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O ERRO NAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA DOS ALUNOS.

 

02/06/2010

Autor e Coautor(es)
Fátima Rezende Naves Dias
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Gláucia Costa Abdala Diniz, Liliane dos Guimarães Alvim Nunes, Lucianna Ribeiro de Lima.

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Ética Solidariedade
Ensino Fundamental Inicial Ética Diálogo
Ensino Fundamental Inicial Ética Respeito mútuo
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  1. Listar, de memória, as experiências de vida relacionadas ao erro.
  2. Comparar a lista dos próprios erros com a dos colegas, a fim de classificar as experiências descritas.
  3. Construir um álbum ilustrado sobre “Nossa coleção de erros!”.
  4. Elaborar um texto coletivo intitulado: “Vivendo, errando e aprendendo”, que deverá compor o álbum ilustrado.
Duração das atividades
Duas ou mais aulas de 50 minutos.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

Professor, sugerimos que trabalhe o conceito de metáfora com os alunos, para facilitar a compreensão do texto indicado na 1ª atividade desta aula. Metáfora é uma figura de linguagem em que uma palavra substitui outra, dada a relação de semelhança subentendida. Ao acessar o sítio http://www.colegioweb.com.br/portugues/metafora você poderá se informar melhor sobre o conceito da palavra e ver alguns exemplos de metáfora. 

Estratégias e recursos da aula

1ª ATIVIDADE: O professor deverá iniciar a aula convidando os alunos para assistir ao vídeo “O Caderno”, Composição de Toquinho e Mutinho e Interpretação de Toquinho, acessando o sítio http://www.youtube.com/watch?v=g3h8OgodomE&NR=1    

Em seguida, deverá distribuir para cada aluno uma cópia do texto do teólogo Fábio de Melo, inspirado na música “O Caderno”, de Toquinho, para ser lido pelos alunos.   

"Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno. Eu me recordo do meu. Com ele eu aprendi muita coisa. Foi nele que eu descobri que a experiência dos erros é tão importante quanto a experiência dos acertos. Porque visto de um jeito certo, os erros nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras, porque não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros. Caderno é uma metáfora da vida. Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página, era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços. Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescido". O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos. Erros podem ser fontes de virtudes. Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar a serviço do aprendizado, ele não tem que ser fonte de culpas, de vergonhas. Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande, sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida. 

Fonte: http://www.pensador.info/frase/NTI0NDE0/      (Texto adaptado).

Após a leitura, o professor deverá ouvir as opiniões dos alunos sobre o texto lido: o que acharam do texto, do que gostaram, do que não gostaram, a parte do texto que foi mais significativa para cada um e por que. Em seguida, o professor pedirá aos alunos que façam uma lista das experiências vividas por eles relacionadas a situações de erro. Concluída a lista, os alunos deverão se juntar em pequenos grupos para comparar suas listas com as de seus colegas, a fim de classificar as experiências de erros descritas por eles – agrupar segundo suas semelhanças. Os grupos deverão socializar suas experiências com todos os colegas e, mediados pelo professor, farão uma reflexão crítica a respeito dos próprios erros e dos erros dos colegas, sobre as aprendizagens, sobre as “vitórias e conquistas” obtidas pela experiência dos erros. Nesse momento, o professor poderá eleger partes interessantes do texto de Fábio de Melo, para possibilitar o debate e ampliar a compreensão sobre o aspecto formador e construtor do erro em nossas vidas.   

2ª ATIVIDADE: Os grupos deverão construir um álbum ilustrado sobre a “Nossa coleção de erros!” (Professor, o álbum poderá ter um outro título, a ser escolhido pelos membros do grupo). Deverá conter também o nome dos componentes do grupo; um Índice ou Sumário - para orientar o leitor -; o registro das experiências de erros do grupo previamente organizadas/classificadas e, para finalizar, um texto síntese. Neste álbum, a exemplo dos álbuns de figurinhas, os alunos poderão fazer ilustrações utilizando gravuras, colagens de imagens e objetos variados, desenhos, pinturas, dobraduras e outros. (Professor, para exemplificar o modelo de um álbum de figurinhas, você deverá acessar o sítio http://video.br.msn.com/watch/video/album-de-figurinhas-da-copa-e-informacoes-sobre-a-dinamarca-sao-as-novidades-do-africa-com/fu0zriab onde encontrará um vídeo ilustrativo sobre a Copa do Mundo de 2010).    

3ª ATIVIDADE: Neste momento da aula, o professor deverá propor aos alunos a elaboração coletiva do texto síntese, intitulado “Vivendo, errando e aprendendo”. O professor fará a escrita do texto na lousa. Durante a produção, algumas interferências deverão ser introduzidas no texto pelo professor, para desafiar o pensamento dos alunos, tais como: as nossas experiências com os erros revelam...; os erros podem ser...; os erros nos ensinam que...; concluímos, então, que o erro... Após a produção do texto, cada grupo deverá copiá-lo para anexar ao álbum criado anteriormente. Os álbuns poderão ser expostos num espaço coletivo da escola para divulgar o trabalho realizado e possibilitar a reflexão sobre o erro nas experiências de vida das pessoas.

Recursos Complementares

Professor, sugerimos como complemento para esta aula, a seguinte reflexão:  

ACEITANDO ALGUNS ERROS

Paulo Coelho   

O filósofo alemão F. Nietzche disse certa vez: “não vale a pena viver discutindo sobre tudo; faz parte da condição humana errar de vez em quando”. Entretanto, todos nós conhecemos pessoas que fazem absoluta questão de estar certas nos menores detalhes. Nós mesmos, muitas vezes, nos incluímos nesta categoria: não nos permitimos errar. Tudo que conseguimos com esta atitude é o pavor de seguir adiante - porque certos passos exigem decisões novas, cujos resultados desconhecemos. O medo de errar é a porta que nos tranca no castelo da mediocridade: se conseguirmos vencer este medo, estamos dando um passo importante em direção à nossa liberdade. 

Fonte: http://colunas.g1.com.br/paulocoelho/2007/10/29/aceitando-alguns-erros/  

Sugerimos também a leitura do livro de DE LA TAILLE, Yves. Erro e fracasso na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo, Summus Editorial, 1997.

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua, processual, diagnóstica.

Auto-avaliação dos alunos (oral ou por escrito): Participação individual e grupal nos momentos da aula propostos pelo professor.

Avaliação dos alunos pelo professor: Respeito aos momentos de fala e de escuta e às opiniões dos colegas. Envolvimento e participação dos alunos nas atividades da aula. O professor deverá verificar se os alunos conseguiram relembrar e listar as experiências de vida relacionadas ao erro; classificar as experiências descritas segundo os critérios de semelhança; produzir um texto coletivo sobre o erro e as aprendizagens; confeccionar, de forma criativa, um álbum ilustrado sobre a “Nossa coleção de erros!”.

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