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ALQUIMIA DO GIZ MÁGICO: reciclagem de giz de cera e descoberta de um novo recurso plástico

 

30/07/2010

Autor e Coautor(es)
Soraia Cristina Cardoso Lelis
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UBERLANDIA - MG ESC DE EDUCACAO BASICA

Elizabet Rezende de Faria

Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Fundamental Inicial Artes Arte Visual: Produção do aluno em arte visual
Educação de Jovens e Adultos - 1º ciclo Estudo da Sociedade e da Natureza Seres humanos e o meio ambiente
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula

Ø  Descobrir a importância de se reciclar materiais e seu reaproveitamento no contexto escolar;

Ø  Aprender o processo de fabricação de Giz Mágico a partir da reciclagem de giz de cera em desuso;

Ø  Exercitar a prática do desenho com o giz mágico;

 Ø  Produzir plasticamente uma composição plástica com giz de cera reciclado.

Duração das atividades
• Três aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

 Noções Básicas de Desenho

 Conversas preliminares/informais sobre a importância da preservação do meio ambiente 

Estratégias e recursos da aula

Aula 1  

 Ø  Prepare as mesas da sala de aula, forrando-as com jornal;

 Ø  Organize vela, fósforo, colheres velhas, facas sem corte, copinhos descartáveis para café (ou qualquer material que sirva de recipiente para receber a massa) e giz de cera quebrado - sujos e inutilizados;

Giz de cera - alunos do 5º ANO da ESEBA/UFU, 2010

Fonte e autoria: Soraia Lelis

Ø  Apresente o material e convide seus alunos a experimentarem a alquimia da reciclagem do giz de cera;

 Ø  Faça grupos de quatro alunos, de modo a facilitar a utilização do material;

 Ø  Mostre aos alunos como se faz:

*escolha das cores desejadas e corte dos gizes em pedaços pequenos;

 *aquecimento da colher na vela;

 *colocação do pedaço de giz para derretimento;

Processo alquímico do giz mágico - alunos do 5º ANO da ESEBA/UFU, 2010

Fonte e autoria: Soraia Lelis

*transferência do giz derretido em forma de calda para o recipiente (copinho descartável);

Processo alquímico do giz mágico - alunos do 5º ANO da ESEBA/UFU, 2010

 Fonte e autoria: Soraia Lelis

Processo alquímico do giz mágico - alunos do 5º ANO da ESEBA/UFU, 2010

 Fonte e autoria: Soraia Lelis

*e assim sucessivamente até o uso das cores e alcance do tamanho/espessura desejados.

Processo alquímico do giz mágico - alunos do Curso de Pós-Graduação Arte e Educação: As diferentes Linguagens da FCU - Faculdade Católica de Uberlândia/2006

 Fonte e autoria: Soraia Lelis

Ø  À medida que os alunos concluam a construção do seu Giz Mágico, solicite a eles que coloquem para secar em local seguro.  

     

Aula 2  

 Ø  Solicite aos alunos para que cada um pegue o seu Giz Mágico na prateleira;

Ø  Mostre a eles como se desenforma o Giz Mágico (com estilete ou tesoura);

Ø  Destaque as características de cada giz construído: cilíndrico, multicor, pequeno... (deixe que os alunos ressaltem tais características);

  

Processo alquímico do giz mágico - alunos do 5º ANO da ESEBA/UFU, 2010

 Fonte e autoria: Soraia Lelis

 

Processo alquímico do giz mágico - alunos do Curso de Pós-Graduação Arte e Educação: As diferentes Linguagens da FCU - Faculdade Católica de Uberlândia/2006

Fonte e autoria: Soraia Lelis

Ø  Distribua papel canson A4 para todos;

 Ø  Proponha experimentos como o novo recurso plástico construído.

Composição plástica com giz mágico sobre papel canson A4 - alunos do 5º ANO da ESEBA/UFU, 2010

Fonte e autoria: Soraia Lelis

  

Composição plástica com giz mágico sobre papel canson A4 - alunos do 5º ANO da ESEBA/UFU, 2010

Fonte e autoria: Soraia Lelis

Composição plástica com giz mágico sobre papel canson A4 - alunos do Curso de Pós-Graduação Arte e Educação: As diferentes Linguagens da FCU - Faculdade Católica de Uberlândia/2006

 Fonte e autoria: Soraia Lelis

 

Composição plástica com giz mágico sobre papel canson A4 - alunos do 5º ANO da ESEBA/UFU, 2010

 Fonte e autoria: Soraia Lelis

  

Composição plástica com giz mágico sobre papel canson A4 - alunos do Curso de Pós-Graduação Arte e Educação: As diferentes Linguagens da FCU - Faculdade Católica de Uberlândia/2006

Fonte e autoria: Soraia Lelis

 

Composição plástica com giz mágico sobre papel canson A4 - alunos do Curso de Pós-Graduação Arte e Educação: As diferentes Linguagens da FCU - Faculdade Católica de Uberlândia/2006

Fonte e autoria: Soraia Lelis

Aula 3

 Ø  Trabalhe com seus alunos os conceitos de Reciclagem e Reutilização. Sugestão: RECICLAGEM  x  REUTILIZAÇÃO

 A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração. O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização. O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel. O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes. Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia. Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características. A palavra reciclagem difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo). Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose. Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.  

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem    

O QUE É RECICLAGEM?

Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. É o resultado de uma série de atividades pelas quais materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de novos produtos.   Reciclagem é um termo originalmente utilizado para indicar o reaproveitamento (ou a reutilização) de um polímero no mesmo processo em que, por alguma razão foi rejeitado.   O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo já venha sendo utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.  

 http://www.compam.com.br/oquereciclagem.htm   

  • Promova a interação dos alunos com objetos reciclados, trazendo para a sala de aula materiais para conhecimento e reflexão;
  • Sugestão para o professor: (Aulas de minha autoria no Portal do Professor)
  • Aula PAPEL RECICLADO - VAMOS FAZER PAPEL?
  • Aula CASULOS URBANOS (aproveitamento de garrafas pet como suporte para pintura)
  • Aula  PINTURA DE PAISAGENS URBANAS EM GARRAFAS PET                                

*Retome os gizes fabricados pelos alunos, disponibilize canetão hidrográfico e papel jornal, craft ou manilha e solicite a construção/elaboração de cartazes com enfoque na reutilização de materiais de forma a despertar na comunidade escolar a atenção para a importância da reciclagem e as possibilidades no ambiente escolar;

*Convide os alunos a exporem durante o recreio, os cartazes e os gizes fabricados,  buscando a interação com a comunidade escolar e assumindo uma postura autoral dos objetos expostos com a devida explicação/apresentação aos visitantes;

*Os alunos poderão disponibilizar papéis variados e convidar os visitantes a usarem/experimentarem o novo recurso plástico descoberto, deixando o registro de suas impressões sobre o trabalho apresentado/exposto.

Recursos Complementares

ALQUIMIA - sf (ár al-kîmiyâ, do gr khymeía, mistura de líquidos) 1 Química da Idade Média. 2 Arte que procurava descobrir a pedra filosofal, com que transformariam em ouro outras substâncias. Disponível em: <http://www.hostdime.com.br/dicionario/alquimia.html> Acesso em: Maio/2008.   

 Para saber mais sobre a nossa concepção de Avaliação em Arte, veja:

 LELIS, Soraia Cristina Cardoso Lelis. Poéticas Visuais em construção: o fazer artístico e a educação (do) sensível no contexto escolar. Dissertação de Mestrado, Instituto de Artes da UNICAMP: Campinas-SP, 2004.  Disponível em www.nupea.fafcs.ufu.br    

O Giz Mágico e o seu processo alquímico pode ser desenvolvido com faixas etárias a partir do 5º Ano do Ensino Fundamental, bem como com adultos da EJA e Ensino Superior, tendo-se em vista a multiplicidade da sua utilização/aplicação. Só não é recomendado para crianças, pela possibilidade de acidente/imprevisto no manuseio de fósforo e vela.

Avaliação

Observar se os alunos se interessaram pela reciclagem do giz de cera e pela produção do novo recurso plástico, verificando o percurso criativo  nas propostas artísticas desenvolvidas ao longo do processo e à luz do conteúdo em estudo -  Reciclagem e Desenho. Propor o feedback e a autoavaliação enquanto processo de construção de conhecimento em artes, de forma a promover a socialização e a apreciação das composições plásticas construídas e, concomitantemente, promover a nutrição estética e o enriquecimento do vocabulário/repertório artístico do grupo.

 

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