23/11/2010
Charlene de Oliveira Rodrigues
Modalidade / Nível de Ensino | Componente Curricular | Tema |
---|---|---|
Ensino Médio | Educação Física | Jogos: Projetos de formação dos alunos |
Ensino Fundamental Final | Educação Física | Atitudes, conceitos e procedimentos: conhecimentos sobre o corpo |
Ensino Fundamental Inicial | Educação Física | Conhecimentos sobre o corpo |
Desenvolver coordenação motora fina.
Não é necessário trabalhar nenhum conhecimento prévio.
Professor, ao se falar em coordenação motora fina para crianças incluídas, leva-se em consideração todo o trabalho da vida até o encontro desta na sala de aula. As variações de desenvolvimento serão imensas e, devido a esta grande variação, peço que comente e opine sobre a aula para aperfeiçoamento e melhoria da mesma.
Professor, reúna a turma em forma de círculo dentro da sala, ou do ginásio ou de algum lugar que seja abrigado de ventos que possam dispersar o material. Converse com a turma à respeito da melhoria das destrezas manuais e a importância disto para o dia a dia. Faça um paralelo levando em consideração o cotidiano destas crianças. Dar exemplos do cotidiano. Por exemplo: a pessoa que trabalha com as mãos tem em seu corpo as mãos mais forte. O jogador de futebol, por trabalhar mais com as pernas, tende tê-las mais fortes. O jogador de basquete, por sua vez, de tanto utilizar o punho nos lançamentos tende ter maior força no antebraço e punho.
Os alunos podem se confundir com a comparação de maior ou menor força comparando duas pessoas, o que está errado. Cada comparação feita acima foi de membros da mesma pessoa. Não tem como comparar a força dos braços de um tenista com a força das pernas de um jogador de futebol. Focar o objetivo.
Fornecer imagem do tenista Guga, no link (1) e do Ronaldo no link (2)
Depois da breve discussão, inicia-se a atividade agora de cortar. Previamente o professor trará impresso de casa ou arranjará figuras que tenham molduras. Pode-se também com régua e caneta, fazer a moldura em qualquer papel ou revista. A primeira parte da brincadeira consiste em cortar em cima da linha desta moldura. Quanto menos sair de cima, melhor é a coordenação motora. A segunda parte desta primeira atividade será de labirintos. Comece com uma caneta percorrendo as distâncias sem tocar nas paredes do labirinto. Logo depois, dificulte a brincadeira usando ao invés de caneta, a tesoura.
Professor, se o acesso à internet for fácil, os alunos serão conduzidos ao laboratório de informática para realizarem a seguinte atividade que é bem interessante:
http://bobagento.com/jogo-do-labirinto/
Para os alunos se envolverem na aula permita agora o mesmo aprendizado, só que com bolas. Desenhe linhas no pátio da escola, em formato de labirinto ou faça "canaletas" utilizando fita crepe ou fita durex colorida. Comece com canaletas maiores para utilizar uma bola de basquete e vá gradativamente diminuindo até chegar em uma bola de tênis, ou, dependendo da destreza, pode-se chegar até uma bola de gude!
Uma segunda variação da atividade é, de dois em dois, os alunos passarem a bola de uma mão para outra e depois para o colega que estará do lado, com a mesma marcha.
É muito importante que os estudantes entendam que a brincadeira não consiste em passar a bola de mão em mão, mas andar no mesmo ritmo que o parceiro, mantendo a atenção aos movimentos. Assim os alunos terão a chance de vivenciar outros ritmos e adaptações na sala de aula, seja na educação inclusiva ou não.
Agora passaremos para uma atividade mais complexa, treinaremos mais que a coordenação simplesmente, mas também a força e a percepção de deslocamento. Faça com fita crepe ou com durex colorida, duas linhas, no pátio da escola. Os alunos serão dispostos em fileiras, divididos de forma aleatória. Uma fileira será colocada em cima da linha lateral esquerda e a outra será colocada em cima da linha lateral direita, de forma que os alunos fiquem de frente uns para os outros. A mesma brincadeira será feita, só que agora a bola ao invés de ser passada de mão para mão, será rolada de um ponto a outro, de um aluno ao outro na outra fileira.A princípio, apenas um aluno joga para o outro que escolherá um terceiro, que depois escolherá um quarto e assim por diante. No meio disto, é colocada mais uma bola, de qualquer tamanho, e depois mais outra até que seja impossível elas não se tocarem no meio do trajeto entre um aluno e outro.
http://abcdainclusao.blogspot.com/2008/01/idias-para-desenvolver-coordenao-motora.html
http://www.portalis.co.pt/coordenacao-motora-fina/
http://www.escolaka-tatau.com.br/projeto.htm#7
http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/2009/02/exercicos-de-coordenacao-motora-fina.html
http://www.educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/desenvolvendo-coordenacao-motora.htm
Será desenvolvida de acordo com a participação e o interesse dos alunos nas atividades propostas uma vez que estamos tratando de uma aula inclusiva e abordamos a avaliação como um processo formativo aqui utilizada na perspectiva de ampliar cada vez mais a coordenação motora fina dos alunos.
DICA: Professor, faça um risco em formato de X no chão e solicite aos alunos que com bolas do mesmo tamanho se posicionem nas "pontas" da letra, para após um sinal tentarem encontrar os colegas no centro desta letra. O grau de dificuldade dos alunos obedecerá o tamanho da bola. Quanto maior, mais fácil. Essa é uma excelente oportunidade para trabalharmos a inclusão com os nossos alunos se partirmos da inclusão das difenças e auxiliarmos na construção das superações de novos desafios de acordo com cada uma das atividades sugeridas. Aproveite cada uma das atividades e mostre aos seus educandos o quanto são capazes!
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