia- a dia, como ocorre na história. Em seguida, falar um pouco sobre a situação das crianças que trabalham, tão bem apresentada pelo livro. Solicitar às crianças que pesquisem em jornais e revistas, imagens que relatem o trabalho infantil. Esta atividade deverá ser realizada em casa, junto às famílias e registradas em um instrumento elaborado pelo/a professor/a.

 Instrumento de registro: Hoje em nosso grupo conhecemos um pouco sobre a realidade de crianças que se vêem obrigadas a trabalhar, tendo não respeitado o direito à vivência de uma infância feliz. Converse sobre esse assunto com sua família e com a ajuda de um adulto procure em jornais e/ou revistas imagens que retratam o cenário do trabalho infantil. As gravuras devem ser coladas no espaço abaixo.    

 2º Momento: De posse da atividade solicitada, o grupo será instigado a refletir sobre a situação das crianças trabalhadoras, tendo como base a pesquisa realizada e a história ouvida em sala. O/ a professor/a desafia as crianças a colocarem-se no lugar das crianças trabalhadoras, trocando sua rotina pela rotina dessas e a expressarem assim, a sua opinião. Sugerir às crianças que pensem em alternativas para ajudar essas crianças. (O/ a professor/a deve registrar a fala das crianças, seja por escrito ou em gravador de voz).   

3º Momento: Com o registro da fala das crianças no momento anterior, o/ a professor/a pode elaborar um texto coletivo com as crianças. Este deverá ser ilustrado com desenhos de crianças realizando atividades próprias da infância, contrastando com as imagens observadas nas situações de exploração do trabalho infantil. Este trabalho podes ser exposto para os demais grupos da escola juntamente com a pesquisa realizada anteriormente.  

Recursos - Livro: Serafina e a criança que trabalha/ Autores: Jô Azevedo; Iolanda Huzak e Cristina Porto; Editora Ática,

- Atividade de registro para ser realizada em casa;

- Fantoche;

-  Gravador de voz ou caneta e um bloco de anotações;

- Cartolina;

- Canetinha e lápis de cor ou giz de cera.  

Não há necessidade de recursos complementares

O/a professor/a realiza as seguintes observações junto ao grupo:

- as crianças demonstraram interesse pelo assunto em questão;

- as crianças foram capazes de expressarem-se durante as atividades;

- as crianças foram capazes de elaborar alternativas para resolver a questão proposta;

- a criança contou com o apoio da família para realizar a atividade de casa;

-a criança foi capaz de vivenciar sentimentos durante o trabalho, aproximando-se do conceito de justiça.