Nessa aula de natação temos como foco adaptação ao meio líquido. Nela os alunos poderão conhecer uma das modalidades mais praticadas entre os esportes aquáticos; oportunizar vivências em meio líquido; experimentar diversas sensações e aprender a controlar o corpo em diferentes posições dentro d’água (decúbito dorsal, ventral, de pé); perceber as diferenças na aplicação da força e na resistência oferecida pelo ar e pela água; acostumar-se a mudar a posição do corpo dentro d’água.

não há.

Espaços: Piscina.

Materiais: “Espaguetes”, pranchas.   

Atividade 1. Entrada na água. (35’)

Converse com as crianças para saber quem já está ambientado ao meio líquido, perguntando se alguém já sabe nadar, quem tem o hábito de frequentar piscinas, rios, praias, etc., pedindo que todas se sentem na beirada da piscina e peguem na água, molhem o corpo, sentem na beirada da piscina e batam as pernas.  

Atividade 2. Pegador na água. (25’)

O objetivo dessa brincadeira é fazer com que as crianças percebam as diferenças de força e velocidade da movimentação dentro d’água. Inicialmente, peça que se desloquem livremente pela piscina tentando andar e correr. Em seguida, organize um pega-pega de corrente, andando dentro da piscina. Durante o deslocamento, as crianças encontrarão diversas alternativas, além da caminhada, familiarizando-se com o ambiente. Perceba quem está mais ou menos familiarizado com o ambiente aquático para que possa oferecer desafios para o aprendizado de todos.   

Atividade 3. Tentando flutuar. (25’)

Entregue uma prancha ou um espaguete para cada criança. Deixe que elas se desloquem pela piscina sem os pés no chão.  Sugira a formação de figuras entre as crianças como círculos, triângulos, filas, etc. Outra atividade divertida e que ajuda as crianças a se acostumarem ao meio líquido é a corrida de espaguetes. Colocando-o entre as pernas, as crianças sentadas no meio do espaguete, faça a corrida instruindo as crianças a “andar” sem colocar os pés no chão, como se pedalassem. Para descansar, deixe que as crianças deitem com os espaguetes debaixo dos braços, passando por trás das costas.

Atividade 4. Respirando na água. (15’) 

Na beirada da piscina, com os alunos segurando na borda, peça que “soprem” a água com a cabeça imersa. O objetivo é fazer a maior quantidade de bolhas que conseguirem. Inicialmente, as crianças podem fazê-lo de pé, molhando somente o rosto. Em seguida, peça para que tentem fazer as bolhas com toda a cabeça debaixo d’água, mergulhando todo o corpo. Para as crianças que tiverem maiores dificuldades em colocar o rosto na água, uma alternativa é fazê-las respirar por meio de canudinhos. A brincadeira é divertida e ajuda as crianças a perderem o medo de colocar o rosto na água. Deixe que as crianças terminem a aula brincando na piscina.

Não há

A avaliação deve ser feita pelo professor durante toda a aula. Pode-se avaliar os alunos pelo envolvimento em cada uma das atividades, perguntando diretamente para a turma. É interessante que o professor sempre reúna os alunos em roda para que todos vejam uns aos outros. É importante conversar sobre as impressões da aula e de cada atividade, especificamente, perguntando sobre as dificuldades e facilidades em brincar na água com os pés no chão, com flutuadores, e sem flutuadores (quando for o caso). Também é importante conversar sobre as impressões em utilizar outro espaço – a piscina – nas aulas de EF. Perceber se os objetivos das aulas foram alcançados. O registro do aprendizado pode ser feito pelo próprio professor a partir dos relatos dos alunos.