Vivenciar as dificuldades impostas aos colegas com deficiência no âmbito da escola.

Valorizar o convívio solidário, particularmente com os colegas com deficiência,  no contexto da escola.

Não são necessários.

ATIVIDADE I:

Orientações para o professor:

1.Peça  para que um aluno identifique o lugar que sua carteira ocupa na sala. Por exemplo, a fila, o lugar da fila, próximo à porta, próximo à janela, etc. Em seguida, solicite que ele saia da sala, feche a porta e aguarde autorização para entrar.

2.Peça para os alunos que permaneceram na sala alterar as carteiras de lugar.

3.Do lado de fora da sala, tape os olhos do aluno e autorize-o entrar na sala e localizar sua carteira.   

Discussão:

1. Solicite ao aluno descrever a sensação de procurar sua carteira.
2.  Caso tenha localizado: Perguntar ao aluno quais foram os sinais que o permitiram localizá-la? (por exemplo: pode ser uma pasta que ele deixou debaixo da mesa, um lápis que ele deixou sobre a mesa, um parte da mesa que estava desgastada, entre outros).
3. Caso não tenha conseguido: Perguntar ao aluno quais as suas dificuldades, os seus sentimentos. Discuta quais as  reações do aluno  e quais  as dos demais colegas.
4.  Discuta com a sala qual o objetivo de alterar a carteira do aluno de lugar na sala de aula? (pondere com os alunos que houve esta necessidade porque o deficiente visual não tem esta possibilidade de ver antes para localizar os objetos).
5.  Algum aluno da sala propôs ajudá-lo nesta tarefa? Faça comentários. (Os alunos poderão afirmar que não foram instruídos para isto mas também não foram impedidos de auxiliá-lo).   

ATIVIDADE II: 

Orientações para o professor:

1.Selecione um aluno da turma que queira ficar com os braços amarrados durante todo o intervalo do recreio.

2.Combine com os demais alunos que minutos antes do intervalo para o lanche, este aluno  terá seus dois braços amarrados para trás.

3.Instrua-o aluno a fazer o que sempre faz neste intervalo. (Ir ao banheiro, tomar lanche, conversar com os colegas, entre outros).   

Discussão:

Na aula imediata a esta atividade (que pode ser após o recreio ou no próximo dia) solicite ao aluno descrever a experiência vivenciada (as dificuldades, o que foi possível e o que não foi possível fazer, se recebeu ajuda de alguém, se precisou pedir ajuda ou se foi espontânea, o tratamento dos colegas, entre outros).   

ATIVIDADE III:   

Professor, para desenvolver esta atividade você precisará de uma cadeira de rodas ou uma muleta.

Selecione um aluno da turma que queira participar espontaneamente desta experiência.

Oriente-o a sair da sala e se locomover por toda a escola, ir ao banheiro, a cantina, ao pátio, a biblioteca, entre outros.

Discussão:

Solicite ao aluno descrever a experiência vivenciada (as dificuldades, o que foi possível e o que não foi possível fazer, se recebeu ajuda de alguém, se precisou pedir ajuda ou se foi espontânea, o tratamento dos colegas, entre outros, se conseguiu chegar a todos os lugares programados, se conseguiu ter acesso a todos os lugares).   

Observação: Uma outra variação desta proposta  é entrevistar um aluno cadeirante da escola sobre as questões propostas na discussão.   

Fechamento: Solicite aos alunos que expressem uma única palavra que, em sua opinião, resume esta aula. Conclua a aula, trazendo a discussão que muitas escolas, pela força da lei, têm se adequado ou tentando se adequar para atender as necessidades das pessoas com deficiência. Mas, ainda assim, é preciso muito mais, como a solidariedade e o respeito de todos, a preparação de professores, entre outros.   Exponha para os alunos algumas dicas sobre como nos relacionarmos com as pessoas com deficiências. Algumas delas estão apresentadas no site:

http://www.bengalalegal.com/lidar.php 

Sugestão de site para consultas e aprofundamento:

http://www.bengalalegal.com/lidar.php 

Proponha aos alunos, que em duplas, elaborarem um poema sobre solidariedade.